Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

20/04/2006

Para Vaticano, excesso de TV e internet é pecado


Se assistir TV em excesso e passar muito tempo online afastam o fiel da religião, então isso também é pecado

Alexandre Barbosa


SÃO PAULO - Em meio às celebrações da Páscoa, na semana passada, a notícia de que a internet era pecado ecoou pela Europa, com destaque em jornais de Portugal e passou quase desapercebida no Brasil.

Tudo começou com uma celebração do sacramento da confissão, feita para padres e fiéis por ocasião da Páscoa, em que o cardeal norte-americano James Francis Stafford propôs um ´exame de consciência´ com 18 itens, entre os quais estavam o tempo dedicado a jornais, à TV e à navegação na internet.

Para ele, os excessos praticados com o consumo de informação em meios eletrônicos estariam no mesmo patamar da gula ou da cobiça (dois dos sete pecados capitais), na medida que afastem o religioso do exercício de sua fé.

"O que o cardeal condenou não foi a internet, mas o excesso", amenizou o monsenhor Dario Bevilacqua, porta-voz da Arquidiocese de São Paulo.

Segundo ele, o cardeal norte-americano não quis criar um ´novo pecado´, mas apenas condenar os excessos, a dedicação desproporcional de tempo a qualquer coisa, de forma adaptada à realidade atual.

"O uso da internet, como meio de comunicação, em si, não é pecado. É só quando as pessoas passam á fazer suas vidas e o seu tempo girar em torno disso, afastando o fiel do exercício da espiritualidade e, portanto, se distanciando de Deus, é que isso se torna condenável", afirma.

Nós subvertemos a ordem ?

Publicado no Jornal do Centro Acadêmico Visconde de Cairu - FEA-USP

19/04/2006

Estímulo sexual afeta poder de decisão do homem, diz estudo
Gisele Bundchen
Olhar para Gisele Bundchen pode acabar com a concentração
Uma nova pesquisa sugere que olhar uma mulher bonita é mesmo o suficiente para acabar com a capacidade de um homem de tomar decisões.

De acordo com estudo realizado por pesquisadores belgas e publicado na revista especializada The Proceedings of the Royal Society B, quanto mais testosterona, mais desatento fica o homem.

Os autores do estudo realizaram uma experiência e constataram que os homens induzidos a imagens de mulheres bonitas ou vestidas apenas com lingerie tiveram um desempenho pior do que os que não tinham visto imagens com conotação sexual.

Os resultados indicam que imagens com conotação sexual distraem o raciocínio dos homens e impedem que eles se concentrem adequadamente nas suas tarefas, especialmente aqueles que já têm altos níveis de testosterona.

Experiência

Os pesquisadores da Universidade de Leuven selecionaram 176 voluntários heterossexuais, com idades entre 18 e 28 anos, e deram a eles um jogo financeiro que avalia a capacidade de decidir se uma proposta é justa ou não.

Antes disso, imagens com conotações sexuais eram mostradas para metade dos homens.

Divididos em grupos, os homens recebiam estímulos diferentes, com alguns deles vendo imagens de mulheres atraentes ou dando opiniões sobre sutiãs, enquanto outros viam fotografias de paisagens ou de mulheres idosas.

No jogo, os participantes atuavam em pares e tinham de fazer escolhas entre ofertas, aceitando-as caso as considerassem justas.

O desempenho dos homens nos testes mostrou que aqueles expostos a imagens de conotação sexual ficaram mais propensos a fazer escolhas ruins do que os que tinham visto imagens neutras.

Os níveis de testosterona também foram testados a partir de uma comparação do tamanho dos dedos anular e indicador.

Homens com o dedo anular maior do que o dedo indicador têm um alto índice de testosterona e são mais vulneráveis às imagens.

Sensibilidade

"Gostamos de pensar que somos seres racionais, mas a pesquisa sugere que pessoas com altos índices de testosterona são muito sensíveis a estímulos sexuais", afirma Sigdried DeWitte, um dos autores do estudo.

"Sem tais estímulos, o comportamento é normal, mas, diante de imagens com conotação sexual, eles se tornam impulsivos", acrescenta o pesquisador.

"Trata-se de uma tendência, o que significa que as pessoas não estão à mercê desses impulsos. É possível lidar com esses níveis hormonais."

De acordo com DeWitte, testes similares estão sendo conduzidos em mulheres, mas até agora ainda não foi possível estabelecer uma relação entre estímulos visuais e o comportamento.

George Fieldman, professor de psicologia na Buckinghamshire Chilterns University College, falou ao site da BBC.

"O fato de que homens se distraem mais com estímulos sexuais do gênero se encaixa com a própria experiência da evolução", afirma George Fieldman, professor de psicologia de uma universidade britânica.

"É o que se espera deles", acrescenta Fieldman. "Eles procuram oportunidades de passar seus genes adiante."

Fraude na concessão de bolsas-trabalho na USP

"Os processos de seleção de bolsa trabalho estão sendo fraudados para beneficiar alunos previamente escolhidos e protegidos da Coseas e de supervisores. Indivíduos aprovados na seleção sócio-econômica estão sendo descartados e enganados. (19/04/2006)"

Se você participou da seleção de bolsas-trabalho na USP e não foi chamado para a entrevista procure descobrir a sua posição na seleção sócio-econômica, pois várias pessoas que foram classificadas nos primeiros lugares na seleção econômica, portanto classificadas para a entrevista, não foram chamadas e os supervisores dos projetos estão preenchendo as vagas com amigos íntimos, puxa-sacos, amantes, etc, ou então, com alunos ligados às assistentes da COSEAS - gente pré-escolhida, gente da laia deles. Enfim, as seleções de bolsas-trabalho estão sendo fraudadas. Estão enganando e roubando as vagas dos alunos classificados nas seleções sócio-econômica e dando as bolsas para seus protegidos.

Um amigo foi aprovado em quarto lugar em um projeto do curso de Física que tinha 12 vagas. Não chamaram ele para a entrevista e deram a vaga dele para outra pessoa. Ele foi investigar o caso e descobriu que tinham trocado o endereço dele na ficha de contato para a entrevista. Logo, não contataram ele e substituíram-no por outro indivíduo. A desculpa foi que erraram. Contudo, certamente, foi um erro intencional que tinha por finalidade tirar a bolsa de um para dar ao outro. A rapinagem e as picaretagens estão correndo soltas dentro da COSEAS - USP. Se ele tivesse ficado quieto o golpe teria se concretizado.

No meu caso também ocorreu coisa parecida. Fui aprovado em segundo lugar na seleção sócio-econômico, em um projeto que tinha quatro bolsas, não fui chamado para a entrevista e a minha vaga foi ocupada por outra pessoa. Fui investigar o ocorrido e disseram que não sou morador do CRUSP, etc. Uma desculpa tão estúpida que deu vontade de rir na cara da assistente.

Como sou aluno da Faculdade de Direito, vou solicitar abertura de mais processo administrativo contra a COSEAS na Reitoria. Mas isso não é suficiente, temos que trabalhar arduamente para derrubar a Coordenadora da COSEAS, expulsá-la daqui, assim como algumas assistentes sociais. A minha paciência com essa gente está chegando a um limite perigoso. Perigoso demais.

Portanto, verifique a sua classificação e veja se não fizeram a mesma coisa com você, ou seja, se não roubaram a sua vaga na bolsa trabalho. Essas fraudes estão sendo cometidas na frente de todos e na luz do dia. Temos que investigar a COSEAS de cabo a rabo, pois tem muito mais coisa podre lá dentro.

(Clique aqui para ver outros crimes cometidos na Coseas e denunciados)

11/04/2006

Temos que nos precaver contra o golpe da Direita

Quando a Esquerda se divide, a Direita fortalece.

Mesmo sendo improvável o avanço do golpe da Direita (Impeachment do Presidente) temos que estar atentos, pois eles estão criando situações e planejando ataques diretos contra o governo, seja o Presidente, sejam os ministros. É importante lembrar que o caseiro foi uma criação desses golpistas, ou seja, a CPI não está investigando fatos e levantando provas, eles estão construindo fatos e criando provas para incriminar os colaboradores do Presidente Lula. Investigar é uma coisa, criar fatos e provas e induzir os investigados a praticarem crimes é outra coisa. A meta dos picaretas que estão na CPI dos Bingos é atingir e enfraquecer o Presidente, criar confusão no país e beneficiar, eleitoralmente, o PSDB e o PFL. Agora a bola da vez é o filho do Presidente Lula. Ele que se cuide, pois, certamente, estão montando um plano, possivelmente criando um caseiro, para ele. Se o Professor Miguel Reale Júnior fosse uma pessoa justa e honesta condenaria ferozmente essas práticas ilícitas e defenderia a incidência do devido processo legal nos trabalhos da CPI. Mas esse professor é mais um político do PSDB.

Do meu ponto de vista os integrantes dessa CPI extrapolaram o âmbito de sua atuação e deveriam ser acusados de abuso de poder, arbitrariedades e de outros crimes correlatos, inclusive de responsabilidade, e os partidos do governo deveriam pedir a abertura de processo, no Conselho de Ética, contra os deputados dessa comissão - quebra do decoro parlamentar - assim como a cassação de seus mandatos.

Mas o que preocupa mais são os reiterados discursos de golpe realizados pela Direita. Usam como discurso a ética, o mensalão, etc, mas o que querem, na verdade, é tomar o poder. Certamente, estão planejando alguma coisa. Por isso, nós que apoiamos o Presidente, devemos elaborar planos que visem contenção de um possível golpe e, ao mesmo tempo, desferir o contragolpe, ou seja, é primordial que os militantes estejam informados e prontos para entrar em ação, prontos para mobilização e para manifestações de rua, piquetes, etc. Não podemos ser pegos com as calças nas mãos, assim como desmobilizados antes de fazer alguma coisa. Sabemos perfeitamente que a Direita é especialista em planejar e executar golpes, principalmente cooptando os militares para apoiá-los. Temos que estar atentos a tudo isso.

Além disso, é primordial acompanhar e vigiar os golpistas da Direita, tanto os que dão a cara para bater, quanto os que estão nos bastidores, incitando e elaborando as estratégias golpistas. É bom ficar de olho, também, nos traidores da Esquerda que estão alinhados e trabalhando para a Direita. A idéia é simples, quando eles levantarem as mãos para desferir o golpe, nós cortamos suas cabeças com a foice e rebatemos com o martelo.

Leonildo Correa - http://www.leonildoc.com.br

Grupo suprapartidário discute impeachment de Lula


O Pró-Congresso, movimento parlamentar suprapartidário, começou a debater internamente a conveniência de abertura de um processo de impeachment contra Lula. A pedido do coordenador do grupo, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), o advogado mineiro Leonardo Canabrava Turra produziu um documento no qual concluiu que há justificativas jurídicas e técnicas para a abertura de uma ação por crime de responsabilidade contra o presidente da República.

O documento (leia íntegra aqui) foi distribuído a integrantes do grupo Pró-Congresso, composto por cerca de 150 parlamentares. O texto foi debatido em reuniões reservadas de deputados que participam do movimento. Houve consenso quanto à sustentação técnica do processo. Mas há uma divisão em relação à conveniência política e à data para a deflagração do pedido de impeachment.

“A tendência é de que a gente aguarde a posição formal que será tomada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)”, disse ao blog Rafael Guerra. Outro integrante do Pró-Congresso, Fernando Gabeira (PV-RJ), disse que o processo “está no horizonte”, mas não há “decisão a respeito”. Um terceiro deputado, Roberto Freire (PPS-PE), acha que a ação por crime de responsabilidade precisa ser proposta mesmo que as condições políticas indiquem que ela não tem chances de prosperar.

“O processo teria de ser aceito pelo presidente da Câmara. Não creio que o Aldo Rebelo aceite. Ele tem demonstrado uma posição de subserviência em realção a Lula e ao governo”, disse Freire. “Mas acho que é preciso propor a ação de qualquer jeito, pelo menos para que fique registrado para a história que Lula cometeu crimes. Do contrário, vai ficar parecendo que ele foi um presidente impoluto”.

Pela lei, partidos políticos não podem propor o impeachment do presidente. Por essa razão, o Pró-Congresso tem discutido o tema com o jurista Miguel Reale Jr., líder do movimento “Da Indignação à Ação”, que reúne entidades da sociedade civil. Reale é visto pelos parlamentares como pessoa credenciada para patrocinar o processo contra Lula.

No último domingo, em entrevista ao blog, Reale disse que há, do ponto de vista jurídico, “elementos de sobra” para a abertura de uma ação acusando Lula da prática de crime de responsabilidade. Mas avaliou que a Câmara, às voltas com sucessivas absolvições de deputados mensaleiros, não demonstra capacidade para julgar um processo contra o presidente. “Não há juiz em Brasília”, disse Reale Jr..

Além da inapetência da Câmara, o deputado Fernando Gabeira enxerga uma “tolerância” da opinião pública em relação à “promiscuidade” do governo. Ele cita a última pesquisa Datafolha. “Ficou demonstrado que, embora esteja informada sobre o episódio da quebra de sigilo do caseiro, a sociedade tem enorme tolerância. Caminhamos para uma situação ainda mais grave. Se uma ilegalidade como essa é tolerada, o governo pode entender que pode cometer atrocidades ainda maiores”.

Na opinião de Roberto Freire, a violação do sigilo bancário de Francenildo dos Santos Costa apenas reforça a necessidade de abertura do processo de impeachment. “Dizem que se isso ocorrer o Lula vai mobilizar a sociedade. Ele que faça o que bem entender. Mas não podemos fechar os olhos para um crime de Estado. Estão envolvidos os ministros da Fazenda e da Justiça. Não podemos engolir passivamente o argumento de que o Lula, nosso presidente mamulengo, não saiba de nada. Ele precisa ser responsabilizado."

Escrito por Josias de Souza às 19h03

08/04/2006

Investimentos pautados pela ética
(Valor Econômico – 09/09/03)

Os fundos de pensão querem pautar sua postura e seus investimentos pela ética e a responsabilidade social. Esse foi o tema de seminário realizado dia 08/09, no Rio, pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (Abrapp). Os investimentos socialmente responsáveis (IRS) já são uma marca de grandes fundos de pensão estrangeiros (como o Calpers, dos Estados Unidos) e a intenção é repetir um modelo semelhante no Brasil.

De acordo com o presidente da Abrapp, Fernando Pimentel, a intenção é, não só utilizar o grau de responsabilidade social na hora de escolher empresas para investir como também colocar a ética como norte das condutas da Abrapp e dos investimentos feitos em outros mercados. Hoje, os fundos somam um patrimônio de quase R$ 200 bilhões.

"Firmamos convênio com o Instituto Ethos, com a Andima e vamos procurar também a Bovespa, o objetivo é estabelecer códigos de ética para a atuação nos mercados", disse Pimentel. Segundo ele, esse cuidado com a responsabilidade social também será transmitido às empresas por meio dos conselheiros dos fundos de pensão nas empresas.

"Também queremos elaborar um ranking que vai analisar as empresas de acordo com seu grau de responsabilidade social", afirmou o presidente. Ele esclareceu que esse ranking será feito em parceria com o Ethos pela própria Abrapp.

Hoje, já existe um trabalho semelhante feito pelo Real ABN Amro, cujo fundo, Ethical, é o único a investir exclusivamente em empresas responsáveis socialmente. Os critérios de IRS consistem em avaliar o grau de ética e justiça da empresa no relacionamento com funcionários, sociedade, comunidade, meio ambiente, fornecedores e investidores.

O presidente da Previ (maior fundo de pensão do país), Sérgio Rosa, ressaltou que a rentabilidade e os ganhos para os participantes não deixaram de ser o norte da política de investimentos das fundações, mas esclareceu que também é possível combinar ganhos com a postura socialmente responsável.

"Não é mais possível admitir ilhas de excelência em alguns setores, isso compromete o futuro do país e a qualidade de vida dos trabalhadores. Por isso, cada vez mais setores da sociedade começam a compreender que não se pode mais empurrar a responsabilidade um para o outro", disse Rosa.

O seminário contou ainda com a participação dos presidentes da Petros, Wagner Pinheiro; da Funcef, Guilherme de Lacerda; e do Sindapp, José de Souza Teixeira.

Uma das grandes preocupações dos dirigentes dos fundos é deixar claro que os critérios se IRS serão combinados com a preocupação com os ganhos e o equilíbrio atuarial dos fundos. "O tripé rentabilidade, liquidez e segurança continua sendo a principal preocupação", garantiu o presidente da Abrapp.

(Valor Econômico – 09/09/03)

05/04/2006

A OAB, o PSDB e o PFL deveriam levar adiante o golpe contra o presidente Lula

A OAB, o PSDB e o PFL planejam, a um bom tempo, um golpe para derrubar o presidente Lula, afinal ele é um pobre no poder e isso contraria os interesses da classe dominante. Eu os incentivo a levar adiante o golpe, principalmente agora, época de eleição. Um golpe para derrubar o presidente, também chamado de impeachment por alguns, levaria a uma onda de protestos e faria com que grupos mais exaltados e radicais fossem às armas, e até ao terrorismo, para restabelecer o Presidente no cargo. Diante dessa convulsão social e visando restabelecer a ordem teria que ser decretado estado de sítio no país. Isso suspenderia definitivamente as eleições, levaria ao fechamento do congresso, à fuga em massa dos golpistas (se é que ainda estarão vivos), etc. Assim, o Presidente Lula continuaria governando para o povo (e o melhor sem os golpistas da classe dominante) e, para ver se a população concorda com a continuidade de seu governo, faz um plebiscito a cada 5 anos. Coragem OAB, PSDB e PFL executem o golpe.

Leonildo Correa - http://www.leonildoc.com.br

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Em relatório sigiloso, OAB sugere impeachment
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br - Blog do Josias - Folha de São Paulo

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) promove desde o ano passado um debate interno sobre a conveniência de propor um processo de impeachment contra Lula. O assunto está sendo discutido por uma comissão de cinco advogados, designados pelo Conselho Federal da ordem. O blog apurou que relatório preliminar anexado ao processo anota que há condições técnicas para a abertura de uma ação por crime de responsabilidade contra o presidente da República.

O texto é de autoria do advogado Sérgio Ferraz. Ele é o relator do grupo nomeado pela OAB para analisar a viabilidade técnica da proposição do impeachment. O documento ficou pronto no final do ano passado. É endossado pelo coordenador do grupo, o advogado Orlando Maluf Haddad. O trabalho não foi divulgado porque a OAB concluiu que seria conveniente aguardar pelo término das CPIs dos Correios e dos Bingos.

Ao final das duas CPIs, o relator Sérgio Ferraz produzirá um segundo relatório. Em conversas realizadas entre quatro paredes, o advogado diz que manterá no texto final a opinião manifestada no primeiro documento. O coordenador Maluf Haddad afirma, também em diálogos privados, que o documento estará à altura das tradições da OAB. Em público, evita-se fazer comentários, sob o argumento de que o trabalho só será concluído após o término das CPIs.

A posição favorável ao impeachment de Lula terá de ser levada a voto no Conselho Federal da OAB. O colegiado é composto por 81 advogados, três por Estado, mais o Distrito Federal. As próximas reuniões do conselho já estão marcadas. A primeira vai ocorrer nos dias 8 e 9 de maio. A seguinte está agendada para os dias 5 e 6 de junho.

Se a sugestão de impeachment vier a ser aprovada num dos dois encontros nacionais da OAB, Lula arrisca-se a formalizar sua candidatura à reeleição em meio a um debate que tenta a todo custo evitar. O debate sobre a sua responsabilidade nos escândalos que atormentam a administração petista.

O documento que a OAB guarda em seus arquivos não leva em conta as condições políticas para o avanço de um processo de crime de responsabilidade contra o presidente. Limita-se a concluir que há condições técnicas para a abertura da ação. A entidade dos avogados tampouco tem legitimidade constitucional para propor o impeachment. Se quiser encampar a idéia, o presidente da OAB, Roberto Busato, terá de obter a anuência do Conselho Federal.

O processo de impeachment não é estritamente jurídico. Segue a uma lógica eminentemente política. Sua tramitação começa no Congresso. Precisa ser protocolado na presidência da Câmara, hoje comandada por Aldo Rebelo (PCdoB), ex-ministro e aliado incondicional de Lula. Se julgar que a causa é improcedente, Aldo pode mandá-la ao arquivo.

A cúpula da OAB evita dar declarações públicas sobre o debate interno que vem realizando. Não há, porém, como evitar uma palavra oficial sobre o parecer da comissão que ela própria nomeou. Uma vez confrontada com o relatório final de Sérgio Ferraz, a entidade máxima dos advogados terá de aprová-lo ou rejeitá-lo.

Em seus contatos privados, integrantes do comitê destacado para estudar o assunto avaliam que a posição final do grupo tende a ser seguida pelo Conselho Federal da OAB. Mas nenhuma aferição formal foi realizada até o momento no âmbito do conselho.

Escrito por Josias de Souza às 01h46

02/04/2006

Roupa suja se lava em casa

Blog do Josias

Mônica Bergamo revelou no último domingo que, enquanto Geraldo Alckmin dava “banho de ética” na administração de São Paulo, a mulher dele, Lu Alckmin (na foto), tomava “banho de loja”. O estilista Rogério Figueiredo contou que deu a ela de presente nada menos que 400 vestidos. Coisa fina –entre R$ 3.000 e R$ 5.000 cada peça.

A encrenca teve desdobramentos. O deputado estadual Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP) enviou a Geraldo Alckmin, antes que ele deixasse o Palácio dos Bandeirantes, um requerimento pedindo explicações acerca dos “confortos proporcionados de graça à sua esposa”. Não recebeu, por ora, resposta.

Dona Lu faz o que pode para explicar-se sozinha. Sua assessoria diz que os vestidos que ela recebeu não atingem a soma de 400. Informa que “as poucas peças” efetivamente doadas pelo estilista foram depois doadas a uma entidade social chamada Fraternidade Irmã Clara.

O diabo é que a presidente da entidade, Elizabeth Teixeira, diz "não ter conhecimento" das doações. Conta que recebeu um telefonema de Lu Alckmin na última terça-feira, dia 28, dois dias depois de Bergamo ter trazido à tona a encrenca.
No telefonema temporão à casa de caridade, Lu Alckmin disse que faria uma doação. Segundo Elizabeth, "foram dez vestidos de festa", entregues no mesmo dia. "Que eu saiba, foi a primeira doação de vestidos", entregou a presidente da Fraternidade Irmã Clara.
Como se vê, não será por falta de matéria-prima que Geraldo Alckmin deixará de levar adiante a idéia de promover uma “lavagem ética”. Pode começar pela roupa suja doméstica. O estilista jura dispor de provas de que foram mesmo “mais de 400” os pedaços de pano doados à primeira-dama.

Alckmin não há de ter dificuldades para identificar o material. Como diz o aliado César Maia, “imagine o tamanho de um armário para guardar tudo isso!”

Minha meta é democratizar o conhecimento,

reduzir as desigualdades e tornar o sistema justo.


Nada é mais subversivo e revolucionário do que a distribuição pública, livre e gratuita do conhecimento, pois a instrução e a sabedoria são fontes catalisadoras de mudança e de revolução.

O conhecimento produzido e retido nas Universidades Públicas tem que ser democratizado e distribuído gratuitamente, pois as instituições públicas são mantidas com dinheiro da coletividade, dinheiro do povo. A obtenção do diploma é deriva de mérito (vestibular), mas o acesso ao conhecimento deve livre, público e gratuito.

A criminalização das drogas é uma estupidez que tem que ser eliminada, pois ela transformou um problema de saúde pública em uma guerra civil violenta. No contexto atual é melhor enfrentar uma epidemia, oriunda da descriminalização, do que continuar alimentando essa guerra idiota contra o narcotráfico, as máfias da drogas e os crimes derivados.

É impossível eliminar completamente as desigualdades sociais de um determinado sistema. Além disso, algumas desigualdades devem existir, pois são elas que possibilitam a evolução. Contudo, não se deve admitir índices tão acentuados. O capitalismo selvagem e gerador de desigualdades tem que ser domado e domesticado.

A democracia não precisa de deputados e senadores. Os cidadãos não precisam de intermediários para expressar sua vontade. Além disso, atualmente, temos tecnologia e recursos para re-configurar a democracia e possibilitar a participação direta das pessoas nas principais decisões da nação e na aprovação das leis. Por isso pretendo acabar com o Congresso Nacional e com a figura dos deputados e senadores. Contudo, isto só se concretizará através de um golpe de Estado, da dissolução do Congresso e da elaboração de uma nova Carta Constitucional, por meio de uma nova Constituinte. O atual Congresso, movido a mensalão, pizza, propina e corrupção, não tem autoridade moral, interesse ou vontade, e nem terá, em fazer esta mudança. Justificando, portanto, a realização de um golpe de Estado. Um golpe que não visará tirar o poder do povo e cedê-lo a uma classe, mas sim tirar de uma classe e devolvê-lo integralmente ao povo. Está na hora da democracia representativa evoluir e se transformar em democracia direta. Os cidadãos atingiram a maioridade e pedem de volta o poder que cederam. Todo poder ao povo e pelo povo.

De acordo com os jornais, o referendo custou, ao Brasil, cerca de R$ 274 milhões, enquanto que o Congresso Nacional custou, no ano de 2005, cerca de 5,3 bilhões (Texto completo). Isso sem contar os mensalões, as propinas, os desvios, etc. Portanto, montar um sistema de democracia direta sairá bem mais barato do que manter um monte de ladrões roubando o país em Brasília. Temos que acabar com o Congresso Nacional, antes que o Congresso acabe com o Brasil.

Luis XIV (1638-1715) dizia: "O Estado sou eu." Era o absolutismo e o Estado realmente era o rei, inclusive o pagamento de impostos visava a formação do patrimônio pessoal do monarca. Com o advento da Democracia o poder saiu do rei e passou para o povo. Hoje o povo, e não os governantes, podem dizer: "O Estado sou eu." Isso tem que ser lembrado sempre, principalmente em épocas e para governantes que querem submeter o povo ao Estado, que querem fazer prevalecer os interesses do Estado (geralmente interesses próprios de quem governa) sobre os interesses do povo. O Estado é o povo e o Estado deve trabalhar pelo povo.

Se o conhecimento não tem dono, então a propriedade intelectual é mais um truque do neoliberalismo. Hugo Chaves


Leonildo Correa - http://www.leonildoc.com.br