Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

31/01/2008

Aprofundando a frase de Einstein
Einstein disse: a ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega. Bem, não vou colocar entre aspas porque Einstein não falava português.

Esta frase expressa uma verdade, mas ela não vai fundo. Tem que ir fundo. A frase fica melhor assim: a ciência sem a religião é um psicopata carniceiro que não ousaria matar todos os humanos só para estudar o que acontece com a Terra sem a presença humana. Os médicos nazistas eram todos cientistas. A religião sem a ciência transforma truques em milagres e passa a dominar pelo medo.

Enfim, é preciso conciliar religião e ciência. Uma controlando e limitando a outra. Quando a religião exceder, a ciência segura. Quando a ciência avançar o sinal, a religião segura.

"Sem a religião a ciência nos mata. E sem a ciência a religião nos escraviza." Leonildo Correa

O bloqueio da Maçonaria
Eu sou um crítico ferrenho de certas práticas da Maçonaria. Não faço parte dessa ordem, possivelmente, por causa das minhas críticas. E, mesmo não fazendo parte, eu acesso o conhecimento que eles possuem por vias transversais.

Certamente, o meu interesse era participar dessa Ordem, pois muitas das minhas idéias se alinham com o que eles pregam. Entretanto, é válido frisar, há uma grande distância entre o que se prega e aquilo que se pratica. E isto se aplica como uma luva a certos maçons.

Inclusive, eu já fui impedido, por um maçom, de usar uma biblioteca pública, enquanto estava no Amazonas, em 2003. Biblioteca da Universidade do Estado do AMazonas (UEA) de Tabatinga. O Maçom que me impediu era diretor das Unidades desta Universidade naquela localidade. E se chamava Narciso Picanço.

Será que os bloqueios aos projetos que estou fazendo agora também está sendo promovida por eles. Seria mais um dos bloqueios criativos dos maçons ? A OSCIP da ONG não saí... As empresas não entregam os orçamentos... Alguns professores da USP estão segurando os projetos na burocracia universitária... A confirmação desse bloqueio pode revelar um mal que caminha entre nós e acessa as nossas casas e as nossas vidas sem que percebamos...

Acho que esta História vale a pena ser investigada. O mal tem muitas faces e pode-se adoçar o próprio diabo com práticas de devoção, solidariedade e fraternidade...
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Ser Maçom e Estar Maçom
Autor: omitido para evitar perseguições.
VENERABILÍSSIMO MESTRE, RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS PRIMEIRO E SEGUNDO VIGILANTES, QUE SÃO AS LUZES MÓVEIS QUE SUSTENTAM ESTE AUGUSTO TEMPLO DE SALOMÃO, RESPEITÁVEIS AUTORIDADES QUE ENRIQUECEM O ORIENTE, ESTIMADOS E RESPEITABILÍSSIMOS IRMÃOS,

Gostaria de agradecer o convite por parte do venerabilíssimo mestre, para fazer uso da palavra nesta sessão. Esse auspicioso fato gera, para mim, duplo sentimento, pois me sinto sobremaneira honrado, e, ao mesmo tempo, por demais preocupado, diante da plêiade de veneráveis irmãos presentes.

Inicialmente, quero confessar ao venerabilíssimo mestre, às respeitáveis autoridades que ornam o Oriente deste augusto templo, e aos estimados e respeitabilíssimos irmãos presentes a esta sessão, a minha confissão de fé nos postulados da maçonaria e o respeito às autoridades legalmente constituídas, como embasamento e sustentáculos de minha crença nos princípios que me ensinaram, os quais procuro cultuar, obedecer e transmitir aos mais novos.

É possível, que no curso de minha fala, venha abordar problemas internos de nossa sublime ordem, que existem por obra e graça da conduta de alguns irmãos, e que precisam, de alguma forma, ser resolvidos.

Se isso ocorrer, antecipo, com todas as forças de meus sentimentos, minhas desculpas, deixando claro que não se trata, absolutamente, de nada existente no plano do relacionamento pessoal, reafirmando que seria única e exclusivamente, para justificar a minha passagem, não apenas pelos templos que tenho freqüentado, mas, principalmente, pela obediência ao cerimonial de nossa iniciação.

O tema sobre o qual vou discorrer, “ser maçom e estar maçom”, é, ao mesmo tempo, de fácil exposição, como, também, de expressiva complexidade, gerando, sem dúvida, preocupação.

Deixando de declinar o nome da loja e dos irmãos, tenho conhecimento de um acontecimento real e verdadeiro, em que o candidato foi regularmente sindicado, foi iniciado, elevado e exaltado, satisfazendo a todas as exigências, freqüência, metais, visitas e trabalhos. Passado algum tempo de sua exaltação, abordou um irmão do quadro, indagando que já estava participando da loja há mais de três anos. Já era mestre, e, no entanto, ninguém falava na sua parte. Que parte? Perguntou o irmão. Ora, disse ele, eu sei que a maçonaria é rica e ajuda os irmãos, e eu quero saber quando vou recebeu a minha parte. O irmão, atônito, procurou explicar o que era a maçonaria, e o interesseiro nunca mais voltou à loja.

Esse irmão era maçom ou simplesmente estava maçom, esperando a oportunidade para se locupletar, para tirar proveito da maçonaria, da loja ou dos irmãos?

Muito a propósito, meus irmãos, e fica, aqui, registrado o alerta, existe nas ruas de São Paulo uma pessoa, que ao passar por um possível maçom, diz: “tudo justo e perfeito”?. Alguns irmãos já foram abordados. Alega ser do interior e pede ajuda financeira. Quando o irmão abordado faz o telhamento, ele acompanha com sinais e toques até o grau de mestre. Aprofundando-se na identificação, entretanto, ao atingir o grau de companheiro, ele foge repentinamente.

Quantos participam do universo da nossa sublime ordem, e, por certo, os irmãos presentes conhecem ou conheceram, aqueles que estão ou estavam maçons, a espera, simplesmente, de uma oportunidade para tirar proveito, para se locupletar da maçonaria ou dos irmãos?

Eis, meus irmãos, a importância da sindicância e a grande responsabilidade de cada sindicante ao entrevistar um candidato. Em minha caminhada maçônica, de quase três décadas, já ouvi dizer que candidatos foram entrevistados por telefone, estando em outro oriente, e que candidatos foram entrevistados por apenas um dos três sindicantes, limitando-se os dois outros a copiarem os dados colhidos.

Não basta, para ser maçom, ser sindicado, iniciado, elevado ou exaltado. Nem os graus recebidos pelo irmão, de aprendiz, de companheiro ou de mestre, e nem o avental e o colar, fazem de um irmão um maçom.

É necessário muito mais!

Já foi dito que “não é a púrpura e o arminho que fazem o juiz. É a integridade, é o saber. É o amor à virtude, o zelo da justiça.” Assim, também, pode-se dizer, que não é o avental, nem o colar e nem o grau que fazem o maçom. É a sua conduta, o seu caráter, o seu procedimento dentro e fora do templo. É a exteriorização das luzes que emanam do seu templo interior.

A constituição do grande oriente do Brasil, em seu artigo 1º, ao tratar dos princípios gerais da maçonaria, apresenta dez incisos, como postulados da conduta do maçom, dentre os quais, peço vênia para mencionar os de número iii e vi, que estabelecem, respectivamente:

“III – proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um”;

“VI – considera irmãos todos os maçons, quaisquer que sejam suas raças, nacionalidades, convicções ou crenças.” Mas não é só!

Quando de nossa iniciação, no curso das viagens, explica o irmão orador: “se desejais tornar-vos um verdadeiro maçom, deveis primeiro morrer para o vício, para os erros, para os preconceitos vulgares e nascer de novo para a virtude, para a honra e para a sabedoria.”

Façamos uma auto-indagação. Perguntemos a nós mesmos, se conseguimos alcançar essa meta, ou seja, se conseguimos morrer para o vício, para os erros e para os preconceitos vulgares, e se nascemos de novo, para a virtude, para a honra e para a sabedoria.

Se a minha resposta. Se a sua resposta, se a nossa resposta for afirmativa, com certeza, somos maçons. Se, entretanto, duvidosa ou negativa for a resposta, certamente, não somos maçons, mas estamos maçons.

Mais adiante, o irmão orador explica ao iniciando os deveres do maçom, dizendo: “o segundo dos vossos deveres e o que faz que a maçonaria seja o mais sagrado dos bens, além de ser a mais nobre e a mais respeitável das instituições, é o de vencer as paixões ignóbeis, que desonram o homem e o tornam desgraçado; praticar, continuamente, a beneficência, socorrer os seus irmãos, prevenir as suas necessidades, minorar os seus infortúnios, assisti-los com os seus conselhos e as suas luzes. Toda ocasião que ele perde de ser útil é uma infidelidade; todo socorro que recusa é um perjúrio; ...”

Para aprovarmos o ingresso de um candidato aos nossos sublimes mistérios, exigimos que seja livre e de bons costumes, e é o que afirma o irmão experto, ao apresentá-lo ao templo, para receber a luz.

Ser maçom, meus irmãos, é cumprir o sagrado compromisso assumido por ocasião de nossa iniciação. É investir tempo, sentimento, dedicação sem limites, na construção do nosso templo interior. É perquirir e buscar o aprimoramento de nosso caráter, de modo a nos posicionarmos perante a sociedade, como homens diferenciados, e sejamos reconhecidos como homens livres das pressões maléficas, de conduta ilibada e de bons princípios e costumes salutares.

Chegou às minhas mãos, há alguns anos, um trecho extraído do discurso proferido pelo grande orador, por ocasião da inauguração do templo da grande loja de Valparaiso, Chile, em 30 de novembro de 1872, quando disse o irmão, com rara felicidade: “a profissão do maçom é a mais difícil de ser exercida, porque toda ela é praticar virtudes, vencer dificuldades, semear o bem nas terras do porvir e tornar a semear o bem que se colhe.

Trabalhemos, eduquemos, cultivemos com solicitude e esmero as inteligências e os corações; exerçamos nossa profissão iniciando as novas gerações, realizando o progresso nas que hoje existem; e ao pisar estes umbrais do templo, ao inclinar nossas frontes ante a grandeza dos nossos símbolos, possamos estender os braços, louvar nossa missão e exaltar com o lábio agradecido, nossas doutrinas e nossas convicções ao supremo criador dos mundos.”

O maçom deve estar sempre alerta e vigilante, atento para não ser surpreendido pelo envolvimento de suas próprias imperfeições intrínsecas, porque, como ser humano, não está livre nem isento da falibilidade, do orgulho e da vaidade.

Mazzini, filósofo da unificação do povo italiano, grande maçom, considerado o apóstolo dos humildes, quando lutava pela reivindicação dos trabalhadores, seus compatriotas, procurava orientar o povo, ensinando e advertindo que a única maneira que os homens têm para fazer vitoriosos os seus direitos, é ter perfeita compreensão do cumprimento de seus deveres para com deus, para com a humanidade e para consigo mesmo.

Nesse mesmo sentido, devemos lembrar o presidente Kennedy, tão cedo e tão drasticamente tragado pela força do mal que impera e campeia no mundo profano, quando falou, certa vez, para os jovens soldados americanos, em que exortava, em outras palavras, que o importante não era saber o que a nação poderia oferecê-los, mas, sim, o que eles poderiam oferecer para a nação.

Parafraseando, meus irmãos, esse saudoso mártir, podemos, igualmente, exortar, que não basta perquirirmos o que a maçonaria pode fazer por nós, mas sim, reafirmar a indagação, perguntando o que nós podemos fazer pela maçonaria.

Para sermos maçons, devemos procurar, com todas forças que o grande arquiteto do universo nos concede, observar, cumprir e obedecer o decálogo da maçonaria, que me foi passado, na loja Roma, por ocasião de minha iniciação, no dia 11 de dezembro de 1976, que peço permissão para apresentá-lo, pois, certamente, os irmãos mais novos dele não tenham tido conhecimento, e aos antigos, uma oportunidade de recordá-lo:

1. “deus é a sabedoria eterna, onipotente e imutável: suprema inteligência e inextinguível amor. Deves o adorar, reverenciar e amar. Praticando as virtudes, muito o honrarás.

2. Tua religião consiste em fazer o bem, por ser um prazer para ti, e não unicamente, um dever. Constitui-te um amigo do homem sábio e obedece seus preceitos. Tua alma é imortal. Nada farás que a degrade.

3. Combaterás incessantemente o vício. Não farás a outrem o que não quiseres que te façam. Deverás ser submisso ao teu destino e conservar vivo o fogo da sabedoria.

4. Honrarás teus pais. Respeitarás e tributarás homenagens aos anciãos. Instruirás os jovens.

5. Sustentarás tua mulher e filhos. Amarás tua pátria e obedecerás suas leis.

6. Teu amigo será para ti tua própria imagem. O infortúnio não te afastará de seu lado e farás por sua memória o que farias por ele em vida.

7. Evitarás e fugirás de amigos falsos, assim como, quando possível, os excessos. Temerás ser a causa duma mancha em tua memória.

8. Não permitirás que as paixões te dominem. Serás indulgente com o erro.

9. Ouvirás muito, falarás pouco e obrarás bem. Olvidarás as injúrias. Darás o bem em troca do mal. Não abusarás de tua força ou superioridade.

10. Estudarás o conhecimento dos homens. Buscarás sempre a virtude. Serás justo. Evitarás a ociosidade.”
O comparecimento dos irmãos às sessões de sua loja, com efetiva participação nos trabalhos desenvolvidos é indispensável. O irmão deve contribuir diretamente com sua ação, para que o venerável mestre, juntamente com sua administração, possa conduzir a loja de modo dinâmico e empreendedor, num ambiente de harmonia e fraternidade, para que os irmãos do quadro tenham satisfação e alegria em comparecer às sessões, fazendo lembrar as palavras do salmista, quando disse: “alegrei-me quando me disseram vamos à casa do senhor”.
Não é certo que o irmão faltoso, por cerca de dois ou três meses, ao chegar à loja, em vez de procurar por uma visão paronâmica dos trabalhos e dos irmãos do quadro, pergunte apenas ao irmão tesoureiro: quanto devo? Ou qual é o meu débito? Tais indagações, poderiam gerar uma resposta, em forma de pergunta, qual débito meu irmão, débito para com a loja, com os irmãos ou com a maçonaria?
Não basta a contribuição material. Estar em dia com o irmão chancelar e com o irmão tesoureiro, pouco significa, porque decorre unicamente, de uma pequena parte do conjunto das obrigações assumidas. “sois maçom? A resposta não pode ser: “meus irmãos como contribuinte me reconhecem”.
Nosso irmão Gióia júnior, numa de suas campanhas, distribuiu um soneto de sua autoria, intitulado “ser maçom”, que diz:

“Ser maçom é querer tudo puro e correto,
É ter limpos os pés e ter limpas as mãos,
É querer habitar entre muitos irmãos
E louvar o poder do supremo arquiteto.

Ser maçom é ser bom e generoso e reto
E os enfermos buscar para torná-los sãos
E os pobres procurar para dar-lhes o teto, e os órfãos socorrer – e amparar os anciãos.

Ser maçom é ser forte e enfrentar a procela, é amar a existência e fazê-la mais bela,
É buscar a justiça, a igualdade, o direito.

Afinal, ser maçom é buscar a verdade,
Ser maçom é lutar em prol da liberdade,
Ser maçom é querer tudo justo e perfeito!.”

Registra o livro da lei, que Jeová destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra, em conseqüência da extrema perversidade do seu povo. Registra, também, que o patriarca Abraão procurou interceder em favor dos moradores de Sodoma, perguntando, se ali houvesse cinqüenta justos, ainda, assim, a cidade seria destruída? Se achar cinqüenta justos, não a destruirei, disse o senhor. Insistindo, perguntou o patriarca, se somente quarenta e cinco justos forem encontrados? Não a destruirei, foi a resposta. E se apenas quarenta? Também não a destruírem. Se forem encontrados apenas trinta? Pouparei a cidade. Se ali forem encontrados apenas vinte?, insistia o patriarca. Não a destruirei, por amor aos vinte. Finalmente, Abraão faz a última pergunta, e se forem encontrados somente dez justos? A resposta de Jeová foi a mesma: não destruirei a cidade, se encontrar apenas dez justos.

E nem mesmo dez justos foram encontrados naquela cidade, que acabou por ser destruída.

Elevemos, pois, caríssimos irmãos, os nossos pensamentos ao Sup\ Arq\ do Universo, e senhor dos mundos, ele, que é onipresente, onisciente e onipotente, em preces ungidas de fé, para que a cadeia da fraternidade una os nossos corações, os nossos sentimentos e os nossos ideais e assim possamos alcançar o objetivo visado, para maior grandeza de nossa sublime e sempre gloriosa instituição, e que, num diálogo, como aquele acima mencionado, possa o grande arquiteto encontrar na maçonaria, número inferior a dez, não de maçons, mas de antimaçons.

Sejamos maçons, obreiros livres e de bons costumes, cada um, com o coração limpo e puro, e todos irmanados nos princípios basilares de liberdade, igualdade e fraternidade.

E assim, somente assim, seremos maçons e não estaremos maçons!

Muito obrigado.

Salve a maçonaria !

Mistérios do novo livro do polêmico Dan Brown
Bloqueio criativo o impede de concluir obra sobre a maçonaria
Ele escreveu O Código Da Vinci, que se tornou um dos maiores best-sellers da história. Como bis, Dan Brown está oferecendo um novo mistério literário, mas não o que seus fãs esperavam - que raios aconteceu com seu próximo livro? Quase cinco anos se passaram desde que o relato épico de Brown sobre segredos e artimanhas no Vaticano alcançou o topo da lista de best-sellers em todo o mundo, rendendo a seu autor estimados 125 milhões de libras (U$ 248 milhões).

Conversas sobre uma continuação começaram a surgir em 2004, quando a editora americana de Brown insinuou que um novo livro apareceria no ano seguinte. Desde então, Brown tem revelado que está trabalhando numa história sobre a influência da maçonaria em Washington D.C. em meados do século 19.

Robert Langdon, o aventureiro-erudito que foi interpretado por Tom Hanks no filme O Código da Vinci de 2006 deve retornar no novo romance que recebeu o título provisório de The Solomon Key (A Chave de Salomão). 'Pela primeira vez, Langdon se verá envolvido num mistério em solo americano', escreveu Brown em seu site no ano passado. Desde então, o silêncio foi quase total da parte de Brown, seu agente e seus editores sobre quando o livro poderia sair. 'Ele ainda não está programado', confirmou Alison Barrow da Transworld, a editora britânica de Brown. A editora americana de Brown, Doubleday, provocou uma nova onda de especulações na semana passada ao sugerir que Brown tinha 'uma data de lançamento muito precisa' em mente.

'Quando o livro for publicado, os leitores saberão o porquê', declarou Stephen Rubin, da Doubleday, ao The Wall Street Journal. A espera está sendo longa e frustrante para um livro que muitos editores dos dois lados do Atlântico esperam que preencha o vazio deixado por J.K. Rowling e o fim da série Harry Potter. Brown foi o escritor mais bem-sucedido na Grã-Bretanha em 2006, onde as receitas do Código e de três livros anteriores renderam 11,5 milhões de libras (U$ 23 milhões), segundo a Nielsen BookScan. Contudo, o inevitável desaquecimento das vendas de um livro com pelo menos 80 milhões de exemplares impressos reduziu a receita britânica de Brown no ano passado a 1,3 milhão de libras (U$ 2,5 milhões).

A falta de um sucessor para o que os editores chamaram de Da Vinci Lode ('Veio Da Vinci') provocou especulações de que Brown estaria sofrendo de bloqueio criativo ou teria encontrado problemas em sua pesquisa da maçonaria. 'Há exemplos famosos de autores que tiveram problemas com a continuação de um sucesso', observou John Sutherland, professor de literatura inglesa moderna no University College London e crítico do Sunday Times. Sutherland citou Margaret Mitchell, que não publicou mais nada após escrever ...E o Vento Levou, e J.D. Salinger, que após O Apanhador no Campo de Centeio produziu alguns contos e mais nada após 1965. Thomas Harris, autor dos romances policiais sobre Hannibal Lecter, precisou de 11 anos para produzir uma continuação para O Silêncio dos Inocentes.

Tem havido visões esporádicas de Brown realizando pesquisa sobre maçonaria e especulações na web de que ele está planejando fazer com os maçons o que O Código Da Vinci fez com a Opus Dei, a seita secreta do Vaticano. Akram Elias, grão-mestre da loja maçônica de Washington, disse em 2007 que Brown teve um contato com eles. 'Depois sumiu. Estamos esperando pelo seu livro, mas ninguém sabe o que ele vai dizer.' Na semana passada, Barrow insistiu em dizer que 'não era incomum' um autor ser lento no lançamento de um livro. Ela observou que Brown tivera muitas distrações, incluindo o caso judicial de plágio que ele venceu na Grã-Bretanha em 2006. Ela também esteve envolvido no filme do Código e numa versão cinematográfica a sair de Angels and Demons (Anjos e Demônios), um livro anterior.

'No que nos diz respeito, ele está trabalhando numa continuação e ela será publicada e nós a publicaremos', disse Barrow. 'Nunca há uma cláusula da editora estipulando que o romancista tem de entregar num certo tempo.' Circulam especulações de que a data-chave para o novo livro de Brown possa ser 4 de julho. Além de ser o feriado do dia da independência nacional dos EUA, foi em 4 de julho de 1848 que um grupo de maçons - entre eles o presidente George Washington - lançou a pedra fundamental do Monumento de Washington, o obelisco de 166,5 metros de altura que se ergue diante do edifício do Lincoln Memorial, do outro lado da rua da Casa Branca.

Brown disse numa petição legal em sua defesa da acusação de plágio que considerava escrever 'muito parecido com tocar um instrumento musical; requer prática constante e aperfeiçoamento da habilidade'. Pessoas do meio editorial conjecturaram na semana passada que ele pode estar obcecado para evitar os erros factuais que foram descobertos em O Código Da Vinci, ou que pode ter ficado embrenhado num esforço inútil para evitar uma crítica generalizada de que ele não é um escritor muito bom. 'Ou talvez o Vaticano possa ter enviado um esquadrão da morte', observou Sutherland.

TRADUÇÃO DE CELSO MAURO PACIORNIK
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A questão da responsabilidade maçônica
A questão da responsabilidade maçônica não pode ser tratada de modo simplista e sem base no fundamento filosófico.

Para entender melhor a questão vamos deixar as especulações de lado, procedendo a uma análise daquilo que constitui o visível: o corporativismo maçônico.

O corporativismo maçônico é algo real e notório, ainda que isto não esteja explicitado na legislação maçônica; portanto em nada adianta dissimular a questão na tentativa de minimizá-la. Um outro dia alguém disse que é perfeitamente possível conhecer a árvore através de seus frutos, em resposta a um maçom pouco preparado para combater o anti-maçonismo, e que dizia ser impossível conhecer a maçonaria sem ser maçom. E num trocadilho bem humorado argumentou-se que não era necessário se tornar uma maçã para conhecer a macieira.

Argumentar que o corporativismo é algo generalizado é algo válido, mas não invalida a existência do corporativismo maçônico, apenas destaca o fato de este não ser uma exclusividade da maçonaria, mas meu pai sempre dizia que o erro de um não justifica o erro de outro.

Pode-se também argumentar que a questão cai sob o manto das responsabilidades individuais, e que o corporativismo maçônico é uma prática comum apenas entre maçons que são 'bons amigos'. Mas será essa uma boa base de argumentação para eximir a maçonaria das responsabilidades dos atos cometidos pelos maçons?

Vejamos a mesma questão sob a luz da filosofia da Grécia antiga, analisando a morte de Epitímio de Farsália evocada por Plutarco: com efeito, em virtude de alguém, no pentatlo, ter atingido, sem querer, com um dardo, Epitímio de Farsália e o ter morto, Péricles consagrou um dia inteiro a interrogar-se se era, de acordo com a argumentação mais correta, o dardo, ou antes aquele que o lançara, ou os organismos dos Jogos, que haveria que considerar como causas do drama.

Três causas da morte de Epitímio podem ser invocadas, e igualmente legítimas segundo o ponto de vista adotado: para o médico, foi o dardo que causou a morte; para o juiz, foi quem o lançou; para a autoridade política, foi o organizador dos Jogos.

A lição deste fragmento mostra claramente que não importa a perspectiva que se adote, pois qualquer que seja o ângulo de visão, o dano causado por um maçom enquanto membro da maçonaria, não pode ser considerado como um ato isolado e completamente separado, quando este só é possível, como no caso do corporativismo maçônico, pela associação ao organismo maçônico.

Aegis

Um diálogo do futuro
Pessoa - Alô.. Alôoooo....
Clone - Stemagen Corp, boa tarde !!! Qual é o seu pedido ?
Pessoa - Gostaria de encomendar 4 clones...
Clone - Qual série ?
Pessoa - Série modelos de passarela...
Clone - Tem alguma preferência ?
Pessoa - 2 Gisele Bundchen e 2 Ana Hickmann. Ambas com 20 anos.
Clone - Qual endereço para entrega ?
Pessoa - Alameda, bla, bla, bla...
Clone - Transferência bancária ou Cartão ?
Pessoa - Cartão.

Clonagem humana e escravidão
Cientistas norte-americanos anunciaram em 17/01/2008 (notícia aqui) terem produzido embriões que eram clones de dois homens. O trabalho foi publicado na revista "Stem Cells. E, o fato mais interessante da notícia e que passou despercebido para a maioria, é que Samuel Wood, co-autor do estudo, é executivo-chefe da Stemagen Corp, de La Jolla, na Califórnia.

Muita gente criticou a notícia sem apresentar argumentos fortes. Afinal, estão pesquisando a clonagem e clonaram os embriões para descobrir a cura para doenças graves. Logo, de um lado a clonagem e de outro as tais doenças graves. Resultado: um cenário difícil de argumentar e compor.

A minha visão disso é clara, claríssima. É mentira. É tudo mentira. A clonagem dos tais embriões não são para pesquisas médicas. As pesquisas médicas é a neblina que cobre as reais intenções do mal. As tais doenças graves que podem ser curadas com as células-tronco são desculpas, dissimulações, para se realizar pesquisas que produzam clones humanos. Isto fica evidente quando se observa que existem outros meios para realizar estas pesquisas, sem utilizar embriões ou criar clones.

Mas por que querem os clones ? Se olharmos para a notícia veremos uma empresa por trás dela. Vemos uma corporação. Esta corporação não está interessada na cura de doenças graves. Está interessada na produção dos clones. Está interessada em dominar a tecnologia que produz clones humanos.

A segunda pergunta por que ? Depois que dominar a tecnologia dos clones, a corporação, certamente, irá patentear a tecnologia e irá alegar que não são pessoas, não são seres humanos, são clones. Vão utilizar o mesmo argumento que usaram para dizer que as bactérias que comiam petróleo não eram seres vivos, logo, podiam ser patenteadas. E foram patenteadas pela Shell. (Mais sobre isto no documentário The Corporation). O caso das bactérias é o precendente que precisam para patentear a tecnologia que produz clones, assim como os clones produzidos.

Isto abrirá, inegavelmente, uma nova era de violações de Direitos Humanos, escravidão e opressão sobre a face da Terra. O mal tem diversos truques e métodos de ação. E este é mais um deles. Vão utilizar a idéia de que aquilo que não é junção de um óvulo com um espermatozóide não é humano. Logo, os clones não são humanos. São coisas. Logo, podem ser produzidos em série e escravizados.

É este o negócio que a corporação quer dominar com a tecnologia dos clones. Produção em série de seres humanos para trabalho escravo e para reposição de órgãos nas pessoas comuns. Um negócio, sem dúvida nenhuma, bilionário.

Precisamos rever, rapidamente, a definição que diz que seres humanos são oriundos da junção de um espermatozóide com um óvulo, pois se a clonagem for um fato, como está sendo descrito, vão produzir seres humanos de outra forma. Estes clones também são pessoas, também são seres humanos, também possuem vida e também possuirão consciência ou alma.

E se mantermos a definição de humano na junção do óvulo com o espermatozóide condenaremos estes novos seres humanos à escravidão e à coisificação. Serão considerados coisas e não pessoas. Não estarão protegidos pelos Direitos Humanos e repetiremos aquilo que fizeram com os índios nos tempos da colonização. Lembrem-se que os índios, no início da colonização, não eram considerados pessoas, mas sim animais. Eram perseguidos e caçados pelas matas, pois podiam ser escravizados e usados como coisas.

A bactéria do petróleo, o patenteamento da vida e a clonagem abrem espaço para o advento de uma nova era de violções de Direitos Humanos e de banalização da vida. Produção em série de pessoas supérfluas e descartáveis. Produção em série de clones humanos. Restauração da escravidão e uso de pessoas como coisas.

Inclusive restaurará uma antiga área do Direito, que nós ainda estudamos no Largo São Francisco: o Direito Romano. Agora os casos do Tício que mata um escravo do Caio, do escravo que mata o Mévio, do Semprônio que queria casar com a escrava, etc, se tornarão reais. O Direito Romano terá que ser restaurado para reger as relações dos humanos com os clones humanos, dos nascidos da junção do óvulo com o espermatóide com os nascidos da clonagem, dos senhores com os escravos. O Professor Eduardo Marchi vai gostar de ouvir isto...

A clonagem é a tecnologia dos sonhos do totalitarismo. É a tecnologia que se enquadra com perfeição na construção de uma sociedade perfeita, pois ela permite a produção em série de pessoas com características específicas. Pode-se produzir pessoas que só mandam, pessoas que só obedecem, pessoas que só trabalham, pessoas que só cantam, pessoas que só escrevem, pessoas dóceis, saudáveis, arianos, etc.

E, como não são humanos, pois alegarão que não vieram da junção de um óvulo com um espermatozóide, são produtos da Stemagen Corp, podem ser exterminados em série, quando não tiverem mais utilidade. São produzidos em série. Logo, podem ser exterminados em série e queimados em fornos industriais ou utilizados para fazer sabão, ou então, como adubo orgânico. Já conhecemos esta história, não conhecemos ?

Talvez a Stemagen Corp, para facilitar a vida de seus clientes e melhorar os seus produtos, já insira neles un gene de auto-destruição. A pessoa não quer mais o produto, o clone humano, não quer vendê-lo, mas sim destruí-lo, então, a pessoa pega um pó, mistura no leite e dá para o clone beber. O clone bebe e morre e a pessoa o enterra no jardim, ou joga ele no lixo, ou corta-o em pedaços e usa na ração para os cães, ou então, queima o clone humano junto com a folhagem e usa as cinzas como adubo.

E a Stemagen Corp poderá ter centenas, talvez milhares, de produtos, clones humanos, diferentes. Pode produzir clones para o exército - o soldado perfeito; clones para os bórdeis - a prostituta ideal; clones para as fábricas - o operário ideal; clones para o agronegócio - o agricultor ideal; clones para as universidades - os intelectuais ideais; clones para as escolas - o professor ideal; clones para a política - os políticos ideais; clones para a advocacia - o advogado ideal; clones para a Igreja - os pastores e padres ideais; clones para tudo - tudo ideal. Tudo produtos da marca Stemagen Corp.

Além disso, por que fazer filhos da forma natural, se é mais fácil fazer um clone com todas as características que queremos ? Inclusive podem alterar os genes do clone de tal forma que ele não se desenvolva. Um bebê que é sempre bebê. Um bebê que vai até certa idade e não se desenvolve mais, etc... As possibilidades são infinitas. Tudo tecnologia da Stemagen Corp ,que produz os melhores clones para você, o clone dos seus sonhos...

30/01/2008

Aviso
Se eu sofrer um acidente, ataque cardíaco, cair um raio na minha cabeça, etc. Lembrem-se, não foi acidente, foi assassinato. E os arapongas do governo são os responsáveis. Seja do Federal, seja do Governo Tucano de São Paulo.

Eles estão próximos de mim, cercando-me, vigiando-me e, penso eu, atentando contra a minha saúde... Eles não matam na cara dura. Eles matam ardilosamente, sem deixar vestígios. São as novas políticas e os novos métodos de assassinato dos Estados globalizados e dos grupos dominantes...

Calma... Calma...Calma...
Esta história ainda vai ter contra-revolução, guerrilha do antigo regime, invasão estrangeira, etc.. Enfim, mais para frente o bicho vai pegar !!! O mal não cede terreno tão facilmente.

A dominação, a exclusão, a opressão e a exploração são negócios altamente lucrativos. Quem atua neste ramo não larga o osso com tanta facilidade.

Muita emoção ainda vai rolar. Aguardem os próximos capítulos... Mas, o que eu queria mesmo, era um Rei para cortar a cabeça da monarquia (Não é possível cortar a cabeça do Rei)...

Por que eu farei isto ? Porque esta História está sendo escrita para o Povo. É uma História que mostrará a razão e o motivo pelo qual lutamos. E como será o mundo construído por esta luta.

Um outro mundo é possível. Nós queremos este outro mundo.
Nós lutaremos por este outro mundo.
-----------------------
Discurso de V na TV
"Boa noite, Londres. Primeiro, quero pedir desculpas por utilizar esse canal de emergência. Como muitos de vocês, eu também aprecio os confortos da rotina diária, a segurança do que é familiar, a tranqüilidade do repetitivo. Gosto disso, como qualquer um.

No intuito de comemorar eventos importantes do passado, geralmente associados à morte de alguém ou o fim de alguma horrível luta sangrenta, vocês celebram um feriado legal.

Achei que podíamos marcar esse dia 5 de novembro, um dia que certamente não é mais lembrado, tirando um dia das nossas vidas diárias para sentar e bater um papinho.

Claro que há alguns que não querem que falemos. Neste momento estão gritando ordens nos telefones e homens armados estão a caminho. Por que ?

Porque enquanto o cassetete é usado no lugar da conversa as palavras sempre manterão seu poder. As palavras expressam um significado e são para aqueles que aceitam ouvir a revelação da verdade. E a verdade é que há algo terrivelmente errado com este país, não é ?

Crueldade e injustiça, intolerância e opressão. Enquanto que antes vocês tinham a liberdade de objetar, de pensar e falar o que quisessem, hoje têm a censura e sistemas de vigilância coagindo vocês a conformidade e a submissão.

Como isso aconteceu ? De quem é a culpa ? Certamente uns são mais culpados que outros, mas serão responsabilizados. Mas o certo é que se quiserem achar o culpado, basta olharem no espelho.

Sei porque fizeram isso. Sei que estavam com medo. Quem não estaria ? Guerras, terror, doenças. Milhões de problemas conspiraram para corromper sua razão e roubar seu sentido comum. O medo os dominou. E em seu pânico, recorreram ao Alto Chanceler. Ele lhes prometeu ordem e paz. E a única coisa que pediu em troca foi seu consentimento calado e obediente.

Ontem à noite, busquei acabar com esse silêncio. Ontem à noite destruí o velho Barley (Edifício da Justiça) para lembrar este país o que está esquecido.

Mais de 400 anos atrás um grande cidadão quis incrustar o dia 5 de novembro para sempre em nossa memória. Sua esperança era lembrar ao mundo que retidão, justiça e liberdade não são meras palavras. Elas são perspectivas. (...)"
Download de V de Vingança

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A revolução começou III
Novas instituições para uma nova era.
Dia 05/11 -- 13:00 horas

O comando revolucionário emite nota ao Povo comunicando que uma nova era começou na História do país. Uma era em que a Democracia será exercida diretamente, a Liberdade será plena, a Justiça promovida e a dominação, opressão, exclusão e exploração extintas.

Para isto faz-se necessários novas instituições e novos mecanismos de poder e de decisão. O poder emana do Povo e será exercido pelo Povo diretamente. Portanto, todos os mecanismos de dominação serão extintos.

O comando revolucionário, no prazo de três meses, a contar desta data, reunirá uma Assembléia Constituinte para redigir e discutir a nova Constituição do país. E, simultaneamente, reunirá uma Comissão de Juristas, uma em cada área, para reformar todo o ordenamento jurídico. Esta comissão indicará as normas que devem ser revogadas, as normas que devem ser adaptadas e as novas normas que deverão ser produzidas para adequar as Leis ao espírito da revolução e da nova Constituição.

Porém, algumas regras, desde já, ficam firmadas. Regras que nortearam os vários anos de lutas e pelas quais muitos morreram.

1- Fica estabelecida a Supremacia do Direito Natural e dos Direitos Humanos sobre todas as coisas. E todos os sistemas, incluindo o econômico, deixam de ter força para derrogar ou afastar os Direitos Humanos.

2- Esta revolução reafirma os valores da República e da Democracia e afirma que todos os tratados internacionais, na área de Direitos Humanos, serão ratificados pelo comando revolucionário e inseridos na nova Carta Constitucional.

3- O Estado tem a obrigação de fornecer alimentação, saúde, educação, emprego e moradia para toda a população de baixa renda, podendo interligar os projetos e programas sociais. por exemplo, oferecendo emprego nos projetos que constroem moradias ou produzem alimentos, etc. E a contrapartida, da população de baixa renda, beneficiada pelos programas sociais, é fazer os cursos sugeridos pelo Estado ou que escolherem livremente.

4- O poder executivo continuará existindo e o presidente sendo eleito para um único mandato de dez anos. Porém, poderá ser destituído a qualquer momento pela vontade da maioria da população. O tempo de mandato será referendado pelo Povo.

5- Todas as decisões de grande relevância pública serão tomadas diretamente pelo Povo, através de voto direto pela internet. Os ministros do Governo, sugeridos pelo Presidente, serão aprovados pela população, podendo ser destituídos, a qualquer momento, pela vontade popular.

6- Os ministros do STF e STJ serão escolhidos pelo Povo e terão um mandato de dez anos, sem direito a reeleição. E também estão sujeito à destituição pela vontade popular. O tempo de mandato será referendado pelo Povo.

7- O judiciário, primeira e segunda instância, passa a ter uma nova estrutura. Uma estrutura parecida com o TPI - Tribunal Penal Internacional. Uma estrutura dinâmica e digna do século XXI.

A nova estrutura será:
1-- Seção de Questões Preliminares;
2-- Seção de Primeira Instância;
3-- Seção de apelações.

Com esta estrutura teremos, em cada comarca, um sistema que resolverá a causa rapidamente, agilizando a Justiça, pois cada comarca terá estas três seções. Assim, acabará a estrutura de dominação e opressão do antigo regime, que tinha um único Tribunal em cada capital e com desembargadores dinossauros, impedindo a realização da Justiça.

Este novo sistema ampliará, sem dúvida nenhuma, as garantias constitucionais, pois é quase um sistema de três instâncias que envolvem três juízos diferentes que analisam o mesmo caso. E acelerará os processos que, antigamente, levavam décadas para serem julgados.

Também será construído um novo mecanismo para ingresso e promoção nas carreiras do judiciário e da administração pública.

8- O Legislativo representativo foi extinto e, em seu lugar, será instaurada a Democracia Direta que se baseia no uso intensivo da tecnologia e na aprovação direta das Leis e das decisões de grande relevância pública diretamente pelo Povo.

9- Fica extinto o vestibular e o Ensino Superior se torna obrigatório, sendo obrigação do Estado fornecer ensino público gratuito e de qualidade, inclusive via Internet, para toda a população.

10- Outras modificações constarão da nova carta constituional que será submetida a referendo popular, ponto a ponto, assim como as Leis do novo ordenamento Jurídico...

11- Após a aprovação da Constituição e das novas Leis, realizar-se-á, no prazo de sessenta dias, as eleições para a escolha do novo Presidente da República e dos novos governadores, podendo os Partidos Políticos, que continuam existindo, porém sujeitos às novas regras, estabelecidas pelos constituintes, indicar seus candidatos.

12- Após a eleição do novo presidente, o comando revolucionário, assim como todos os revolucionários, serão convertidos em uma Ordem que terá a função de proteger a nova República e a nova Democracia, impedindo o retorno da dominação, da opressão, da exclusão e da exploração. Esta Ordem velará pela Justiça, pela Liberdade e pela Paz no país.

A revolução começou II
A justiça da revolução contra o antigo regime.
Dia 05/11 -- 12:00 horas

O comando revolucionário emitiu uma nota oficial comunicando os governos estrangeiros que a ordem constitucional do país foi modificada e que as instituições representativas, que possibilitaram a dominação, a opressão, a exploração e a exclusão da maioria da população, por centenas de anos, assim como a manutenção da pobreza e da miséria, foram suprimidas e que darão lugar a instituições de participação popular direta.

Além disso, o comando revolucionário informou à comunidade internacional que não tolerará nenhuma espécie de interferência ou tentativa de restabelecer o antigo regime. E que as autoridades antigas serão processadas e julgadas pelos crimes que cometeram contra a maioria da população, contra o Direito Natural e contra os Direitos Humanos.

Os julgamentos serão feitos com base nas normas internacionais de proteção dos Direitos Humanos que vigoravam durante a prática dos crimes. Normas que foram, intencionalmente, afastadas pelo Governo para cometer os crimes.

Também informou que não serão adotadas penas de morte e que a pena máxima possível será a prisão perpétua, a ser cumprida em campos e fábricas, pertencentes à coletividade, ou seja, os condenados cumprirão suas penas trabalhando.

Além disso, o comando revolucionário se mostrou disposto a receber no país um Tribunal Internacional, formado por Juízes internacionais, para julgar as autoridades do antigo regime. Evitando, assim, a vingança revolucionária e, promovendo, com isto, a legitimidade, a imparcialidade e a Justiça das decisões proferidas.

A revolução começou I
A História é escrita pelos vencedores.
Inicio aqui o relato do começo da revolução. O que vi e vivi naqueles dias que marcaram e mudaram completamente a História do país. Tirando-nos de um mar de corrupção, indiferença e extermínio de negros e pobres e trazendo-nos para a realidade que temos hoje: um país de homens livres, de democracia direta, de respeito das diferenças e dos direitos humanos e de grande desenvolvimento humano, social e econômico.

O mal foi enterrado, durante a revolução, com a democracia representativa, com a democracia dos grupos dominantes, da corrupção e da opressão dos interesses econômico sobre os seres humanos, sobre a maioria. A dominação, a exploração e a exclusão já não existem mais. Nem a pobreza, nem a miséria e nem a fome. Hoje, os índices de desigualdades são mínimos e todas as pessoas possuem um padrão razoável de vida.

Isto porque, conforme descobrimos depois da revolução, a pobreza e a miséria eram criadas artificialmente pelos grupos dominantes. Usavam a pobreza e a miséria para se manterem no poder e para enriquecerem com a exploração da mão-de-obra barata. Quando derrubamos os grupos dominantes, também derrubamos a pobreza, a miséria e a fome que eles criavam.

Relatarei os fatos por dia e, quando necessário, por horas. E contarei, passo a passo, como as novas instituições foram construídas e se consolidaram, como os grupos dominantes foram controlados e suprimidos e a paz estabelecida.

Hoje, janeiro de 2099, olho para o passado e para o início de tudo... E vejo-me reunido com o alto comando revolucionário. A revolução começará à meia-noite do dia 5 de novembro. Faremos isto em homenagem ao filme V de Vingança que nos inspirou e fortaleceu ao longo de toda a luta.

Dia 05/11 -- 06:00 horas

Tudo começou há meia-noite do dia cinco de novembro. As explosões começaram na Câmara e no Senado. E, até às cinco horas da manhã, mais de cinco mil carros bombas haviam explodido em todo o país. Todas as frentes revolucionárias, em todas as capitais e cidades, foram sincronizadas para agir ao mesmo tempo.

Os principais alvos foram os mesmos: os serviços de inteligência do governo, as sedes políciais, sedes dos grandes jornais, tranmissores e retransmissores de rádio e Tv, companhias telefônicas, shopping center e sedes de grandes empresas.

Nenhuma autoridade pública se pronunciou, principalmente porque, enquanto as coisas explodiam, as maiores autoridades do país (legislativo, executivo e judiciário) foram sequestradas e aprisionadas pelos revolucionários, incluindo os oficiais das forças armadas e das polícias.

E as autoridades que não foram capturadas estão escondidas, sem poderem se comunicar, e, mesmo assim, os revolucionários buscam-nas por todas as partes.

O governo dos grupos dominantes foi completamente paralisado e capturado, sem conseguir emitir ordens de nenhuma espécie. Não houve contra-ofensiva por parte do governo e já não há mais um governo dos grupos dominantes. Todas as antigas autoridades foram neutralizadas e silenciadas.

Além disso, os revolucionários buscam, por todas as partes, os deputados e senadores. Eles serão presos e julgados em praça pública, perante o Povo, pelos crimes que cometeram contra a coletividade, assim como pelas leis criminosas que aprovaram para conter a revolução e que permitia o extermínio de negros, pobres e revolucionários.

O controle do país está nas mãos dos revolucionários, incluindo os quartéis que foram tomados pelos soldados negros. Os revolucionários assumiram o controle das armas e estão impedindo a saída de quaisquer veículos militares para as ruas.

Não há notícias oficiais. Apenas a mídia internacional relata os fatos nos sites internacionais. A internet está fora do ar. E as pessoas evitam as ruas. O poder negro controla tudo. O poder pertence à maioria.

(continua)

29/01/2008

O poder e o dinheiro
O poder não está no dinheiro. E quem é muito rico não tem tanto poder quanto imagina. O dinheiro apenas dá mais bens materiais, mais coisas, mais quinquilharias e cacarecos. Fora isto, não dá mais nada.

O dinheiro não dá conhecimento. O indivíduo pode pagar os melhores professores e as melhores escolas, mas se não estudar ele não aprende nada. Além disso, o dinheiro lhe dá informações e acesso a conhecimentos que outros possuem, não lhe dá uma identidade própria ou uma voz própria. O dinheiro não lhe dá inteligência. Certamente, ele pode tentar comprar de alguém e dizer que é dele, mas isto é apenas um subterfúgio, uma máscara de mentira que ele veste.

Eu já vendi muito trabalho acadêmico por aí... Eles compraram o papel, a tinta e a informação. O conhecimento ficou comigo.

O dinheiro não dá segurança. Ele paga seguranças, mas não dá segurança. E um exemplo claro disso é o fato dos vigilantes, contratados para proteger, de repente, resolverem seqüestrar ou extorquir o protegido. Cadê a segurança do dinheiro ? Não só isto, o dinheiro trás insegurança, pois torna a pessoa visada pelos bens materiais que ela possui.

Além disso, o dinheiro não imortaliza ninguém. Os ricos morrem, suas heranças se dividem e dissolvem no nada e, um ano depois, ninguém lembra mais do falecido milionário que ganhou cinqüenta milhões na megasena.

E se o dinheiro realmente trouxesse poder, a nobreza não teria sido decapitada pelos revolucionários franceses. O Czar continuaria governando a Rússia, etc...

O dinheiro apenas dá mais bens materiais e aliena o indivíduo, tornando-o refém do consumo e das banalidades. O rico é tão banal e descartável quanto o pobre, talvez um pouco mais, pois ele poderia ajudar o outro a avançar e se desenvolver, mas, ao contrário, ele prefere explorar e arrancar o pouco que o pobre tem.

Mas então, o que dá poder e para que serve a riqueza ? O que dá poder é o conhecimento e a ação. Aplicar o que sabe. Descobrir coisas novas, novos caminhos, novas visões. Isto dá poder e imortaliza o homem. Dá-lhe um lugar na História. Este Homem fez isto... A História está cheia de pensadores e Heróis.

Quem tem poder é quem tem conhecimento para construir a bomba atômica e pode construí-la, não quem tem dinheiro para comprá-la.

E a riqueza, para que serve ? Para adquirir bens materiais necessários para uma vida sem necessidades, para fazer aquilo que se deseja fazer, para manter a família que possui, etc. O que passa disso, é ganância, vaidade e patologia. É doença mesmo, pois nada justifica o fato de um indivíduo ter dinheiro suficiente para manter quatro gerações no luxo, sem precisar trabalhar, e ainda continuar trabalhando como um louco para ganhar ainda mais. O pior é que ganham muito tirando de quem tem pouco e não pode se proteger ou se defender.

Eu não vou gastar a minha vida correndo atrás de riqueza. Vou gastá-la adquirindo conhecimento e aplicando o que aprendi para controlar e segurar a voracidade destruidora do capitalismo e dos ganaciosos, principalmente, fazendo projetos sociais para os de baixo e lutando contra a dominação e a opressão do econômico sobre o Humano. O econômico é um sistema. São os homens que constroem os sistemas e não os sistemas que constroem os homens.

Hoje, a maioria das pessoas só pensam em si mesmas e em riquezas. Pessoas que banalizam a vida, o conhecimento e a humanidade. Banalizam os outros e banalizam a si mesmas.

O retorno do Totalitarismo
Analisando o fenômeno totalitário, percebe-se que o retorno do totalitarismo, na forma do nazismo, é muito difícil de acontecer, principalmente pelo fato, como mostra a matéria abaixo, de se conhecer todos os aspectos dessa vertente.

O perigo totalitário está nas formas que são pouco conhecidas e estudadas. Por exemplo, o extermínio de russos pelo Stalinismo, as ações de Pol Pot no Camboja, de Mao Tsé na China e os casos de extermínios na África.

Estas vertentes totalitárias também exterminaram milhões de pessoas e são pouco conhecidas. Não se basearam em questões anti-semitas e, como no caso dos russos, era o governo exterminando o próprio povo. Pessoas supérfluas e descartáveis para o sistema de governo.

Comparativamente, o Stalinismo é um Nazismo que não extermina Judeus, mas sim alemães. Por isso, muito mais terrível e muito mais perigoso. É o governo nacional contra os próprios nacionais.

Enfim, é preciso estudar e prestar muito mais atenção nestas vertentes e em seus métodos. São elas que estão se repetindo por aí... São elas que podem nos atacar de repente...
Alemanha expõe história do nazismo em memória ao aniversário do Holocausto
Notícias do New York Times - Tradução do G1
Ministro diz que país vai construir monumentos em homenagem a ciganos e gays mortos.

Nesta quarta (30) relembra-se o 75º aniversário da tomada do poder de Hitler.

A maioria dos países comemora os melhores momentos de sua história. A Alemanha, porém, não cansa de promover o que houve de pior na sua.

O gigantesco memorial do Holocausto que toma conta de uma parte do centro de Berlim só foi concluído depois de anos de polêmicas. Mas a construção de monumentos em memória ao ultraje nazista segue inabalável.

Na segunda-feira (28), o ministro da cultura da Alemanha, Bernd Neumann, anunciou que essa construção iniciaria em Berlim com dois monumentos, um próximo a Reichstag, em homenagem aos ciganos assassinados, conhecidos aqui como Sinti e Roma, e outro no perímetro da Porta de Brandenburg, aos gays e lésbicas mortos no Holocausto.

Em novembro, a Alemanha progrediu na tão adiada construção do centro Topografia do Terror no local que sediava a Gestapo e a SS. E em outubro, uma nova exposição enorme foi aberta no campo de concentração Bergen-Belsen. No campo de Dachau, próximo a Munique, será inaugurado um novo centro de visitação nos próximos meses. A cidade de Erfurt planeja construir um museu dedicado aos crematórios. Existem no momento duas exposições concorrentes sobre o papel das ferrovias alemãs na condução de milhões de pessoas à morte.

Nesta quarta-feira (30) relembra-se o 75º aniversário da tomada do poder de Hitler e do Partido Nazista na Alemanha, e a ocasião motivou um novo período de reflexão e análise do que aconteceu.

"Em que lugar do mundo já se viu um país que constrói memoriais para imortalizar sua própria vergonha?", questionou Avi Primor, ex-embaixador israelense na Alemanha, em um evento realizado em Erfurt na sexta-feira em memória ao Holocausto e à libertação de Auschwitz. "Somente os alemães tiveram essa coragem e humildade."

O esforço de fazer as pazes com a história se materializa não só nos prédios e exposições. O Departamento de Crimes Federais iniciou no ano passado uma investigação interna, na tentativa de esclarecer o passado nazista dos fundadores do partido após o término da guerra. Além disso, neste mês o promotor federal da Alemanha indeferiu o veredicto de culpado de Marinus van der Lubbe, o comunista holandês executado sob acusações de ter iniciado o incêndio de Reichstag. O 75º aniversário desse acontecimento será em 27 de fevereiro.

A experiência do nazismo está viva no debate público contemporâneo que aborda os mais variados temas: as tropas alemãs no Afeganistão, a baixa taxa de natalidade e a maneira de o país lidar com estrangeiros. Os motivos de o país parecer infinitamente obcecado pelo tema do nazismo é assunto de discussões intermináveis aqui. Esses motivos vão desde o temperamento filosófico da Alemanha ao simples choque diante da combinação sem precedentes de organização e brutalidade, até o sentimento de que o crime teve dimensões tão grandes que se espalhou como uma mácula pela cultura do país como um todo.

Sejam quais forem os motivos, à medida que os acontecimentos se tornam mais distantes e menos pessoais, esta sociedade é forçada a encarar a dúvida de como deveria preservar a memória de seus crimes e transgressões daqui para frente.

Nas décadas que sucederam a guerra, a questão central era como Hitler conseguiu chegar ao poder, disse Horst Moeller, diretor do Instituto de História Contemporânea, em uma entrevista. Até uma minissérie da televisão americana chamada "Holocausto", exibida na década de 1970, afetou a discussão na então Alemanha Ocidental, mudando o foco com muito mais intensidade para o sofrimento das próprias vítimas, como explicou Moeller.

Em 1969, Ruediger Nemitz começou a receber de volta as vítimas de Berlim exiladas pela tirania nazista, sendo a maioria esmagadora desse grupo composta por judeus. Berlim faz com que seus antigos cidadãos retornem para uma semana de visitas, com todas as despesas pagas, completando a iniciativa com uma recepção do prefeito.

O Programa de Convites de Ex-Cidadãos Perseguidos de Berlim, que trouxe cerca de 33 mil pessoas para visitar a cidade, chegou a ter 12 funcionários trabalhando em período integral. Agora restaram apenas Nemitz e um funcionário trabalhando meio período.

Contudo, o programa não está esmorecendo aos poucos devido à redução do suporte à preservação da memória do sofrido passado da Alemanha. Pelo contrário, em uma época em que o semi falido governo da cidade de Berlim foi obrigado a promover cortes significativos em outras áreas, Nemitz conta que todos os partidos políticos representando o parlamento da cidade apoiaram o programa e não diminuíram o orçamento de US$ 800 mil destinado a passagens aéreas, hotéis e tours desde pelo menos 2000.

"Quando o programa começou, eles eram adultos. Agora, são pessoas com quase nenhuma memória de Berlim", disse Nemitz em seu escritório no térreo do prédio da prefeitura. "Os que vêm hoje eram crianças na época." As visitas se encerrarão em 2010 ou 2011, segundo estimativas de Nemitz, já que o número de vítimas ainda vivas é muito pequeno.

É importante lembrar também que, além da dolorosa morte dos sobreviventes ao longo dos anos, a geração de Nemitz, daqueles que encararam os crimes de perto e lutaram para quebrar o silêncio de seus pais e professores, está começando a se aposentar. Quando o último grupo de visitação deixar Berlim, Nemitz, 61, que declarou ter medo de tirar férias e considera seu cargo mais como uma missão do que como um emprego, fechará as portas de seu escritório e se aposentará.

Há quem diga que os alemães jovens, que são obrigados a estudar com profundidade a era nazista e o Holocausto, deram poucas demonstrações de que deixariam o assunto morrer, apesar de sua distância dos acontecimentos. Afirma-se que a geração mais nova lida com o assunto não como uma fonte de culpa, mas de responsabilidade no panorama mundial pelo pacifismo e pela justiça social, incluindo a oposição à guerra no Iraque.

Outros afirmam que os crimes são tratados apenas superficialmente e que os jovens acabarão, talvez de forma menos latente, expressando sua exaustão do tema. "Não consigo deixar de sentir que uma parte desse contínuo 'Vamos construir monumentos; vamos construir museus aos judeus', seja um comportamento bastante ritualizado", declarou por telefone Susan Neiman, diretora do Einstein Forum, em Potsdam, organização internacional de pesquisa pública. "Preocupo-me muito se tudo isso não sairá pela culatra, tendo resultados contrários aos desejados."

A relação da Alemanha com sua história nazista até hoje costuma provocar controvérsias, como no caso das exposições concorrentes sobre as ferrovias. A primeira, chamada Train of Commemoration, é uma locomotiva que carrega itens de exposição que detalham como as crianças judias eram assassinadas no Holocausto.

O trem atravessa as cidades da Alemanha e fica aberto à visitação durante o percurso, tendo Auschwitz como destino final. Os organizadores da exposição reclamam que em vez de apoiar o projeto, a companhia ferroviária nacional Deutsche Bahn, prejudicou a mostra, fazendo com que os organizadores pagassem pelo uso dos trilhos mesmo enquanto relembram a história de crimes das ferrovias.

A segunda exposição, patrocinada pela própria Deutsche Bahn, foi inaugurada em Berlim na estação de trem Potsdamer Platz na semana passada. Os críticos desdenharam a exposição oficial como uma resposta à atenção da primeira exposição. Mas a exposição da Deutsche Bahn de fato mostra como a predecessora da empresa, a Reichsbahn, transportou cerca de 3 milhões de passageiros conduzindo-as à morte; é repleta de estatísticas e fotografias tenebrosas e dolorosas e histórias fortes de algumas das pessoas que sucumbiram.

Qualquer fracasso em lidar com a história com o devido zelo imediatamente atrai atenção nacional. Em Munique, no último final de semana, um desfile tradicional de carnaval foi realizado no Dia Internacional de Memória ao Holocausto, celebrado todos os anos em 27 de janeiro. A coincidência das datas provocou uma enxurrada de publicidade negativa para a cidade. Charlotte Knobloch, líder da organização nacional dos judeus, na Alemanha, declarou que o episódio "desonra e insulta as vítimas."

Stefan Hauf, porta-voz da cidade, declarou: "Não houve intenção de fazer nenhuma afronta." Ele explicou que a cidade poderia ter mudado a data do desfile, como o fez a cidade de Regensburg, mas o problema foi que muitos participantes estavam chegando de outros países e ficou impossível alterar a data de última hora. "A data estava marcada no calendário público desde maio do ano passado", disse Hauf.

Munique exerceu um papel especial na história nazista. Foi lá que o partido nacional-socialista teve ascensão e foi o local do Beer Hall Putsch de 1923, a fracassada tentativa de golpe de estado encerrada no mito nazista. Hitler acabou declarando a cidade como a Capital do Movimento. Ao contrário de Berlim, que ficou conhecida como a cidade que possui um memorial construído em praticamente cada esquina, Munique foi muitas vezes criticada por minimizar a importância de sua história.

"Munique era a Capital do Movimento. Desde 1945, é a capital do esquecimento", declarou Wolfram P. Kastner, artista que contou que ao longo dos anos brigou com o governo da cidade para obter autorizações e permissões para, por meio da arte performática, manter viva a memória do Holocausto.

O governo da cidade de Munique acredita que foi bastante ativo na tentativa de preservar a história daquela época. Em uma pequena caminhada saindo da histórica Marienplatz na cidade, vê-se todo um complexo de novos edifícios dedicado ao passado e ao presente dos judeus da cidade. A sinagoga nesse local foi inaugurada em novembro de 2006 no aniversário dos ataques Kristallnacht liderados pelos nazistas contra os estabelecimentos e locais de prece dos judeus e contra os próprios judeus. O Museu Judaico e um novo centro comunitário foram inaugurados em Munique no ano passado.

A cidade está trabalhando no projeto de um novo museu que será construído onde ficava a sede do partido nazista. O futuro Centro de Documentação da História do Nacional-Socialismo deve ser inaugurado em 2011. O objetivo declarado, de acordo com o site do museu, "é criar um local de aprendizagem que sirva para o futuro."

Focada nesse objetivo, Angelika Baumann, do Departamento de Artes e Cultura da cidade, está promovendo workshops com alunos de 14 a 18 anos, incluindo estudantes que se preparam para a universidade e alunos de escolas técnicas e crianças que não possuem origem etnicamente alemã. "Planejamos alcançar as pessoas que ainda nem nasceram", disse Baumann.

Tradução: Claudia Freire

Os meus sonhos e pesadelos
Vou falar sobre os meus sonhos e pesadelos noturnos. Farei isto como uma forma de auto-diagnóstico. E também porque, na noite passada, tive três sensações seguidas de catalepsia projetiva. A razão: eu escrevi sobre o Gênesis... Também ocorreu quando eu disse que Deus estava na quarta dimensão e que era energia consciente... Agora eu não sei se isto significa que devo parar de escrever sobre coisa do além ou se devo continuar escrevendo...

De uma forma ou de outra, o que vou contar, acontece com todo mundo. Eu sou o mesmo pó que você é. A diferença entre eu e os demais é que eu escrevo o que acontece, eu conto tudo, os outros preferem esconder para fingir que são normais. Ninguém é normal.

A primeira coisa é a tal catalepsia projectiva. Eu achei que isto era uma coisa rara. E não falava sobre o assunto. Talvez tenha feito algumas referências para poucas pessoas, mas nada tão revelador. Mas, pesquisando na internet, descobri que é comum. Muita gente já teve esta sensação. É a sensação de estar colado na cama e não conseguir mover nada.

Eu tenho essa sensação desde criança. Eu lembro que, quando era pequeno e tinha a sensação, eu saia da cama e ficava voando, do lado de fora, em volta da casa. Ao menos eu sempre vi o telhado de uma perspectiva que ninguém via.

Contudo, dizem que isto só ocorre quando se dorme com a barriga para cima... Está errado, comigo ocorre em todas as posições: barriga para cima, de lado, etc. Além disso, eu sei quando vai ocorrer, pois, geralmente, antes dessa sensação, quando ainda estou acordado, a respiração fica pesada e vai ficando bloqueada. Começou a bloquear a respiração, não adianta fazer mais nada. Posso virar para o outro lado, levantar, respirar, etc, que a coisa acontece do mesmo jeito.

No meu caso também não está relacionada com horário de dormir. Eu tenho uma rotina de sono normal e fixa. Deu sono, eu deito e durmo. Está relacionada com as coisas que eu penso e escrevo. Se eu abordo ou penso em determinados temas, temas que envolvem o além, é tiro e queda, a coisa acontece.

Inclusive esta é uma das razões de eu não gostar de filmes de terror. Os filmes de terror, principalmente com coisas do além, ocasionam esta sensação de paralisia. O terrível é que, enquanto estou paralisado, as coisas que vi no filme ou coisas piores surgem e se aproximam de mim. O pior é quando elas conseguem entrar no meu corpo paralisado.

Aí é Salmo 91, Salmo 23, Pai nosso... Creio em Deus Pai... e tudo o mais. Até a coisa sair e se afastar. A coisa mais esquisita que já fiz foi bater no diabo com a Bíblia...

Outra coisa interessante nos meus sonhos, ou pesadelos, é a facilidade com que eu vôo. Não com asas ou parafernálias tecnológicas. Mas por anti-gravidade. É mentalizar o vôo e eu planava no ar. E isto era terrível quando eu tinha pesadelos de perseguição. Sempre tinha um demônio ou o próprio demo, não os democratas, correndo atrás de mim... Então, eu mentalizava e "vupt"... Lá estava eu subindo para as alturas. Mas de repente, era um pesadelo, poderia acontecer duas coisas.

Primeiro: eu não conseguia voar muito alto. E a coisa que perseguia quase pegava no meu pé... Aí eu não conseguia mentalizar mais nada. Logo, não conseguia subir mais alto. Tinha que enfrentar o cão no braço... A segunda coisa era voar muito alto e, de repente, começar a cair. E o cão lá embaixo, todo sorridente, esperando a queda...

Ainda bem que, nestas horas, eu me tocava que era um pesadelo e acordava. A luta era tão intensa que eu acordava todo suado e muito, muito cansado.

Enfim, como dizia William Shakespeare, “Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia.” Inclusive, esta frase é dita por Hamlet após haver se deparado com o fantasma do seu pai, numa das torres do castelo, pedindo-lhe que vingue sua morte, perpetrada por seu tio, tirano usurpador do trono.

E, quem não tem sonhos e pesadelos, que atire a primeira pedra... E se eu sou louco, você também é...

Verbete da Wikipedia: catalepsia projectiva
(Link aqui)
Na projeciologia e conscienciologia, a catalepsia projetiva ou catalepsia astral, também conhecida na medicina como paralisia do sono ou paralisia noturna e no brasileiríssimo como pisadeira, é um fenômeno natural, temporário e benigno do ser humano que ocorre durante o sono.

Importante, a catalepsia projetiva não deve ser confundida com a catalepsia patológica, que é uma doença rara.

A chamada paralisia do sono acontece durante o sono, como forma de evitar que o corpo se mova durante os sonhos. É um fenómeno natural que ocorre todas as noites, embora seja raramente notado pela própria pessoa enquanto se dorme. Momentos antes da mente despertar, a paralisia cessa. Por isso, raramente se tem consciência da sua existência. Se, porventura, a mente despertar antes do mecanismo de paralisação ser desactivado, ocorre a consciência da paralisia do sono.

Esta consciência pode ser muito perturbadora, pois o indivíduo dá por si mesmo completamente paralisado, incapaz de mover os membros. A mente ainda está a atravessar um período de transição entre o estado de sono e o estado de vigilia (ou vice-versa) e nessa altura podem surgir alucinações hipnagógicas: presença de uma pessoa, ouvir vozes ou sons, sensação de flutuação ou de se sair do próprio corpo, imagens de pessoas, visualização de objectos, sensação de ver em redor mesmo tendo os olhos fechados, etc. Tanto as alucinações como a própria paralisia são inofensivas, existindo quem aproveite esta fase para induzir sonhos lúcidos ou alucinações agradáveis, e acontecem ocasionalmente, como resultado de uma má alimentação, maus hábitos de sono, estresse, etc. Por vezes, podem indicar a existência de um outro problema maior, como, por exemplo, a narcolepsia.

Ao fim de algum tempo (que pode variar de alguns segundos até cerca de três minutos), a paralisia cessa e o corpo readquire capacidade de se mover novamente. Um dos conselhos mais usuais é ficar parado a respirar lentamente e esperar que passe. Enquanto se concentra na respiração, a mente divaga e quando menos espera o corpo deixa de estar paralisado. Pode-se tentar mover um dedo e lentamente mover o resto da mão, do braço, etc até que todo o corpo se mova. Outra técnica popular é piscar varias vezes, ou fechar os olhos fazendo um pouco de força. De qualquer dos modos, o corpo acabará por "desactivar" a paralisia.

Estima-se que até 60% da população mundial já tenha passado por essa experiência pelo menos uma vez na vida. Em algumas culturas, isso significava pré-disposição ao xamanismo e contato com o mundo dos espíritos.

28/01/2008

Um pedaço da minha Liberdade
As coisas que eu estou escrevendo poderão ser corrigidas em alguns pontos. Contudo, isto será feito quando houver um erro ou uma contradição oriundos de dados errados que utilizei. Estamos sujeitos a utilizar dados errados, principalmente, nas traduções, interpretações equivocadas, etc. Eu escrevo as coisas como elas se revelam para a minha consciência, não de acordo com vontades ou interesses alheios.

Portanto, se gostam ou se não gostam, a Teoria será escrita até o fim e se fechará em um sistema que explica o Homem, a Consciência, a Vida e a Liberdade. Uma Teoria que aproximará o Homem de seu Criador: Deus, pelo caminho que foi dado: a consciência.

Eu não estou preocupado com o que pensa os pseudo-intelectuais que estão ao meu redor e que usam a ciência para destruir a essência do Homem e até mesmo para destruir o próprio Homem. Também não me interessa as críticas dos falsos profetas que usam a religião como instrumento de dominação, poder e negócio para ganhar dinheiro.

O que esta Teoria busca é libertar o Homem de todas as amarras que o impedem de ser livre e de se aproximar de seu Criador. É uma Teoria da Consciência e Liberdade. Teoria que separa o joio do trigo. Para cada Homem foi dada uma Consciência Individual. Cada um tem a sua. Cada um dará conta dos seus atos. Dos atos que praticou no exercício de sua Liberdade. Aqui não há espaço para o domínio de uns sobre os outros. Não há espaço para imposições.

Há espaço para diálogos e busca do melhor caminho. Mas este diálogo e esta busca dependem de cada um, de cada consciência. Inclusive, Deus não obriga o Homem a nada, deu lhe livre-arbítrio para escolher e decidir...

Inclusive, esta Teoria nasceu de minhas percepções da opressão totalitária. É uma Teoria que nasceu da dor que senti ao ver os extermínios, as perseguições e a banalidade do mal. Ela não nasceu para explicar coisas religiosas. A religião surgiu como corolário de alguns pontos...

Inegavelmente, esta Teoria é uma revelação. É uma epifania. O que é epifania ?
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Wikipedia: "Epifania é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do significado de algo. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa" do problema. O termo é aplicado quando um pensamento inspirado e iluminante acontece, que parece ser divino em natureza (este é o uso em língua inglesa, principalmente, como na expressão I just had an epiphany, o que indica que ocorreu um pensamento, naquele instante, que foi considerado único e inspirador, de uma natureza quase sobrenatural).

Epifania também possui o significado de manifestação ou aparição divina. Diversos personagens históricos, na maioria líderes religiosos, filósofos, cientistas, místicos, escritores, teriam tido experiências epifânicas."
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Enfim, é uma Teoria da Consciência e Liberdade. E Liberdade é o poder do indivíduo de expressar a própria consciência. Esta Teoria, portanto, é a manifestação da minha consciência. Logo, é um pedaço da minha Liberdade.

A vida e a consciência no Livro de Gênesis
Vamos fazer a seguinte experiência. Vamos raptar um Pajé de um tribo indígena isolada. Vamos levar este Pajé até um cinema e vamos lhe mostrar o documentário da BBC sobre a Origem e Evolução da vida. Pedimos para o Pajé anotar tudo para transmitir aos seu Povo. Em seguida o levamos de volta à sua tribo.

Este Pajé irá transmitir a revelação ao seu Povo ? Certamente, irá. Porém, com qual linguagem ? Como ele irá explicar o que viu ? Como ele irá descrever o que viu ? Como ele irá exemplificar o que viu ? Isto também ocorre quando a consciência humana é levada à presença de Deus. Quando Deus revela a sua verdade. Nem sempre nós temos palavras ou linguagem para descrevermos o que estamos vendo. Nem sempre compreendemos o que vemos e, muita vezes, não conseguimos nem exemplificar a revelação divina. Isto também se aplica à revelação do Gênesis e outras revelações, por exemplo, o apocalipse.

O tempo de Deus é diferente do tempo do Homem. Deus é energia consciente. Logo, podemos ter uma noção do tempo de Deus olhando para a fórmula de Einstein E= M.C.C, onde E é a energia, M é a massa e C é a velocidade da luz. Massa acelerada à velocidade da luz ao quadrado... é a nossa matéria se aproximando da natureza de Deus. Contudo, Deus não é uma forma qualquer de energia. É energia consciente. Logo, algo muito superior à energia comum.

Sobre os livros sagrados... Há muito conhecimento nos livros sagrados. Inclusive, é importante observar, os livros sagrados foram escritos sob orientação e inspiração divina. Deus revelou a verdade ao homens. As verdades foram ditas claramente por Deus, mas os homens nem sempre tinham, e talvez ainda não tenhamos, um conhecimento e uma linguagem adequada para compreender/traduzir a revelação divina.

Os livros sagrados, tendo a mesma origem e a mesma inspiração e orientação, não se excluem, mas se complementam... Há uma linha comum que transpassa todos eles. Lembrem-se, porém, que as interpretações, traduções, etc, são humanas, nem sempre são divinas. Logo, uma pessoa sob inspiração divina é capaz de juntar todos os livros sagrados em um só. Assim como capaz de eliminar tudo aquilo que foi inserido nos livros sagrados pelo interesse e pela vontade humana. Inseridos pelo Homem, não por orientação ou inspiração divina.

Mas agora eu quero falar de outra coisa. Quero falar do Gênesis, capítulo I. Este capítulo descreve a criação do mundo. Certamente, há muitos símbolos e muitas coisas neste livro que fogem à nossa compreensão ou escapam à nossa percepção. Mas alguns pontos podemos compreender à luz da ciência de hoje.

Vou falar da separação entre vida e consciência. Isto está no Gênesis. Não acredita ? Vou mostrar.

A vida surge em Gênesis, capítulo I, versículo XI:"E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi."

Em seguida aparece o versículo XX - " E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu." e XXI - "Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom."

Eu observo, neste ponto, que a ordem dos versículos pode ter sido trocada, ao longo do tempo, pelos homens que copilaram ou traduziram o livro. A ordem pode não ter sido considerada importante, apenas buscaram registrar a verdade como um todo: a criação das coisas e do mundo por Deus. A ordem não muda esta verdade. Muda apenas a seqüência dos fatos, pois muda a seqüência dos versículos.

É preciso olhar os manuscritos antigos e ver se houve alteração da ordem por ordem de pessoas que tentavam inserir uma seqüência lógica, para seu tempo, no livro sagrado.

Por que eu estou dizendo isto ? Porque se reordenarmos os versículos do Gênesis, teremos a seqüência da Teoria da Evolução. Fatos da Teoria da evolução estão descritos no Gênesis. Não foi Moisés que copiou Darwin, mas Darwin pode ter visto a seqüência correta da criação na Bíblia e saiu à procura dos fatos, que comprovasse a sua Teoria da Evolução. Há no Gênesis fatos importantes da evolução, na natureza.

Por exemplo, os primeiros animais, criados por Deus, surgem no mar, são os peixes. Outro exemplo, o homem é o último ser da criação. As plantas são criadas na Terra. As aves no céu, etc. A criação dos seres são as novas ramificações genéticas da árvore da vida. Cada novo ramo foi induzido pela vontade divina.

Isto tudo, para a natureza divina, pode ter durado apenas seis dias, mas para a natureza humana pode ter durado milhões de anos. Não esqueçam do E=M.C.C. O tempo da energia é muito diferente do tempo da matéria. O tempo da energia é o tempo de Deus. O tempo da matéria é o nosso tempo.

E Deus contando isto para um homem de milhares de anos atrás teria que, necessariamente, resumir a história. Não teria como falar em DNA, hereditariedade, genes, evolução, genética, etc; ou então, o homem de milhares de anos atrás só tinha estas palavras para descrever aquilo que Deus estava lhe contando.

A consciência do homem que captou e escreveu a revelação divina não tinha as ferramentas, informação e conhecimento, que nós temos hoje para compreender a criação. Além disso, se o homem que escreveu a revelação tivesse as ferramentas que nós temos, ele também não escreveria a revelação usando tal linguagem. Ninguém compreenderia. E a história da criação tinha que ser contada ao Povo. Por isso, que ela foi revelada.

Eu considero um erro pensar a ciência como inimiga da religião e de Deus. A ciência busca, ao contrário do que pensam os ateus, compreender a natureza e as ações de Deus. Não há como afastar Deus do Universo. Não há como afastar Deus do Homem, pois nós carregamos, dentro de nós, em nosso âmago, a essência divina.

E isto aparece na criação do Homem, que ocorre no versículo XXVI do capítulo I do Gênesis: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra."

E como Deus fez esta criação ? Isto aparece no capítulo II, versículo VI:"E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente."

Portanto, a vida foi criada antes do Homem. Primeiro Deus criou os animais. Logo, criou primeiro a vida. Mas o homem não era só um animal. Ele é um ser com consciência. Um ser semelhante ao seu criador. Semelhante em quê ? Na vida não era, pois os animais foram criados antes, ou seja, os animais já tinham vida e não eram semelhantes ao criador. Semelhante em consciência.

É a consciência que torna o Homem semelhante a Deus. Como Deus faz isto ? Deus insere a consciência no Homem com um sopro em suas narinas. Certamente, o sopro de Deus não é vento, mas sim energia. O sopro de Deus é a energia que movimenta a nossa consciência. Por isso, a nossa consciência é um sistema que movimenta a energia divina. Por isso, somos alma vivente, somos consciência vivente, somos matéria com um pedacinho da consciência. Um pedacinho da consciência divina presa na matéria.

Outro coisa interessante do versículo VI, capítulo II, é o fato de estar escrito no Gênesis que Deus formou o homem do pó da terra. Inegavelmente, somos pó da terra. O nosso corpo pode ser reduzido e separado em pó, em elementos químicos que constam da tabela periódica. O nosso corpo é, na mais, nada menos, do que elementos químicos reunidos.

Enfim, o primeiro dom de Deus foi a vida. A vida que os demais animais também possuem. Contudo, temos outro dom de Deus. E é este dom que nos torna semelhantes a Deus e que é um pedaço da essência divina dada a nós. Um pedaço da essência divina presa na matéria: a consciência. Uns chamam de alma, outro de espírito, mas é a mesma coisa.

Papa diz que ciência não pode ser único critério do bem
Para o papa, é mais do que nunca importante 'educar as consciências de nossos contemporâneos'

ROMA - Em audiência aos participantes do convênio acadêmico "A identidade mutável do indivíduo", o papa Bento XVI advertiu para a importância de, nesta época em que "o desenvolvimento das ciências fascina e seduz pelas possibilidades oferecidas", evitar que o homem se torne "o objeto de manipulações ideológicas, de decisões arbitrárias ou de abuso do mais forte sobre o mais fraco".

Vaticano lança turnê mundial contra o aborto

O convênio acadêmico foi realizado nos dias 24 e 25 de janeiro em Paris, por iniciativa da Academia de Ciências Morais e Políticas e da Academia de Ciências da França, junto com a Pontifícia Academia de Ciências.

Para o papa, é mais do que nunca importante "educar as consciências de nossos contemporâneos para que a ciência não se torne o critério do bem e para que o homem seja respeitado como o centro da criação". Bento XVI procurou prevenir contra os "perigos dos quais nós pudemos conhecer as manifestações no curso da história humana e em particular no curso do século 20".

"Todo o caminho científico deve ser também um caminho de amor, criado para colocar-se a serviço do homem e da humanidade, e para dar sua contribuição à construção da identidade das pessoas", disse o papa. "O homem não é fruto de um acaso, nem de uma série de coincidências, nem de determinismos, nem de interações fisico-químicas; é um ser que goza de uma liberdade que, tendo consciência de sua natureza, transcende esta última e aquilo que é o sinal do mistério da alteridade que a habita", declarou Bento XVI.

Segundo o pontífice, "essa liberdade, que é própria do ser humano, faz com que este possa orientar sua vida até um final, que possa, através de seus atos, caminhar em direção à felicidade à qual é chamado pela eternidade".

"Essa liberdade faz parecer que a existência do homem tem um senso. No exercício de sua autêntica liberdade, a pessoa realiza sua vocação; completa-se; dá forma à sua identidade profunda. A dignidade particular do ser humano é ao mesmo tempo um dom de Deus e a promessa de um futuro", acrescentou.

Bento XVI declarou ainda que "o homem leva em si uma capacidade específica: discernir o que é bom e o bem, em uma capacidade que o incentiva a fazer o bem". "Movido por isso, o homem é chamado a desenvolver sua consciência através da formação e do exercício, para guiar-se livremente na existência, baseando-se nas leis existenciais que são a lei natural e a lei moral".

Eu não sou contra o lucro
Eu não sou contra o lucro. O lucro é necessário para motivar as pessoas, para fazê-las perseguirem objetivos, para impulsionar e fazer a livre-iniciativa funcionar. Contudo, eu sou contra, terminantemente contra, o lucro que se obtém com a destruição da sociedade, do meio-ambiente e das coisas sagradas. O capitalismo não tem ética e não tem virtude. É um sistema construído por humanos. Um sistema desprovido de qualidades humanas.

Logo, quem opera o sistema é que dá qualidade ao sistema. Um trator é um sistema. Quem opera o trator é o tratorista. Se o tratorista resolve usar o trator para atropelar pessoas e destruir propriedades, quem responde pelos crimes é o tratorista, não o trator. Os capitalistas é que devem dar ética e virtudes ao sistema econômico, ao capitalismo. Fazem isto agindo com entendimento e sabedoria.

Contudo, a maioria dos capitalista e dos pensadores não estão preocupados com isto. Dizem que a mão invisível do mercado equilibra tudo. Mas a mão invisível do mercado é a mão parcial, tendenciosa e gananciosa dos capistalistas agindo em conjunto. Logo, o equilibrio obtido é viciado e favorável ao lucro ilimitado. Mesmo que para isto se destrua o meio-ambiente, derrube todas as florestas, poluam todos os rios, dissolva a sociedade humana e queime o planeta com o aquecimento global...

As coisas possuem um limite. Não podemos tolerar excessos que nos levem à destruição. Lucros excessivos indicam concentração de renda. Concentração de renda é aumento das desigualdades sociais. E ninguém quer mais desigualdades sociais, pois mais desigualdades significa mais violência, mais desemprego, mais sofrimento social...

Enfim, precisamos refletir sobre os lucros excessivos que estão obtendo por aí. Acho que limitar a obtenção do lucro não é um caminho apropriado. O caminho certo seria obrigar as empresas a investirem um gorda fatia dos lucros obtidos em projetos sociais de relavante interesse público. Certamente, isto não se aplica à exploração da destruição.
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Ampliar as leis de incentivo
Um caminho possívels eria a ampliação das leis de incentivo para a educação, saúde, meio ambiente, pesquisa científica (principalmente pesquisa básica), etc, ou seja, obrigar as empresas a investirem parte dos seus lucros nestes projetos sociais.

As leis de incentivo permitem a aplicação direta de recurso privados, que seriam dados ao Estado na forma de impostos, em projetos de relevante interesse público.

Se tem uma escola precisando de computadores, penso que um empresário poderia dar os computadores para a Escola e abater isso no imposto devido. Se tem um hospital necessitando de equipamentos, penso que uma empresa poderia equipar o hospital e abater isso dos impostos devidos ou usando a parte dos lucros obtidos...

Isso fará com que muitos problemas sociais sejam resolvidos rapidamente, evitando desperdício e a unha dos corruptos. Certamente, essa lei deverá estabelecer formas de controle para que os empresários picaretas não usem isso como uma forma de enriquecimento ilícito ou lavagem de dinheiro. Penso que as empresas e pessoas física poderiam ter o Direito de usar até 40% dos impostos devidos em projetos aprovados pela lei de incentivo.

Bradesco: oito bilhões de lucro
Uma fabulosa, uma grandiosíssima, concentração de renda... E ainda tem gente que contribui para que o lucro aumente ainda mais em 2008. Por exemplo, acabando com a CPMF...

Qual é a produção de um banco ? Este lucro, escandalosamente, absurdo tem um lastro físico, real, ou são só papéis ? Certamente, temos que considerar a possibilidade de superfaturamento, visando sobrevalorizar as ações. Auditorias externas estão analisando as contas ?


Enfim, o capitalismo está inchando novamente. Na hora que a bolha explodir teremos um novo crash mundial, igual o de 1929...

27/01/2008

Parlamentares presos na Antártida
Alguns parlamentares estão presos na Antártida por causa do mal (Notícia aqui). Será que não tem jeito de prolongar esse mal tempo indefinidamente ? Melhor, só abrir um pouquinho, para descer os aviões com o resto da corja que ainda está no Brasil.

Gostei da idéia... A Antárdida é um bom lugar para colocar parlamentares....

Hannah Arendt e o declínio da esfera pública
Nerione N. Cardoso Jr. - Editor: Senado federal - Brasília - 2005
Introdução
Como pensar a política após Auschewitz, os Gulagas e Hiroshima-Nagasaki ? Em busca dessa resposta, chegou-se ao pensamento político de Hannah Arendt. Em geral, atribui-se como principal ponto de partida do pensamento político de Hannah Arendt (1908-1975) a sua perplexidade diante do totalitarismo da Alemanha Nazista e da União Soviética stalinista.

Como pensar a política após o genocídio perpetrado pelos nazistas ? O que se pode esperar da política após duas guerras mundiais e da coletivização forçada que levou à morte, pela fome, milhões de russos ? Para essa autora, a política deve se nortear pela liberdade, pela ação em conjunto e pela preservação da vida, definição que ganha relevância e urgência em face dos danos ecológicos, às atuais experiências genéticas e da ameaça sempre presente da hecatombe nuclear.

A crítica arendtiana da modernidade nos alerta sobre os riscos políticos, numa sociedade operária e consumista, da redução dos indivíduos a meras peças da máquina administrativa, "massa de manobra" para governos autoritários e totalitários, tão bem retratados nas obras "As Origens do Totalitarismo" e Eichmann em Jerusalém.

Na concepção de Hannah Arendt, o poder surge da ação em concerto dos cidadãos, e a violência destruiria as bases de sustentação desse mesmo poder. Seu espanto diante da novidade do fenômeno totalitário provoca a necessidade de revisão da tradição do pensamento político ocidental, vez que a mesma foi incapaz de prever e entender essa novidade.

Nesse sentido, Hannah Arendt resgata, nas experiências históricas das cidades-Estados antigas da Grécia e Roma, as origens de nossas tradições ocidentais, o sentido da política, que transcende a noção de poder como dominação, arraigada no pensamento político ocidental desde Platão. Hannah Arendt nos fez lembrar que, na Antiguidade, pode-se resgatar um novo rumo para a destruição que tem acompanhado a política moderna.

Mais recentemente, após a queda do muro de Berlim, o pensamento independente de Hannah Arendt, difícil de ser classificado entre as principais correntes da teoria política, cresce em relevância.

Essa autora, crítica tanto do socialismo como do liberalismo (utilitarismo), refuta a existência de leis históricas e o materialismo político como instrumentos capazes de explicar a realidade; Hannah Arendt rejeita a subsunção da política ao econômico no pensamento marxista assim como a "mão invisível" do livre mercado de Adam Smith.

Na concepção de Arendt, a teia das relações humanas sempre contém a possibilidade do novo, do recomeço (natalidade), sendo a condição humana marcada pela imprevisibilidade.

Da mesma forma, o atentado de 11 de setembro em Nova Iorque, e as sucessivas ameaças de guerra que o sucederam, remete-nos à sua teorização sobre a "banalidade do mal", a violência política, a intolerância étnica, o papel político do terror e a destruição em massa proporcionada pelas novas tecnologias armamentistas (atômicas e biológicas).

Vale lembrar que a análise arendtiana das revoluções políticas modernas refuta a possibilidade de a violência resolver a questão social, isto é, libertar os homens da pobreza.

É nesse contexto que a obra política de Hannah Arendt se destaca como uma reflexão original sobre os fundamentos da natureza do poder político afetados pela crise de valores de nossa época, mormente no que tange à sua recusa em aceitar que "os fins justificam os meios".

Essa é a razão pela qual se considera que a leitura e análise das categorias políticas desenvolvidas pela autora - o totalitarismo na sociedade de massas, o poder assentado na ação coletiva, a política como ação e diálogo, a violência como instrumento destruidor do poder, a reificação de uma sociedade de consumidores e a liberdade como sentido da política - se constituem num poderoso instrumento teórico-metodológico para uma melhor compreensão de problemas políticos contemporâneos associados ao descrédito da política, e conseuqente declínio da esfera pública.

Para tanto, a premissa desta dissertação funda-se na centralidade da esfera pública na teoria política de Hannaha Arendt, conceito básico para a compreensão das suas idéias sobre o declínio moderno da política.

A outra premissa deste trabalho é que a privatização da esfera pública, revelada pela subsunção da política ao econômico, constitui-se no principal fator daquele declínio. A presente dissertação tem como eixo central o declínio da política como consequência de seu reducionismo economicista, partindo-se da constatação de que os temas econômicos subordinam as principais discussões de natureza política em nosso tempo.

Dessa forma, percorre-se o pensamento político de Hannah Arendt através do contexto de suas principais obras, desvelando o inter-relacionamento das mesmas.

No primeiro capítulo, mapeia-se o conceito de esfera pública, locus da política, conceito presente ao longo de toda a sua obra, e que se assenta numa fenomenologia das atividades humanas de inspiração aristotélica. Acompanhou-se a construção histórica do conceito de esfera pública realizado por Arendt, que aponta para a singularidade da experiência histórica da Atenas clássica: ali, a política surge e atinge o seu apogeu na forma da polis, espaço público duradouro construído pelos cidadãos em busca da "fama imortal" através da competição pela excelência da ação e da fala realizadas em conjunto.

Apresenta-se a seguir as linhas principais da teoria política de Platão, momento que marca a separação entre filosofia e política em razão da desvalorização da aparência e da opinião (doxa) pública vis-à-vis a verdade transcendental dos filósofos.

Ainda nesse percurso pela Antiguidade, acompanha-se Hannah Arendt em sua releitura da res publica romana, baseada na autoridade e no contrato legal, e do declínio da política ocidental a partir da queda do Império Romano.

Finalizando o capítulo, buscam-se as características que definiram a esfera pública no períodod medieval, quando a Igreja Católica assumiu, a partir do século V, o espaço político mediante os espaços eclesiásticos-públicos.

No capítulo seguinte, dividido em quatro seções, analisa-se o declínio da política na Era Moderna: na primeira seção, apresentam-se as idéias de Arendt sobre a secularização da política, tendo em vista a Reforma Protestante, o surgimento das ciências naturais e de sua contrapartida filosófica, a dúvida e a suspeita cartesiana em face da capacidade de se compreender a realidade a partir dos cinco sentidos humanos.

A seção subsequente, dividida em quatro subseções, detém-se sobre a emergência, nos primórdios do capitalismo, da esfera social, e de seu pleno desenvolvimento em função do acelerado desenvolvimento produtivo durante a Revolução Industrial: analisa-se o impacto do surgimento de uma multidão de pessoas economicamente supérfluas sobre a esfera pública, com a consequente elevação dos interesses privados ao âmbito político e da instrumentalização dos governos no sentido da defesa e administração da riqueza econômica, considerando-se a redução da política à lógica de meios-e-fins do homo faber (reificação).

As revoluções Francesa e Americana são apresentadas pela perspectiva da questão social (pobreza), almejando-se evidenciar como a subsunção da política ao econômico acabou por frustrar o surgimento de novos corpos políticos republicanos que preservassem o espírito revolucionário de liberdade.

Nessa etapa, discute-se detalhadamente as polêmicas idéias de Hannah Arendt quanto à necessária separação enre as esferas política e econômica, buscando-se um diálogo com seus principais comentadores.

Em seguida, acompanha-se Hannah Arendt em seu estudo sobre o surgimento da sociedade de massas em função da mecanização da produção capitalista, destacando-se a consequente dissolução da sociedade de classes, a crise do sistema partidário, a preponderância das atividades de sobrevivência orgânica do homem enquanto animal laborans, a atrofia de um mundo comum por conta da efemeridade dos objetos produzidos para uma sociedade consumista e a instrumentalização, pela burguesia européia, do poder do Estado-nação em busca de assegurar seus investimentos nas colônias ultramarinas dentro do contexto da corrida imperialista do final do século XIX.

Na seção posterior, analisa-se a destruição da esfera pública enquanto conseqüência direta do totalitarismo: para tanto, apresenta-se a análise arendtiana dos fenômenos históricos que se "cristalizam" sob a forma do fenômeno totalitário, pela perspectiva da inter-relação das esferas privada, social e pública, com destaque para a atomização social dos indivíduos numa sociedade de operários, para a perda de um senso comum e da capacidade de julgar, para a burocratização de sociedades cada vez mais complexas e para o descrédito na política e no sistema partidário.

O totalitarismo é analisado pela ótica da busca da politização de todos os aspectos da vida humana, pela instrumentalização política do terror como meio de dominação e pela presença essencial da racionalidade burocrática na estruturação dos campos de extermínio.

Por fim, na última seção dessa dissertação, são apresentadas as idéias políticas de Hannah Arendt sobre o mundo moderno, isto é, a partir da capacidade do homem em destruir a vida no planeta através das armas atômicas. Arendt centra-se na questão da invasão da violência na esfera pública, fator que encontra seu ápice na instrumentalização política da guerra no âmbito das relações internacionais, sob a égide da premência dos temas econômicos, análise que encerra o presente estudo sobre o declínio da esfera pública através do pensamento de Hannah Arendt.