Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

29/01/2008

Os meus sonhos e pesadelos
Vou falar sobre os meus sonhos e pesadelos noturnos. Farei isto como uma forma de auto-diagnóstico. E também porque, na noite passada, tive três sensações seguidas de catalepsia projetiva. A razão: eu escrevi sobre o Gênesis... Também ocorreu quando eu disse que Deus estava na quarta dimensão e que era energia consciente... Agora eu não sei se isto significa que devo parar de escrever sobre coisa do além ou se devo continuar escrevendo...

De uma forma ou de outra, o que vou contar, acontece com todo mundo. Eu sou o mesmo pó que você é. A diferença entre eu e os demais é que eu escrevo o que acontece, eu conto tudo, os outros preferem esconder para fingir que são normais. Ninguém é normal.

A primeira coisa é a tal catalepsia projectiva. Eu achei que isto era uma coisa rara. E não falava sobre o assunto. Talvez tenha feito algumas referências para poucas pessoas, mas nada tão revelador. Mas, pesquisando na internet, descobri que é comum. Muita gente já teve esta sensação. É a sensação de estar colado na cama e não conseguir mover nada.

Eu tenho essa sensação desde criança. Eu lembro que, quando era pequeno e tinha a sensação, eu saia da cama e ficava voando, do lado de fora, em volta da casa. Ao menos eu sempre vi o telhado de uma perspectiva que ninguém via.

Contudo, dizem que isto só ocorre quando se dorme com a barriga para cima... Está errado, comigo ocorre em todas as posições: barriga para cima, de lado, etc. Além disso, eu sei quando vai ocorrer, pois, geralmente, antes dessa sensação, quando ainda estou acordado, a respiração fica pesada e vai ficando bloqueada. Começou a bloquear a respiração, não adianta fazer mais nada. Posso virar para o outro lado, levantar, respirar, etc, que a coisa acontece do mesmo jeito.

No meu caso também não está relacionada com horário de dormir. Eu tenho uma rotina de sono normal e fixa. Deu sono, eu deito e durmo. Está relacionada com as coisas que eu penso e escrevo. Se eu abordo ou penso em determinados temas, temas que envolvem o além, é tiro e queda, a coisa acontece.

Inclusive esta é uma das razões de eu não gostar de filmes de terror. Os filmes de terror, principalmente com coisas do além, ocasionam esta sensação de paralisia. O terrível é que, enquanto estou paralisado, as coisas que vi no filme ou coisas piores surgem e se aproximam de mim. O pior é quando elas conseguem entrar no meu corpo paralisado.

Aí é Salmo 91, Salmo 23, Pai nosso... Creio em Deus Pai... e tudo o mais. Até a coisa sair e se afastar. A coisa mais esquisita que já fiz foi bater no diabo com a Bíblia...

Outra coisa interessante nos meus sonhos, ou pesadelos, é a facilidade com que eu vôo. Não com asas ou parafernálias tecnológicas. Mas por anti-gravidade. É mentalizar o vôo e eu planava no ar. E isto era terrível quando eu tinha pesadelos de perseguição. Sempre tinha um demônio ou o próprio demo, não os democratas, correndo atrás de mim... Então, eu mentalizava e "vupt"... Lá estava eu subindo para as alturas. Mas de repente, era um pesadelo, poderia acontecer duas coisas.

Primeiro: eu não conseguia voar muito alto. E a coisa que perseguia quase pegava no meu pé... Aí eu não conseguia mentalizar mais nada. Logo, não conseguia subir mais alto. Tinha que enfrentar o cão no braço... A segunda coisa era voar muito alto e, de repente, começar a cair. E o cão lá embaixo, todo sorridente, esperando a queda...

Ainda bem que, nestas horas, eu me tocava que era um pesadelo e acordava. A luta era tão intensa que eu acordava todo suado e muito, muito cansado.

Enfim, como dizia William Shakespeare, “Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia.” Inclusive, esta frase é dita por Hamlet após haver se deparado com o fantasma do seu pai, numa das torres do castelo, pedindo-lhe que vingue sua morte, perpetrada por seu tio, tirano usurpador do trono.

E, quem não tem sonhos e pesadelos, que atire a primeira pedra... E se eu sou louco, você também é...

Verbete da Wikipedia: catalepsia projectiva
(Link aqui)
Na projeciologia e conscienciologia, a catalepsia projetiva ou catalepsia astral, também conhecida na medicina como paralisia do sono ou paralisia noturna e no brasileiríssimo como pisadeira, é um fenômeno natural, temporário e benigno do ser humano que ocorre durante o sono.

Importante, a catalepsia projetiva não deve ser confundida com a catalepsia patológica, que é uma doença rara.

A chamada paralisia do sono acontece durante o sono, como forma de evitar que o corpo se mova durante os sonhos. É um fenómeno natural que ocorre todas as noites, embora seja raramente notado pela própria pessoa enquanto se dorme. Momentos antes da mente despertar, a paralisia cessa. Por isso, raramente se tem consciência da sua existência. Se, porventura, a mente despertar antes do mecanismo de paralisação ser desactivado, ocorre a consciência da paralisia do sono.

Esta consciência pode ser muito perturbadora, pois o indivíduo dá por si mesmo completamente paralisado, incapaz de mover os membros. A mente ainda está a atravessar um período de transição entre o estado de sono e o estado de vigilia (ou vice-versa) e nessa altura podem surgir alucinações hipnagógicas: presença de uma pessoa, ouvir vozes ou sons, sensação de flutuação ou de se sair do próprio corpo, imagens de pessoas, visualização de objectos, sensação de ver em redor mesmo tendo os olhos fechados, etc. Tanto as alucinações como a própria paralisia são inofensivas, existindo quem aproveite esta fase para induzir sonhos lúcidos ou alucinações agradáveis, e acontecem ocasionalmente, como resultado de uma má alimentação, maus hábitos de sono, estresse, etc. Por vezes, podem indicar a existência de um outro problema maior, como, por exemplo, a narcolepsia.

Ao fim de algum tempo (que pode variar de alguns segundos até cerca de três minutos), a paralisia cessa e o corpo readquire capacidade de se mover novamente. Um dos conselhos mais usuais é ficar parado a respirar lentamente e esperar que passe. Enquanto se concentra na respiração, a mente divaga e quando menos espera o corpo deixa de estar paralisado. Pode-se tentar mover um dedo e lentamente mover o resto da mão, do braço, etc até que todo o corpo se mova. Outra técnica popular é piscar varias vezes, ou fechar os olhos fazendo um pouco de força. De qualquer dos modos, o corpo acabará por "desactivar" a paralisia.

Estima-se que até 60% da população mundial já tenha passado por essa experiência pelo menos uma vez na vida. Em algumas culturas, isso significava pré-disposição ao xamanismo e contato com o mundo dos espíritos.