Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

29/11/2008

E o Juiz resolveu ampliar as desigualdades sociais
O Juiz da Comarca na qual estou residindo atualmente, Ibaiti-Paraná, resolve usar seus poderes jurisdicionais para criar uma nova modalidade de exclusão social. Criou uma norma impedindo as crianças e adolescentes de usarem Lan House.

Se as crianças e adolescentes quiserem usar a Lan House, os pais terão que fazer uma autorização, irem até o cartório reconhecerem firma e deixarem a mesma com o dono da Lan House.

Quando vi essa norma, uma portaria do Juiz, (Juiz legislando para criar desigualdades sociais e violando vários preceitos constitucionais) a primeira coisa que pensei foi: vou ficar sócio de uma Lan House, ou então, vou abrir uma. Sabe por quê ? Porque vai ser fácil derrubar essa norma e cobrar uma indenização milionária do Estado (Danos materiais, incluindo lucros cessantes, danos morais, etc...).

Só para dar uma palhinha, o rico, que tem computador com banda larga em sua casa, pode usá-lo pelo tempo que quiser e fazer o que quiser, pois está dentro de sua casa. Enquanto o pobre, que só pode usar o computador em um local público, de uma Lan House, não pode fazê-lo, sem ter autorização expressa, com reconhecimento de firma, etc.

Essa decisão é uma violenta restrição da liberdade individual promovida por um magistrado por meio de uma portaria. Magistrado tem poderes jurisdicionais, não poderes legislativos para reformar a Constituição. É uma decisão que, inegavelmente, amplia as desigualdades sociais e digitais, que já são altíssimas no Brasil.

E para cumprir a ordem do Magistrado, a Polícia Militar e o Conselho Tutelar vão visitar as Lan House, aterrorizando as crianças e adolescentes com espingarda cal. 12 e tudo o mais. Botam a criançada com as mãos na parede, revistam todo mundo, etc... E o Conselho Tutelar do lado, só assistindo e legitimando as violações...

Certamente, não devemos desconsiderar a possibilidade de negociata. Exigir que as autorizações tenham reconhecimento de firma aumenta, e muito, o faturamento dos cartórios, pois gera um novo mercado para o seguimento. Além disso, deve ter mais coisa por trás dessa história...

Enfim, essa norma não protege a criança e os adolescentes, mas sim amplia a exclusão social e digital dos pobres que, ao invés de estarem numa Lan House, acessando a internet ou jogando, estarão nas praças da cidade fumando maconha. Além disso, mandar a Polícia Militar com armas de grosso calibre para dentro de Lan House, cheia de crianças e adolescentes, é uma medida extremamente estúpida... E não adianta trazerem o Conselho Tutelar a tiracolo para legitimar as violações, pois não legitimam, mas tornam esses profissionais, que deveriam proteger as crianças e os adolescentes, cúmprice das violações... Vão responder em co-autoria...

Ontem, o meu irmão menor estava em uma Lan House e foi constrangido pela Polícia e pelo Conselho Tutelar... E não foi a única vez... Assim que receber a Carteira da Ordem dos Advogados do Brasil, vou tomar as providências cabíveis contra essa corja...

Pensando com os botões
O suposto terrorismo islâmico, a tal guerra santa, que ataca os EUA e Israel, resolveu explodir a Índia ??? Estão precisando melhorar, e muito, as mentiras que contam... Ao menos deveriam manter uma relação lógica entre os elementos...

Mas e o Rabino que mataram ??? Mataram para tentar globalizar os atentados. Atentados que, certamente, é oriundo de problemas locais da Índia, no máximo, envolvendo o Paquistão... Certamente, matando o Rabino, a coisa dá ares de guerra santa, etc... sugando todo mundo para dentro da encrenca...

Inclusive, eu suspeito que a Al Qaeda é uma construção da CIA para aterrorizar o mundo e levar todo mundo para a tal guerra ao terror. Sabemos que o Bin Laden é uma construção da CIA, logo, a Al Qaeda também pode ser.

Sem a Al Qaeda os EUA não teriam uma justificativa para entrar e permanecer no Afeganistão. Por que o Afeganistão ? O Afeganistão é uma excelente base estratégica. É um país que faz fronteira, ou está próximo, dos maiores inimigos dos EUA. O Afeganistão faz fronteira com o Irã, com a China, e está a um passo da Rússia e da Coréia do Norte. Um excelente ponto para estar próximo de todos os inimigos. Olhe para o mapa que você verá isso !!!

Talvez, em um futuro próximo, descubra-se que todos os atentados atribuídos a Al Qaeda foram, na verdade, realizado por agências de espionagem e mercenários contratados por governos ocidentais... Talvez descubram que a Al Qaeda só exista na mídia e nos papéis do governo. Era uma organização fictícia com atores representando os tais terroristas...

Mentiras, mentiras e mais mentiras... No final essas mentiras vão se consolidando e solidificando. As mentiras transformam a realidade e aquilo que existia apenas na ficção se espraia por todos os cantos. O excesso de mentiras vai acabar gerando a terceira guerra mundial... Uma guerra total com fundamento religioso, a tal guerra santa...

Guerra santa ??? Nenhuma guerra é santa.

Metafísica da Consciência
Livro I - Deus é Energia Consciente
Texto modificado, mas ainda em aberto...
(...)
Contudo, para que haja livre-arbítrio, a consciência deve funcionar livremente. Não apenas isso, as ordens emitidas pela consciência devem ser executadas, sem impedimentos ou restrições. O homem tem que ser livre para saber, aprender, pensar e decidir. É impossível separar o homem de sua consciência ou de seus pensamentos. Principalmente porque faz parte da essência do Homem, da definição de Homem, a consciência. Inclusive, o que separa o homem dos demais seres vivos é a racionalidade, um tipo específico de pensamento, um processo mental da consciência.

Logo, pode-se considerar que é a presença da consciência que possibilita a construção da definição de Homem, singularizando-o entre os seres vivos. Mais do que isso, é a consciência que faz esta construção, esta separação, observando padrões e ações.
É nesse contexto que o Direito Natural surge e se instala. Ele surge junto com a consciência. Surge como uma norma de proteção do sistema-consciência. Norma que tem que ser obedecida, seguida a risca, para que a consciência funcione e exerça a função para a qual foi criada. Onde há consciência, há livre-arbítrio e aí estará o Direito Natural, protegendo o sistema. Inegavelmente, é uma regra de proteção e de funcionamento da consciência.

A norma fundamental, do Direito Natural, criada junto com a consciência estabelece: "o homem deve agir de acordo com a própria consciência". Essa norma começa a existir no exato momento em que o homem recebe a centelha divina, o sopro de Deus, e sua consciência começa a funcionar. Quando a consciência é ligada, o homem se liberta das amarras que o prendia ao Criador. Ele passa a ter voz própria, a agir por si mesmo, a tomar as próprias decisões, a decidir sobre sua vida e seu caminho. E a norma que garante esse comportamento, essa liberdade, é uma norma de Direito Natural. É a norma que manda o homem agir de acordo com a própria consciência.

Essa norma fundamental: “o homem deve agir de acordo com a própria consciência” é uma norma de Direito Natural. É uma norma caracterizada por imutabilidade/atemporalidade, universalidade/validade “erga omnes”, acessível a todos os homens através da razão, intuição ou revelação e tem a função de aproximação do Direito e da Moral. Uma norma que surge junto com a consciência e que tem a função de proteger esse sistema. Essa norma está na consciência individual de toda pessoa, assim como as normas que protegem a vida.

É uma norma que surge no exato momento em que Deus cria o homem, no exato momento em que surge a consciência. Inclusive, o próprio Deus segue e respeita essa norma fundamental do Direito Natural. E a prova disso são os fatos que envolvem a árvore do conhecimento do bem e do mal.

Portanto, nessa perspectiva, a primeira regra do Direito Natural é uma norma fundamental que estabelece ao homem que ele deve agir de acordo com a própria consciência. Essa regra rompe as amarras que o prendem a outras consciências, inclusive ao Criador, tornando-o auto-suficiente e completo em suas decisões, tornando-o um ser com livre-arbítrio. E o homem começa a caminhar sozinho…

Em outras palavras, as normas de Direito Natural, incluindo esta norma fundamental, são normas de rotina da consciência individual, normas que inicializam a própria consciência e a mantém em funcionamento.

Uma boa ilustração, para entender a coisa, é pensar no Direito Natural como um sistema operacional. Um sistema que permite o funcionamento de todos os demais subsistemas, que rodam os demais programas da consciência. Sem sistema operacional o computador não funciona. Sem Direito Natural, a consciência não tem estabilidade e nem proteção. Sem a norma fundamental “agir de acordo com a própria consciência”, o indivíduo agirá de acordo com quaisquer outras coisas, menos de acordo consigo mesmo, seus pensamentos, suas análises. Logo, o próprio indivíduo é transformado em coisa, perde a sua identidade e a sua individualidade, pois o Direito Natural é a garantia e a proteção da consciência, da identidade e da individualidade.

Observando os fatos que descrevem a criação do homem e seus primeiros atos, percebemos que o Direito Natural permeia toda a história. A norma fundamental do Direito Natural foi seguida a risca e o homem agiu de acordo com a própria consciência desde o início, pois, na história, o homem tinha autonomia, agia por si mesmo, recebia informações e saberes que foram analisados em sua consciência, emitindo uma sentença, uma ordem, que se concretizou em uma ação, expressão do seu livre-arbítrio. A decisão do homem, decisão livre e espontânea, decisão consciente, foi comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Não foi uma decisão oriunda do medo de levar uma picada da serpente, ou tomada por ignorância ou erro.

Resumindo, o Direito Natural engloba normas essenciais que estão presentes em todas as consciências individuais. Normas que se referem e protegem a consciência e o indivíduo como um todo. Sem essas normas a consciência fica comprometida em seu funcionamento regular, perde sua função principal que é dar plena autonomia ao indivíduo.

Portanto, a terceira grande dádiva de Deus para o homem foi o livre-arbítrio. A primeira dádiva foi a vida. A segunda a consciência. Percebam que Deus, mesmo possuindo poderes absolutos e ilimitados, para criar e destruir, deixou o homem agir de acordo com a própria consciência, dando-lhe livre-arbítrio para decidir sobre sua vida e seu caminho. Por isso, afirmei, anteriormente, que o próprio Deus segue e respeita essa norma fundamental do Direito Natural. E a prova disso são os fatos que envolvem a árvore do conhecimento do bem e do mal. Fatos que não constituem um caso isolado, pois o respeito pela consciência e livre-arbítrio permeia os livros sagrados. É uma regra fundamental seguida a risca.

Outro aspecto do Direito Natural é a idéia de que acima das leis positivas, construídas pelos homens e impostas pelo Estado, existe um direito que serve de modelo às leis humanas.

Inegavelmente, esse aspecto também aparece nos fatos descritos anteriormente. Primeiramente, deve-se observar que a história delineia um sistema normativo para a realização da justiça. De um lado existe um poder superior estabelecendo normas de proibição e punição; do outro lado existe a parte mais fraca, destinatária da norma estabelecida, que tem o seu comportamento condicionado.
É um sistema normativo racional que respeita, inclusive, o princípio da anterioridade, ou seja, a norma e a punição são estabelecidas antes da ocorrência do fato. E, uma vez praticada a conduta proibida, há uma investigação/processo para descobrir a verdade, apurar as responsabilidades e aplicar a pena.

Certamente, o Poderoso Deus não precisava sair pelo Jardim do Éden procurando Adão, não precisava perguntar se ele tinha, ou não, comido o fruto da Árvore do Conhecimento do bem e do mal. Também não precisava perguntar para a mulher o que ela tinha feito ou qual foi o ato da serpente. Além disso, o fruto da árvore do Conhecimento do bem e do mal poderia ser envenenado, ou seja, comeu, morreu. Ou então, o fruto não precisava ser envenenado, mas assim que o homem o colocasse na boca, Deus veria o ato e um raio cairia sobre o homem. Mas nada disso, foi feito.

Mesmo conhecendo o passado e o futuro, conhecendo todas as coisas, sendo onisciente, Deus saiu procurando o homem e perguntou-lhe por que estava se escondendo. Além disso, deu a cada um o direito de manifestar-se. E, só depois disso, aplicou a punição estabelecida na norma. Inegavelmente, estamos diante de um sistema normativo, um sistema para aplicação da justiça, com contraditório e tudo.
(...)

28/11/2008

SSM
O serviço secreto brasileiro deve ser qualificado de SSM (Serviço Secreto Macunaíma). Isso não só pelas questões levantadas no texto abaixo, mas também porque é uma instituição completamente desnorteada dentro do Estado Democrático. A Abin é uma instituição esquizofrênica na qual os agentes da ditadura, acostumados a agir sob a Razão de Estado, não se adequam ao modelo democrático...

O País mudou, mas o paradigma da inteligência brasileira não... Basta observar que os carcará continuam achando que os grupos de esquerda são os inimigos do Estado, incluindo o MST... E quando não correm atrás da esquerda e do MST, tentando ligá-los com as FARCs, etc, estão fazendo o trabalho da polícia. Por exemplo, investigar o Abadia, etc...

E o paradigma do Estado autoritário permeado pela razão de Estado continuará, com forte tendência a piorar... O último concurso da Abin é uma indicação clara disso.... Foi um concurso de carta marcada. Um concurso feito para aprovar quem já atua na área da espionagem ou na polícia. Certamente, serão aprovados nesse concurso delegados, P2 das policias, e agentes da casa subirão para analista, etc...

Além disso, concurso público no qual os candidatos participantes já são espiões não tem legitimidade. Certamente, os gabaritos e as provas foram obtidos antes do dia da prova. No mínimo grampearam os professores, interceptaram as provas na gráfica, etc... Isso evidencia outra estupidez: não se faz concurso público para serviço de inteligência... Olhem no site da CIA e vejam se lá tem concurso público para os cargos ???

Mas a Constituição manda, dirá algum leitor obtuso... A Constituição manda fazer concurso nas áreas em que é possível fazer concurso... Fazer concurso na área de inteligência já comprometeu, completamente, o resultado... Quem são os espiões brasileiros ??? É só pegar o resultado do concurso para ver...

Além disso, as provas são estúpidas. Em uma das fases, por exemplo, exigem que o candidato nade 50 metros em 90 segundos e corra 12 km... Quem não faz isso, automaticamente, é eliminado. A pergunta que surge é: por que exigem isso em um concurso para analista de informação ??? Nadar 50m em 90 segundos e correr 12 km é importante para quem vai fazer análise de informação, dados, etc ??? Se não é fundamental, por que colocaram isso no concurso ??? A resposta é única: para preencher todas as vagas com os amigos militares, p2 das polícias, delegados, etc...

Enfim, a inteligência brasileira vai continuar correndo atrás dos trabalhadores sem-terra, buscando ligação entre as FARCs e a esquerda brasileira e usando os carros importados do Abadia para dar um rolê na cidade... E o contribuinte brasileiro pagando R$ 13.000.00 reais mensais de salário para um serviço que não tem muita serventia...

Talvez sirva, para investigar políticos ou cobrir a podridão que sai debaixo do tapete... A minha recomendação: demite todo mundo e vamos começar do zero. Isso também se aplica a ala podre da Polícia Federal. Ala que trabalha contra o Brasil e os Brasileiros, por exemplo, para salvar o banqueiro corruptor Dantas !!!

Nosso serviço secreto tem até sindicalista. É uma comédia?

Estou espantado com a naturalidade dispensada ao sindicato de funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

Serviço secreto deve ser secreto por definição.

Em tese, cada movimento e cada decisão de seus integrantes precisa ser mantida em sigilo, para não comprometer o serviço de quem é pago para zelar pela segurança do país, de seus cidadãos e seus interesses.

Mas vemos o contrário — como comprova a guerra entre alas, partidos políticos e sindicatos da Polícia Federal e da ABIN.

O presidente do sindicato dos arapongas não só presta depoimento no Congresso — o que está certo, pois se trata de uma casa de representantes do povo — mas articula, dá opinião e conspira, dentro e fora do expediente. Não está só.

Outros arapongas agem do mesmo modo. Também fazem críticas, trocam acusações, insinuam.

É uma grande comédia.

Seria aceitável, numa empresa qualquer.

É inacreditável, quando se trata de uma área tão delicada do governo. Embora sejam civis, os membros do serviço secreto precisam estar submetidos a uma disciplina organizada e rigorosa, semelhante a do serviço militar. A confiança deve ser absoluta, a discrição precisa ser total. Não existe cargo de confiança na ABIN. Todos os cargos são de confiança.
Ali não pode haver um comando paralelo, uma segunda força, uma segunda intenção.

Quando comparecem a uma reunião de trabalho, nossos agentes secretos ameaçam fazer greve se não tiverem aumento?

Passam abaixo assinado em desagravo a alguém?

Não tenho nada contra os sindicatos e a atividade sindical. Sei que questões como aumento de salário, promoções e planos de carreira, fazem parte do cotidiano de toda instituição e precisam ser discutidas.

Mas há formas variadas de se fazer isso.

Agente secreto não precisa usar megafone para brigar com a chefia.

Imagino uma assembléia para votar proposta. Pode tirar foto?

Alguém errou de vocação.

Concorda?

Teoria de Darwin
Não vejo contradição entre a criação, descrita na Bíblia, e a Teoria de Darwin. Somente quem tem mente estreita faz essa oposição. Uma hora dessas, mais especificamente no meu livro, vou explicar como a Teoria de Darwin se encaixa nos fatos bíblicos...

Trocar o verdão
Vou trocar o verdão pelo azulão. Estou falando de passaporte, não de futebol... O verdão venceu, vou trocá-lo por um novo. Quero um azulão...
Tenho que estar com o passaporte em dia para cair na estrada...

27/11/2008

Arapongas infiltrados na mídia
Quantos colunistas da mídia são arapongas do governo ??? O serviço desses colunistas é fazer o trabalho de contra-informação ou disseminar mentiras para enganar a população... Uma hora dessas vou começar a apontá-los...

Além disso, quero reunir as datas de vencimentos das concessões públicas de todas as empresas de telecomunicação... Acho que devemos saber essas datas, assim como quem são os donos dessas empresas, sejam os verdadeiros, sejam os laranjas...

Também devemos começar a monitorar as mentiras... Quando ultrapassarem o número do razoável... Iniciamos uma campanha para cassação das concessões públicas... Liberdade de imprensa é uma coisa. Liberdade para disseminar mentiras, visando confundir a população, é outra.

E não adianta me ameaçar. A morte para mim é uma libertação. Eu sei exatamente para onde vou... Pior é para fica... As trinta moedas não cobriram o tormento de judas após a traição...

Sigilo
Mais uma vez eu não fui preso pelo sigilo... Isso significa que a minha metralhadora giratória não ficará amarrada a relatório secreto ou a coisas que eu não possa contar ou disseminar na internet... Ficar preso ao sigilo, nas palavras de Norberto Bobbio, é ter a obrigação de mentir. E mentira não é comigo...

Além disso, há um diferencial importante... Eu não preciso grampear ninguém para saber o que as pessoas estão fazendo e aquilo que estão escondendo... Se estão fazendo isso para o mal, tudo será revelado... Com meia dúzia de texto, reputação de décadas irão para o beleléu...

Contudo, pretendo ficar no Brasil até o início do segundo semestre de 2010... Depois disso, estarei respirando outros ares...

Pior pra eles...
Quanto mais eu escrevo e mostro as minhas idéias, certamente, idéias iluminadas pelo Poderoso Deus de Abraão, mais insignificantes e sem razão se tornam meus inimigos. E isso acontecerá até que eles desapareçam completamente...

A culpa não é minha. A culpa é deles mesmos, pois são ímpios, idólatras, mentirosos, etc...

"Agir de acordo com a própria consciência"
Na minha perspectiva esta é a lei fundamental do Direito Natural. É uma lei universal que se aplica a todos os seres que possuam consciência. É uma lei que ultrapassa o espaço e o tempo, aplicando-se a todos os lugares, seja na terra, em júpiter, ou em quaisquer galáxias. Onde há um ser que possua consciência, se ele agir de acordo com ela, ele será livre...

Se não há liberdade para agir de acordo com a própria consciência, a lei fundamental do Direito Natural foi violada. Não há liberdade.

Certamente, agora vem as questões: o que significa consciência ? Quando a pessoa age de acordo com a própria consciência ?

Essas respostas são dadas na minha "Teoria da Consciência e Liberdade". Clique aqui para ler o esboço da Teoria...

Estou empolgadíssimo com essas idéias... E quanto mais escrevo, mais elas reluzem e mais evidentes se tornam... É uma verdadeira iluminação... As coisas se conectam, se concatenam, fazem sentido, são lógicas, são racionais...

Metafísica da Consciência
Livro I - Deus é Energia Consciente
Texto em revisão. Logo, as idéias ainda não estão totalmente concatenadas e articuladas...
(...)
Portanto, a Árvore do Conhecimento do bem e do mal estava lá, justamente, para isso, para que o homem pudesse exercer o seu livre-arbítrio. Não só a árvore, mas todas as informações sobre ela, inclusive, aquelas que foram dadas pela serpente. Certamente, o homem poderia ter exercido seu livre-arbítrio decidindo não comê-la. Viveria eternamente e em paz com seu Criador.

Contudo, o homem decidiu comer da árvore do Conhecimento do bem e do mal. Essa ação humana foi o ponto máximo de uso da consciência e do livre-arbítrio. A primeira decisão tomada pelo homem, o primeiro uso que ele fez do seu livre-arbítrio, foi contra o próprio Criador. Decidiu seguir o conselho da serpente, decidiu conhecer o bem e o mal.

Uma observação atenta dos fatos descritos revela outros pontos importantes nessa história. Por exemplo, é possível delinear no caso a presença de um Direito Natural do homem. Um direito que surge no exato momento em que o homem recebe a centelha divina, o sopro de Deus em suas narinas, e o sistema-consciência começa a funcionar. Logo, o homem torna-se capaz de pensar, analisar informações, saberes e conhecimentos e produzir sentença que se transformarão em ação. Logo, o homem torna-se capaz de fazer escolhas, de ter livre-arbítrio.

Contudo, para que haja livre-arbítrio, a consciência deve funcionar livremente. O homem tem que ser livre para saber, aprender, pensar e decidir. É impossível separar o homem de sua consciência ou de seus pensamentos. Principalmente porque faz parte da essência do Homem, da definição de Homem, a consciência.

Inclusive, o que separa o homem dos demais seres vivos é a racionalidade, um tipo específico de pensamento, um processo mental da consciência. Logo, pode-se considerar que é a presença da consciência que possibilita a construção da definição de Homem, singularizando-o entre os seres vivos. Não só isto, é a consciência que faz esta construção, esta separação, observando padrões e ações.

Neste contexto, a norma fundamental para os seres humanos é aquela que estabelece: "o homem deve agir de acordo com a própria consciência". Essa norma começa a existir no exato momento em que o homem recebe a centelha divina, o sopro de Deus, e sua consciência começa a funcionar. Quando a consciência é ligada, o homem se liberta das amarras que o prendia ao Criador. Ele passa a ter voz própria, a agir por si mesmo, a tomar as próprias decisões, a decidir sobre sua vida e seu caminho.

Por isso, essa norma fundamental: “o homem deve agir de acordo com a própria consciência” é uma norma de Direito Natural. Uma norma que surge junto com a consciência e tem a função de proteger esse sistema. Essa norma está na consciência individual de toda pessoa, assim como as normas que protegem a vida.

Portanto, nessa perspectiva, a primeira regra do Direito Natural é uma norma fundamental que estabelece ao homem que ele deve agir de acordo com a própria consciência. Essa regra rompe as amarras que o prendem a outras consciências, inclusive ao Criador, tornando-o auto-suficiente e completo em suas decisões, tornando-o um ser com livre-arbítrio.

Em outras palavras, as normas de Direito Natural, incluindo esta norma fundamental, são normas de rotina da consciência individual, normas que inicializam a própria consciência e a mantém em funcionamento. A melhor ilustração é pensar no Direito Natural como um sistema operacional. Um sistema que permite o funcionamento de todos os demais subsistemas, que rodam os demais programas da consciência. Sem sistema operacional o computador não funciona. Sem Direito Natural, a consciência não tem estabilidade e nem proteção.

Sem a norma fundamental “agir de acordo com a própria consciência”, o indivíduo agirá de acordo com quaisquer outras coisas, menos de acordo consigo mesmo, seus pensamentos, suas análises. Logo, o próprio indivíduo é transformado em coisa, perde a sua identidade e a sua individualidade, pois o Direito Natural é a garantia e a proteção da consciência, da identidade e da individualidade.

Observando os fatos que descrevem a criação do homem e seus primeiros atos, percebemos que o Direito Natural permeia toda a história. A norma fundamental do Direito Natural foi seguida a risca e o homem agiu de acordo com a própria consciência, pois, na história, o homem tinha autonomia, agia por si mesmo, recebia informações e saberes, sobre a árvore do Conhecimento, que foram analisados em sua consciência, emitindo uma sentença, uma ordem, que se concretizou em uma ação, expressão do seu livre-arbítrio. A decisão do homem, decisão livre e espontânea, decisão consciente, foi comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Não foi uma decisão oriunda do medo de levar uma mordida da serpente, ou tomada por ignorância ou erro.

Resumindo, o Direito Natural engloba normas essenciais que estão presentes em todas as consciências individuais. Normas que se referem e protegem a consciência e o indivíduo como um todo. Sem essas normas a consciência fica comprometida em seu funcionamento regular.

Portanto, a terceira grande dádiva de Deus para o homem foi o livre-arbítrio. A primeira dádiva foi a vida. A segunda a consciência. Percebam que Deus, mesmo possuindo poderes absolutos e ilimitados para criar e destruir, deixou o homem agir de acordo com a própria consciência, dando-lhe livre-arbítrio para decidir sobre sua vida e seu caminho. Inclusive, o respeito da divindade pelo livre-arbítrio não é fato isolado nos livros sagrados. É uma regra fundamental seguida a risca.

Outro aspecto do Direito Natural é a idéia de que acima das leis positivas, construídas pelos homens e impostas pelo Estado, existe um direito que serve de modelo às leis humanas.

Inegavelmente, esse aspecto também aparece nos fatos anteriormente descritos. Primeiramente, deve-se observar que a história delineia um sistema normativo para a realização da justiça. De um lado existe um poder superior estabelecendo normas de proibição e punição; do outro lado existe a parte mais fraca, destinatária da norma estabelecida, que tem o seu comportamento condicionado. É um sistema normativo racional que respeita, inclusive, o princípio da anterioridade, ou seja, a norma e a punição são estabelecidas antes da ocorrência do fato. E, uma vez praticada a conduta proibida, há uma investigação/processo para descobrir a verdade, apurar as responsabilidades e aplicar a pena.

Certamente, o Poderoso Deus não precisava sair pelo Jardim do Éden procurando Adão, não precisava perguntar se ele tinha, ou não, comido o fruto da Árvore do Conhecimento do bem e do mal. Também não precisava perguntar para a mulher o que ela tinha feito ou qual foi o ato da serpente.

Além disso, o fruto da árvore do Conhecimento do bem e do mal poderia ser envenenado, ou seja, comeu, morreu. Ou então, o fruto não precisava ser envenenado, mas assim que o homem o colocasse na boca, Deus veria o ato e um raio cairia sobre o homem. Mas nada disso, foi feito.

Mesmo conhecendo o passado e o futuro, conhecendo todas as coisas, Deus saiu procurando o homem e perguntou-lhe por que estava se escondendo.

Além disso, deu a cada um o direito de manifestar-se. E, só depois disso, aplicou a punição estabelecida na norma. Inegavelmente, estamos diante de um sistema normativo, um sistema para aplicação da justiça, com contraditório e tudo.
Além disso, o Poderoso Deus teve misericórdia do homem e não aplicou, imediatamente, a pena de morte. Trocou essa pena pela expulsão do Jardim do Éden e pela condenação do homem a carregar, ao longo da vida, a condição humana. A pena de morte foi estabelecida com a fixação de um prazo para a vida humana. A vida eterna deu lugar a uma vida limitada e sofrida.

Outro ponto, evidenciado pela descrição do Gênesis, indica que para cada decisão, para cada escolha, uso do livre-arbítrio, há um preço a ser pago. Não comer da árvore significa vida eterna no Jardim do Éden. Comer da árvore significa conhecer o bem e o mal, expulsão do Jardim do Éden e morte. Evidencia também que a dicotomia bem/mal não permeia todas as coisas, pois esta primeira decisão do homem não envolvia o bem ou o mal. Envolvia, tão-somente, uma escolha entre conhecer ou não conhecer o bem e o mal.

E o homem pagou o preço. Conheceu o bem e o mal. Foi expulso do Éden. E passou a ser perseguido e capturado pela morte. E, além dessas punições, o homem recebeu outro castigo: a condição humana. A mulher teve seu tormento e sua gravidez aumentados e sua paixão entregue ao marido, sendo dominada por ele. Já o homem foi condenado a obter o pão através do suor de sua testa, trabalhando o solo e tendo que comer erva do campo. Além disso, foi condenado a retornar ao pó, de onde foi criado.
(...)

26/11/2008

Pontuação
Quando eu coloco ponto de interrogação, é interrogação mesmo !!! Interrogação é pergunta. Não é afirmação...

25/11/2008

Curso do Protógenes
Já perceberam que o curso do Protógenes coincide com o concurso da Abin ??? Será que ele vai virar carcará ???

Metafísica da Consciência
Livro I - Deus é Energia Consciente
Lembre-se: este texto ainda está em reflexão. Portanto, pode ser modificado... Além disso, ele não trás as referências bíblicas...
(...)
A vida foi criada antes do Homem. Primeiro Deus criou os animais. Logo, criou primeiro a vida. Mas o homem não era só um animal. Não tinha apenas vida. O Homem tinha um plus a mais. Ele é um ser com consciência. Um ser semelhante ao seu Criador. Semelhante em quê? Na vida não era, pois os animais foram criados antes, ou seja, os animais já tinham vida e não eram semelhantes ao Criador. A semelhança surge com o sopro nas narinas. Um sopro que transferiu do Criador para o Homem uma centelha da Energia Divina, uma centelha da Energia Consciente. Uma centelha divina para constituir/formar a consciência humana.

O sopro de Deus pôs em movimento a consciência humana, dando-lhe uma porção da Energia Consciente que compõem seu criador. É a consciência que carrega a essência, a centelha divina, a porção que torna o Homem semelhante a Deus.

Como Deus fez isso? Deus insere a consciência no Homem com um sopro em suas narinas. Certamente, o sopro de Deus não é vento, mas sim energia. O sopro de Deus é a energia que movimenta a nossa consciência. Logo, a nossa consciência é um sistema que movimenta a energia divina. Por isso, somos alma vivente, somos consciência vivente, somos matéria com uma centelha divina, com uma porção de Energia Consciente. Um pedacinho da essência divina presa no corpo material.

Certamente, essa centelha divina, em seu estado inicial, é pura, desconhecendo o bem e o mal. É o Homem no estado original. Uma criança sem informação, saberes e conhecimentos dessa dimensão, ou seja, um estágio no qual os processos mentais, os pensamentos, ainda são o sopro de Deus, ainda não foram contaminados pela condição humana.

O Homem, de acordo com a Bíblia , foi criado para viver nesse estágio de pureza. Um estágio no qual a centelha divina, sem a necessidade de nenhuma informação, saberes e conhecimentos dessa dimensão, ou seja, sem a necessidade de conhecer o bem ou o mal, movimentaria a consciência humana. Um estágio no qual o Homem desconheceria o bem e o mal. Deveria permanecer nesse estágio vivendo eternamente no Jardim do Éden , trabalhando e guardando-o.

Contudo, Deus plantou, no mesmo Jardim, a Árvore do Conhecimento do bem e do mal. Não apenas plantou, mas também proibiu, expressamente, o homem de tocar nessa árvore ou comer o seu fruto. Nesse ponto surge algumas questões importantes: 1- Deus vive o dilema do bem e do mal? 2- Por que a Árvore do Conhecimento do bem e do mal foi plantada no Jardim do Éden e por que Deus mostrou a Árvore para o homem, avisando-o para não tocar nela e nem comer o seu fruto? Por que razão Deus fez isso ?
Vamos começar pelo dilema do bem e do mal… Esse dilema é exclusivamente humano. Deus está acima do bem e do mal.

Inclusive, existem passagem interessantes na Bíblia onde anjos, seguindo ordens divinas, praticam o mal . Contudo, o ponto diferencial está no resultado que se busca com a ação. O lado sombrio pratica o mal pelo mal. Pratica-o com a finalidade de explorar, oprimir, destruir, etc. Já quando Deus manda ou deixa que o mal seja praticado, a finalidade é punir ou retribuir uma conduta iníqua, é fazer justiça ou testar a fé do indivíduo, como fez com Jó ; como fez com Davi, quando ele executou, sem permissão divina, o censo do Povo ; ou no caso do Profeta Eliseu, que invocou o mal sobre as crianças que zombavam dele, sendo elas devoradas por uma fera .

Portanto, o dilema do bem e do mal é predominantemente humano. O homem, usando sua consciência e seu livre-arbítrio decide se quer seguir o caminho do bem ou o caminho do mal. Seguindo o caminho do bem ele alcança a iluminação e se aproxima de Deus. Seguindo o caminho do mal ele alcança a punição e se afasta de Deus...
Agora vem a questão da Árvore do Conhecimento do bem e do mal que foi colocada dentro do jardim do Éden. Por que estava árvore foi colocada lá? E por que Deus mostrou essa árvore para o homem? Antes do homem comer o fruto dessa árvore, ele tinha livre-arbítrio?

A melhor explicação para essa questão envolve o livre-arbítrio. Inclusive, a existência dessa árvore, no Jardim do Éden, constitui uma claríssima evidência da Justiça Divina.

Inegavelmente, Deus poderia ter criado o homem sem dar-lhe livre-arbítrio. Seria apenas um robô seguindo a risca as ordens de seu criador, sem nenhuma possibilidade de escolha. Contudo, não foi isso que aconteceu. Deus também poderia ter plantado a Árvore, mas não ter indicado a sua serventia, ou seja, não ter dado nenhuma informação para o homem sobre aquela planta. Sem informação o homem não descobriria a árvore e não exerceria o seu livre-arbítrio. Sem informação a consciência não funciona e o livre-arbítrio não pode exercido.

Contudo, Deus é justo, santo e perfeito em suas ações. E, como o homem foi feito a sua imagem e semelhança, recebeu uma centelha da essência divina. Essa centelha é a energia que movimenta a consciência humana. E onde há consciência, deve existir livre-arbítrio. Portanto, a centelha divina, dada por Deus, movimentou a consciência humana, trazendo consigo o livre-arbítrio.

A consciência e o livre-arbítrio, derivados da essência divina, permitem ao homem decidir sobre sua vida e seu caminho. Contudo, para que o homem pudesse fazer essa escolha, era necessário existir coisas a serem escolhidas. Se a Árvore do Conhecimento do bem e do mal não estivesse lá, não haveria nenhuma possibilidade de escolha. Além disso, se a árvore estivesse lá, mas o homem a desconhecesse, também não haveria possibilidade de escolha. E se comesse dessa árvore acidentalmente, o seu livre-arbítrio, escolha consciente, não teria sido exercido, ou seja, a sua ação foi acidental, não foi consciente.

Tudo isso ainda não era suficiente para o exercício livre e espontâneo da consciência e do livre-arbítrio humano. Afinal, havia apenas um lado da história. Havia apenas a versão divina sobre a Árvore, seguida de uma proibição expressa: não toque e não coma. Logo, para que o homem pudesse decidir com consciência, havia a necessidade de outra versão. Não toque e não coma por quê?

Nesse ponto aparece na história a serpente . A serpente, também criada por Deus, trás a outra versão da história, acrescentando um ponto que Deus não havia feito referência quando proibiu o homem de tocar ou comer da árvore. Deus disse: “Não comam, pois se comerem morrerão. ” E a serpente contradita a versão dizendo: “Certamente vocês não morrerão ! Realmente, Deus sabe que no dia em que vocês a comerem seus olhos se abrirão e vocês serão como Deus, conhecendo o bem e o mal.”

Se Deus conhece o passado e o futuro, se sabe de todas as coisas, certamente, sabia que a serpente, linguaruda que é, iria contar isso. Então, por que Deus criou a serpente? E por que deixou ela falar com a mulher ? A resposta, mais uma vez, esta na função que ela exerce na história. Sem a serpente, a versão de Deus sobre a Árvore do Conhecimento do bem e do mal, seria única, seria uma versão totalitária e o homem, não saberia o resto. Como Deus é justo, permitiu à serpente falar com a mulher, contar a sua versão e tentar convencê-la de comer da Árvore.

Com isso, todos os elementos para que o homem tome uma decisão estão reunidos e foram dados. A árvore está. E todas as informações sobre ela foram dadas. Tanto a versão divina, quanto a versão da serpente. O homem tem consciência que movimenta uma centelha divina, executa processos mentais (pensamentos) e pode exercitar o seu livre-arbítrio, decidindo sobre sua vida e sobre o caminho que deseja seguir. E o homem decide comer o fruto da Árvore do Conhecimento do bem e do mal, afrontando/desobedecendo seu Criador.

Portanto, a Árvore do Conhecimento do bem e do mal estava lá justamente para isso, para que o homem exercesse o seu livre-arbítrio. Não só a árvore, mas todas as informações sobre, inclusive, aquelas que foram dadas pela serpente. Certamente, o homem poderia ter exercido seu livre-arbítrio decidindo não comê-la. Viveria eternamente e em paz com seu Criador.

Contudo, o homem decidiu comer da árvore do Conhecimento do bem e do mal. Essa ação humana evidencia o ponto máximo de uso da consciência e do livre-arbítrio. A primeira decisão tomada pelo homem, o primeiro uso que ele faz do seu livre-arbítrio, é contra o próprio Criador. Decidiu seguir o conselho da serpente, decidiu conhecer o bem e o mal.
(...)

24/11/2008

Piratas da Somália
Eu prefiro "Piratas do Caribe"... O Capitão Jack Sparrow é mais divertido e engraçado... Mas a questão não é esta. A questão é: os piratas da Somália afetam o Brasil. Certamente, os nossos arapongas "inteligentíssimos", afinal são do serviço de inteligência, já devem estar monitorando a situação...

É lógico que afetam o Brasil... Pelo que consta a Petrobrás possui petroleiros que passam por aquela região... E se não possuísse, existem rotas comerciais do Brasil que cruzam por lá... Portanto, é melhor buscar caminhos que evitem ou previnam o problema, assim como é bom avaliar a segurança desses navios gigantes.

Caso contrário, terão que desembolsar, por estupidez e negligência, dezenas de milhões de dólares para resgatar tripulantes e navios cargueiros, com bandeira brasileira, que forem capturados...

Acho que o seguro, por quem transita por aquelas águas, já deve ter aumentado. Logo, os ataques piratas prejudicam, de uma forma geral, o comércio internacional...

23/11/2008

O despertar da criatividade
Novos estudos revelam como nascem as idéias originais e as melhores estratégias para o desenvolvimento desse potencial.

Em um mundo que pede cada vez mais criatividade para resolver com sucesso seus milhares de problemas, a ciência está empenhada em descobrir o que leva a mente humana ao insight - aquele belo momento em que as peças do quebra-cabeça se encaixam e uma nova solução aparece como se estivesse apenas esperando um chamado.

A boa notícia é que, a contar pelos resultados de pesquisas recentes, a capacidade de gerar pensamentos criativos é algo possível a todos. Ela pode ser estimulada a partir de uma feliz combinação de estímulos dados na hora certa, personalidade e uma boa habilidade de observação e de retenção de dados. Afinal, está confirmado que nutrir-se de informações variadas é a grande matéria-prima da criação.

"Criatividade é apenas conectar coisas, e as idéias mais originais são aquelas que juntam conceitos diferentes entre si. Por isso, o melhor para ser mais inventivo é explorar o mundo. E, enquanto estiver aprendendo, prestar atenção ao modo como isso acontece", disse à ISTOÉ o psicólogo Keith Sawyer, da Universidade de Washington (EUA). "E quebre as regras. Veja o que acontece se fizer algo ao contrário. A única falha em inventividade é não tentar nada novo", completa Robert Root-Berstein, da Universidade de Michigan (EUA).

(....)

A Palavra do Senhor - Deuterônomio 18:9-22
9 Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos.
10 Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro,
11 nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
12 pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
13 Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.
14 Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém, quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa.
15 O Senhor teu Deus te suscitará do meio de ti, dentre teus irmãos, um profeta semelhante a mim; a ele ouvirás;
16 conforme tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, no dia da assembléia, dizendo: Não ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra.
17 Então o Senhor me disse: Falaram bem naquilo que disseram.
18 Do meio de seus irmãos lhes suscitarei um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
19 E de qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu exigirei contas.
20 Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá.
21 E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou?
22 Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás.

A parábola do escorpião
"Um senhor que passava, viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou..
Pela reação de dor, o senhor o soltou e o animal caiu de novo na água, e continuava se afogando. O senhor tentou tirá-lo novamente e outra vez o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou e lhe disse:
-Desculpe-me mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O senhor respondeu:
-A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha, o senhor tirou o escorpião da água, salvou sua vida, e continuou:
Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Quando a vida te apresentar mil razões para chorar, mostre-lhe que tens mil e uma razões pelas quais sorrir.

(Autor desconhecido - Enviado por Helena Sthephanowitz )

A parábola do anel
Quanto você vale?
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois.
E fazendo uma pausa, falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.
- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
O jovem, surpreso, exclamou:
- 58 MOEDAS DE OURO !!!
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor???
E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

(Autor desconhecido - Enviado por André Cícero Andreeti que recebeu de Ana Luisa M. Vilela )

21/11/2008

Cores do meu site
Resolvi mudar algumas cores do meu site. Estou adotando cores mais alegres, mais felizes. Afinal, há muitas vitórias para serem comemoradas.

Mire as novas cores:
http://www.leonildoc.orgfree.com
http://www.direitousp.freevar.com

Para alegrar o mercado
Eu pretendo publicar alguns livros.... Isso é fato !!! Só que não quero vendê-los, mas distribuí-los gratuitamente... Contudo, alguém tem que pagar a conta dessa produção ou superprodução... Usando os meus processos mentais, tive uma idéia: vou fazer igual os jornais, ou seja, vou vender, ou leiloar, algumas páginas do livro para propaganda comercial. Com esse dinheiro eu produzo os livros e posso distribuí-los gratuitamente...

Certamente, haverá restrições quanto às propagandas aceitáveis... Propaganda com conteúdo que contraria as idéias do livro são inaceitáveis... Também haverá limites quanto à quantidade de páginas destinadas à propaganda. Penso em algo como 1 página a cada 10...

O que acham dessa idéia ??? Não é uma idéia de girico...

De olho na Somália
A Somália está se transformando em uma área fértil para instalação das "supostas" redes terroristas perseguidas pelos EUA e pela Europa. Possui todos os elementos para construção de áreas de treinamento, aquisição de armas e recursos...

A Somália, com os piratas, possui um cenário muito mais vantajosos para as "supostas" redes terroristas do que o Afeganistão. Inclusive, as redes que estavam no Afeganistão, certamente, já devem ter transferido seus negócios para a Somália.

Portanto, eu não entendo o excesso de tolerância e negligência dos EUA e da Europa diante desse cenário. Quanto mais tempo demorarem para agir, mais fortes se tornarão os piratas, assim como aqueles que proliferaram em tal desordem...

A Somália está se transformando, se é que já não é, no Afeganistão da África. Só que este novo Afeganistão não está isolado. Está mais perto da Europa e pode, inclusive, atacar/dominar as rotas comerciais que usam o Mar Vermelho...

19/11/2008

O significado
Significa que, ao invés de eu escrever relatórios secretos para o Governo Brasileiro, o farei para outro governo... Para um governo que se preocupe com a humanidade, com um futuro de paz, justiça e prosperidade... Um governo que atue contra a exploração, a opressão e a dominação...

Primeiro os interesses da humanidade, dos homens como seres humanos... Depois vem o resto...

O Brasil é igual a minha família, não faz a menor idéia do tamanho das coisas que eu digo e escrevo, assim como da relevância das mesmas para o futuro... Quando cair a ficha, será tarde demais...

Lembrei-me de uma coisa
O meu site continua rodando nos endereços:
www.leonildoc.orgfree.com
www.direitousp.freevar.com

Um texto interessante
Neste momento estou estudando um texto interessante. Esse texto está na obra "Memória do mal, tentação do bem: indagações sobre o século XX" do autor TZVETAN TODOROV...

Vou escrever algumas considerações sobre um dos textos desta obra, mais especificamente sobre o capítulo 6: "Os perigos da Democracia"...

Enfim, preciso voltar, o mais rápido possível, para uma Universidade... Universidade americana, certamente...

Quanto ao site
Por enquanto deixar ele fora do ar... Vou mudá-lo para outros servidores... Além do site, vou disponibilizar os textos e artigos que escrevo em formato PDF... Não se preocupem, tenho cópia de tudo...

Governo de mentiras e do medo
O Requião está tentando reproduzir no Paraná a idéia de Governo de mentiras e do medo. Em mentiras ele já é especialista. Em conluio com a Polícia do Estado vivem inventando mentiras cabeludas para a mídia. Inclusive, já disseminaram na mídia a idéia de que o PCC age no Estado e de que estava programando atentados.

Se o PCC fizer algum atentado no Paraná, não tenham dúvidas, quem promoveu e pagou pelo terrorismo foi o governo do Estado, por meio de seus policiais... Quer fazer no Paraná, exatamente o que fizeram em São Paulo... A mesma sequência de atentados para intimidar a população...

Se o Requião tivesse alguma inteligência, saberia que essa fórmula não dá certo. Estabelecer um governo de mentiras e de medo leva ao ponto onde Bush chegou, ou seja, a uma queda tanto do governante, quanto do partido que o promoveu... Não é só o Requião que está seguindo esse caminho, o Cabral, no Rio de Janeiro, também entrou nele e quebrou a cara, assim como o Joselito Serra....

Bloqueio do meu site
Percebi, mais uma vez, que estão bloqueando o acesso a meu site.
Tentei, várias vezes, acessá-lo e não consegui. Pelo visto as minhas palavras estão surtindo efeito. Estou escrevendo a coisa certa...
Site: www/leonildoc.ocwbrasil.org
A melhor resposta para a censura é multiplicar o conteúdo para outros endereços e blogs... Vou criar um sistema de sites espelhos...
A censura é filha do autoritarismo e caminho para o pensamento único, para o totalitarismo... Logo, o bloqueio deve estar sendo promovido ou pelos tucanos paulistas, ou pelos elementos do PMDB do Requião ou pela criminalidade organizada do Dantas e da Polícia Federal...

17/11/2008

Para sair da crise
um caminho que eu seguiria, caso estivesse no leme de alguma nação, nesta época de crise, seria investir pesado na substituição de produtos e de processos industriais. É hora de entrar na era da sustentabilidade, era de coisas recicláveis... Acho que 80% dos produtos podem ser substituídos por outros, por produtos recicláveis. E o governo pode investir pesado nisso, principalmente, financiando as indústrias na substituição de seus processos industriais e na criação de novos produtos, incluindo carros, etc...

Também investiria em educação via internet. É um mercado completamente novo, sem contar que reduz, drasticamente, o custo para formação e reciclagem de novos profissionais... Quem perdeu o emprego em uma área, deve aprender fazer outra coisa, deve buscar novos caminhos, nova educação... E o governo pode investir pesado nisso também !!!

Também investiria pesado em novas fontes de energia. Fontes de energia limpa. Assim como na construção de novos projetos e empreendimentos, incluindo carros elétricos, carros híbridos, casas alimentadas por energia solar e com captação da água de chuva, etc...

Esse momento de crise pode ser o momento ideal, o momento adequado, para se começar a subir a montanha da sustentabilidade. E o governo pode investir pesado na pavimentação desse novo caminho, na transformação da sociedade industrial arcaica e poluidora em uma sociedade industrial sustentável e limpa...

Eu seguiria esse caminho e, certamente, alcançaria muito sucesso... Pensem, gafanhotos, pensem !!! A maioria dos carros de hoje são poluidores e não recicláveis... Se a moda é ter carros híbridos ou movidos a energia limpa e totalmente recicláveis, toda a frota tem que ser substituída... Logo, há um mercado completamente intocável a frente... Entenderam ?!?

Eu também restringiria, drasticamente, as sociedades por ações. Depois de duas grandes crises provocadas por essas sociedades, acho que elas devem ser limitadas ao máximo e devem seguir uma série de requisitos e controle. Sociedades por ações somente aquelas nas quais o Estado participa, ou seja, o Estado tem uma grande fatia da empresa. Se não tem participação do Estado, tem que ter um montante imobilizado para ser usado em caso de falência.

Não é possível aceitar que um pequeno número de grandes empresas gere uma crise capaz de quebrar todo o sistema econômico. É isso que está acontecendo neste momento.... Um pequeno número de empresas, que possuíam títulos podres, estão afetando e arrebentando toda a economia, inclusive estão dilapidando as riquezas das Nações...

Hoje, no Brasil, por exemplo, quantas empresas estão na bolsas ? A resposta certeira é aquela que diz que apenas um minoria de empresa estão na bolsa. Se a maioria das empresas não estão na bolsa, a quebra da bolsa não pode quebrar a economia, pois a economia não é só mercado financeiro. O mercado financeiro ter que ser domado e, caso isto não seja possível, tem que ser extinto. Mercado para especulação, ninguém precisa e nem merece !!!

O mercado financeiro está dilapidando, destruindo, queimando, as riquezas públicas acumuladas pelas Nações. O mercado financeiro, neste momento de crise, socializa os prejuízos, porém, na época das vacas gordas, os seus lucros foram privatizados...

Se eu estivesse na beira de um precipício e visse o mercado financeiro agarrado em uma raiz, quase caindo, eu jogaria uma pedra na cabeça dele, para que caisse de uma vez... Salvar o mercado financeiro é atacar o sintoma, é adiar a crise... Se vão salvá-lo agora, devem saber que uma nova crise é apenas uma questão de tempo...

Para os EUA, a saída pode ser o caminho ambiental e as novas tecnologias... É hora de reformar o país, é hora de torná-lo completamente sustentável e digital... Isso vai empregar muita gente, gerando muito emprego e renda...

Emprego
Estou pensando em pedir emprego para o Obama... Quero uma vaga de analista de informação na CIA... Tenho idéias revolucionárias para fazer avançar a Democracia e os Direitos Humanos no mundo, assim como para conter o avanço do terrorismo...

Exame da OAB/SP
Bem, passei no Exame da OAB/SP... Certamente, mais uma vez o Poderoso Deus de Abraão iluminou o meu caminho e a minha consciência, concedendo-me, esta grande vitória... Se por um lado alegro-me por ter passado na OAB/SP, fico triste por não ter passado em um outro concurso que fiz na mesma época... Deve haver algum propósito nisso !!!

De uma forma ou de outra, os meus anos de Brasil estão se findando...

Um teste que deve ser feito
A maior parte dos bacharéis em direito não passam no exame da OAB. Agora descobriram, também, que a maior parte dos estudantes de medicina não sabem matérias básicas que estudaram durante o curso.

Em ambos os casos anteriores, o prejuízo não é muito alto, pois as constatações foram feitas antes do indivíduo entrar no mercado. Se houver uma ação nesse estágio, o mal é corrigido e o profissional entra no mercado capacitado....

Eu sugiro que sejam aplicados testes parecidos com esses em dois casos: policiais e políticos... Vamos mapear o nível de conhecimento desses dois grupos, principalmente, nas áreas de direito constitucional, direito humanos, direito penal, processo penal... Certamente, para os políticos deve se exigir constitucional, direitos humanos, direito do Estado e Ciências Políticas, enquanto que para os policiais as matérias de direito penal e processo penal...

O resultado desses testes, na há dúvida, vai dizer, claramente, que estamos diante de dois grupos que podem ser considerados analfabetos funcionais em tais áreas... É um resultado previsível, pois o excesso de besteiras produzidas e praticadas pelos políticos e pelos policiais são notórias. São violações grotescas e estúpidas que somente podem ser praticadas por quem desconhece o ofício, não sabem com o que estão lidando, desconhecem as repercussões futuras das ações arbitrárias que praticam...

No caso dos policiais, a coisa toma uma proporção absurda. Violações graves de direitos humanos e das normas procedimentais da Constituição e do Processo Penal são corriqueiras e banais... E o pior é que estas pessoas estão sendo armadas, estão recebendo poder, para aplicar o direito, para zelar pela ordem na sociedade... Não aplicam o direito, mas sim a violência... Estabelecem uma ordem fundada em violações dos direitos humanos e na opressão...

A maior parte da violência da polícia, da opressão policial, vem do desconhecimento da Constituição e da Lei, certamente, tudo isso é multiplicado pela garantia de impunidade...

Falha na concessão de crédito
O Governo libera dinheiro para os bancos emprestarem... Isso não teria nenhum problema, se o sistema fosse racional, não egoísta... Mas não é. E, pensem comigo economistas cabeçudos, ao invés de haver grande disponibilidade de crédito na praça, o tiro pode sair pela culatra, reproduzindo ou expandindo, indefinidamente, a crise...

Dar dinheiro para os bancos emprestarem, certamente, aumentará a quantidade de crédito. Contudo, os bancos e as financeiras não são idiotas, são extremamente egoístas, vão pegar o dinheiro e tentar fazer os empréstismos a juros altíssimos, impagáveis... Vejam que o cheque especial está na marca de quase 10% ao mês de juros...Isso mesmo, 10% ao mês...

Essa tática não resolve a crise, mas a reproduz, pois com um juro tão alto, quem pegar o dinheiro hoje, em um futuro próximo, não vai conseguir pagar... Porém, os lucros dos bancos e das instituições financeiras vão explodir. Inclusive, os jornais já estão anunciando que os bancos da América Latina são os mais lucrativos...

Recapitulando, o governo dá dinheiro para o mercado emprestar. Ao invés de emprestar racionalmente e com juros baixos, os bancos e as instituições financeiras metem a faca nas pessoas e nas empresas, cobrando juros altíssimos e reduzindo o prazo para pagamento... Isso reproduz a crise, pois foram, justamente, os juros altíssimos que geraram a crise hipotecária nos EUA. Um juro excessivo que ninguém consegue pagar... Logo, um bem que custa x, com o juros passa a custar 100x... Ao invés de pagar a dívida e os juros, o indivíduo simplesmente entrega o bem que vale x...

O governo tem que liberar dinheiro para o crédito, mas tem que estabelecer as taxas de juros e o prazo máximo para pagamento. Tem que interferir, diretamente, no lucro dos bancos e das financeiras, pois, caso contrário, eles vão pegar o dinheiro e vão embolsar ou vão emprestar a juros tão altos que ninguém vai querer emprestar e se emprestar, em um futuro próximo, não vai pagar... Ninguém aguenta pagar 10% de juros compostos...

Estou certo, ou falei besteira ??? Tem muita gente que quer dinheiro para investir e busca as instituições financeiras para emprestar dinheiro, acreditando que há mais crédito na praça e que os juros, logicamente, estarão menores. Contudo, quando o indivíduo chega lá, quase cai de costa com o tamanho dos juros e o prazo para pagamento...

A pergunta é: cadê o dinheiro disponibilizado pelo governo para os bancos ???? Se há mais dinheiro na praça, por que não emprestam a juros menores ??? Se o mercado não vai derrubar os juros cabe ao governo fazê-lo, caso contrário,não há razão para dar mais dinheiro para o mercado... Tem que pegar o dinheiro de volta e fazer os bancos estatais emprestarem a taxas mínimas... Isso aquece a economia.

Essa constatação explica as palavras de Roosevelt, em seu discurso: "É verdade que tentaram, mas seus esforços foram moldados segundo o modelo de uma tradição sediça. Diante da falência do crédito, só souberam propor novos empréstimos."

O Juiz e a Máfia
Parece-me que há um novo Juiz conduzindo o processo contra o banqueiro corruptor Daniel Dantas. É o Ali Mazloum, digo, Ali Babá. Esse nome não é estranho. Lembra da operação Anaconda da Polícia Federal ??? Pois é, naquela operação o Juiz Ali Babá foi acusado de formação de quadrilha.

É interessante observar que um processo contra um banqueiro corruptor caia, justamente, nas mãos de um juiz que foi acusado, pela mesma polícia Federal, de formação de quadrilha...

Os truques da criminalidade organizada, infiltrada na Polícia Federal, já está ficando evidente demais. Possivelmente a conversa foi a seguinte, nas palavras de Don Corleone:

Em um passado próximo:

"Don Corleone - Hoje eu te ajudo encerrando o processo por formação de quadrilha, mas um dia vou precisar dos teus serviços. Então vou te procurar...

Ali Babá - Eu estarei pronto a te ajudar, mestre... "

Em um passado mais recente:

Don Corleone - Agora chegou a sua hora... Precisamos da sua ajuda Juiz Babá... Um amigo banqueiro está enrolado e os negócios da família pode ser destruídos. Vamos montar uma estratégia para o processo cair nas suas mãos... Ok ???

Ali Babá - Sim mestre, pode mandar o processo que eu cuido para que ele não chegue a lugar nenhum ....

Don Corleone - Você tem conta em algum paraíso fiscal ??? Vamos lhe dar uma caixinha pelos serviços prestados...
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Publicação do Consultor Jurídico
http://www.conjur.com.br/static/text/31831,1

Ali Mazloum se livra de acusação por formação de quadrilha

O juiz federal Ali Mazloum está livre da acusação de formação de quadrilha. A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal extinguiu a ação penal contra o juiz por 4 votos a 1. Assim, ele não será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região por formação de quadrilha. Ali Mazloum está na lista dos 12 acusados na Operação Anaconda. O julgamento do caso começou nesta terça-feira (14/12).

Votaram a favor do juiz, no Supremo, os ministros Gilmar Mendes, Ellen Gracie, Carlos Velloso e Celso de Mello. O único voto contrário foi o do ministro Joaquim Barbosa, relator da matéria.

O juiz é representado pelo advogado Antônio Cláudio Mariz. Na semana passada, Mariz pediu ao TRF-3 que o nome de Mazloum não fizesse parte do relatório que seria lido nesta terça-feira. O pedido foi negado.

De acordo com o MPF, o esquema de venda de sentenças era comandado pelo juiz federal, João Carlos da Rocha Mattos, juntamente com os delegados da Polícia Federal José Augusto Bellini e Jorge Luiz Bezerra da Silva (aposentado), além do agente federal César Herman Rodrigues.

O relatório final da Operação Anaconda, cujas investigações tiveram início em fevereiro de 2002, possui 145 páginas e também aponta como participantes da quadrilha os juízes federais Casem Mazloum e Ali Mazloum, o delegado da PF Dirceu Bertin (ex-corregedor), a auditora fiscal aposentada e ex-mulher de Rocha Mattos, Norma Cunha, os advogados Carlos Alberto da Costa Silva e Affonso Passarelli Filho e os empresários Wagner Rocha e Sérgio Chimarelli Júnior. Com a decisão do STF, Ali Mazloum está livre de responder por essa acusação.

Revista Consultor Jurídico, 14 de dezembro de 2004

Cenário do discurso de Roosevelt

"Quando Franklin D. Roosevelt se tornou presidente, a nação via-se diante da mais severa crise econômica da sua história. Praticamente todos os bancos do país estavam fechados; havia, pelo menos, treze milhões de desempregados; muitas indústrias tinham virtualmente cessado de operar; e a economia agrícola atingira o ponto mais baixo de todos os tempos. O discurso de posse de Roosevelt foi um presságio da robusta e corajosa liderança que seria a marca autêntica de toda a administração." (Fonte: Documentos Históricos dos Estados Unidos - Harold C. Syrett (Organizador) - Editora Cultrix - São Paulo)

Primeiro discurso de posse de Franklin D. Roosevelt
(4 de março de 1933)

Estou certo de que meus concidadãos americanos esperam que, por ocasião do meu início na presidência, eu me dirija a eles com sinceridade e uma decisão que a atual conjuntura do nosso país impõe. Este é, entre todos, o momento de falar a verdade, toda a verdade, franca e ousadamente. Nem precisamos esquivar-nos a enfrentar com honestidade as condições que hoje imperam em nossa terra. Esta grande nação suportará, como já suportou, reviverá e prosperará.

Por isso, primeiro que tudo, deixai-me afirmar minha sólida crença em que a única coisa que devemos temer é o próprio medo - o terror sem nome, que não raciocina, não se justifica, paralisa os esforços necessários para converter a retirada em avanço. Em todas as horas escuras da nossa vida nacional uma liderança de fraqueza e vigor encontrou no próprio povo a compreensão e o apoio essenciais à vitória. Estou convencido de que voltareis a dar esse apoio à liderança nestes dias críticos.

Com tal espírito de minha parte e da vossa arrostaremos nossas dificuldades comuns. Elas só dizem respeito, graças a Deus, a coisas materiais. Valores caíram para níveis fantásticos; as taxas subiram; nossa capacidade de pagar degringolou; os governos de todas as espécies fazem frente a uma séria redução da renda; os meios de troca estão congelados nas correntes do comércio; as folhas murchas do empreendimento industrial despencaram; os lavradores não encontram mercados para seus produtos; as poupanças de muitos anos, em milhares de famílias, já se foram.

E o que é mais importante, grande quantidade de cidadãos desempregados vê surgir à sua frente o problema sinistro da existência, e um número igualmente grande labuta com escassa remuneração. Só mesmo um tolo otimista negaria as escuras realidades do momento presente.

Nossa aflição, todavia, não vem de nenhuma falha essencial. Não nos assola nenhuma praga de gafanhotos. Em face dos perigos que nossos antepassados tiveram de vencer, porque acreditavam e não tinham medo, ainda temos muita coisa que agradecer. A natureza ainda oferece seus frutos, que os esforços humanos multiplicaram. A abundância está à nossa porta, mas o uso generoso dela se extenua à própria vista da provisão.

Isso acontece, em primeiro lugar, porque os que governam a troca dos bens da humanidade falharam, mercê da própria teimosia e da própria incompetência, admitiram o seu fracasso e abdicaram. As práticas dos inescrupulosos cambistas estão indiciadas no tribunal da opinião pública, rejeitadas pelos corações e pelas mentes dos homens.

É verdade que tentaram, mas seus esforços foram moldados segundo o modelo de uma tradição sediça. Diante da falência do crédito, só souberam propor novos empréstimos.

Despidos do fascínio do lucro com que pretendiam induzir nosso povo a seguir-lhes a falsa liderança, recorreram a exortações, implorando lacrimosamente a confiança restaurada. Só conhecem as regras de uma geração de egoístas. Não têm visão, e quando não há visão o povo perece.

Os cambistas fugiram de suas altas cadeiras no templo da nossa civilização. Podemos agora devolver o templo às antigas verdades. À medida da restauração encontra-se na extensão em que aplicamos os valores sociais mais nobres do que o simples lucro monetário.

A felicidade não reside na mera posse do dinheiro; reside na alegria da realização, na emoção do esforço criador. A alegria e a estimulação moral do trabalho já não devem ser esquecidas na louca perseguição dos lucros evanescentes. Esses dias escuros valerão tudo o que custaram se nos ensinarem que o nosso verdadeiro destino não consiste em sermos socorridos senão em nos socorrermos e em socorrermos nossos semelhantes.

O reconhecimento da falsidade da riqueza material como padrão de êxito caminha de mãos dadas com o abandono da crença falsa de que o cargo público e a alta posição política devem ser avaliados apenas pelos padrões do orgulho do lugar e do lucro pessoal; e é mister pôr fim a um proceder nas atividades bancárias e comerciais que têm dado a uma fé sagrada o aspecto de um erro empedernido e egoísta...

A restauração, contudo, não requer apenas mudanças na ética. Esta Nação exige ação, e ação imediata.

Nossa primeira e maior missão é fazer as pessoas trabalharem. O problema não será insolúvel se o enfrentarmos com prudência e coragem.

Pode ser realizado, em parte, mediante o recrutamento direto feito pelo próprio governo, tratando a empreitada como trataríamos a emergência de uma guerra mas, ao mesmo tempo, através do emprego, levando a efeito projetos muitíssimos necessários para estimular e reorganizar a utilização de nossos recursos naturais...

A tarefa pode ser ajudada por esforços definidos no sentido de elevar os valores de produtos agrícolas e, com isto, o poder de compra da produção de nossas cidades. Pode ser ajudada impedindo-se realisticamente a tragédia da perda crescente, através da execução de hipotecas, de nossas pequenas propriedades e de nossas fazendas. Pode ser ajudada pela insistência em que os governos federal, estaduais e locais ajam imediatamente de acordo com a exigência de que o seu custo seja drasticamente reduzido.

Pode ser ajudada pela unificação das atividades de assistência, hoje espalhadas, antieconômias e desiguais. Pode ser ajudada pelo planejamento nacional e pela supervisão de todas as formas de transporte e comunicações e de outras utilidades de caráter definitivamente público. Há muitas maneiras com as quais ela pode ser ajudada, mas nunca o será se nos limitarmos a falar. Precisamos agir, e agir depressa.

Finalmente, em nosso progresso para a retomada do trabalho, precisamos de duas salvaguardas contra um retorno dos males da velha ordem; é preciso que haja uma rigorosa supervisão de todas as atividades bancárias, de crédito e investimentos; é preciso que acabe a especulação com o dinheiro dos outros, e é preciso que haja provisão de uma moeda adequada, mas sólida.


Estas são as linhas de ataque. Em breve solicitarei de um novo Congresso, em sessão especial, providências pormenorizadas para pô-las a funcionar, e buscarei a assistência imediata dos diversos Estados.

Através deste programa de ação nós nos consagraremos à missão de colocar em ordem nossa casa nacional e restabelecer o equilíbrio de nossas entradas e saídas...

Sou a favor, como método prático de ação, de colocar em primeiro lugar as primeiras coisas. Não pouparei esforços para restaurar o comércio mundial pelo reajustamento econõmico internacional, mas a emergência nacional não pode esperar tal realização.

O pensamento básico que orienta esses meios específicos de recuperação nacional não é estreitamente nacionalístico . É a insistência, como primeira consideração, na interdependência dos vários elementos e partes dos Estados Unidos - um reconhecimento da manifestação antiga e permanentemente importante do espírito americano do pioneiro. É o caminho da recuperação. É o caminho imediato. É a mais robusta garantia de que a recuperação persistirá.

No campo da política mundial eu dedicaria esta Nação à política da boa vizinhança - do vizinho que resolutamente se respeita e, porque assim procede, respeita os direitos dos outros - do vizinho que respeita suas obrigações e respeita a santidade dos seus acordos num mundo de vizinhos.

Se interpreto corretamente o temperamento do nosso povo, agora compreendemos, como nunca o fizemos antes, nossa interdependência uns dos outros; que não podemos apenas tomar mas também precisamos dar; que se quisermos ir para a frente precisamos marchar como um exército treinado e leal disposto ao sacrifício para o bem de uma disciplina comum, porque sem essa disciplina não se faz progresso algum, nenhuma liderança se torna eficaz.

Sei que estamos prontos para submeter nossas vidas e propriedades a tal disciplina, e desejosos de fazê-lo, porque ela torna possível uma liderança que visa a um bem maior. É o que me proponho oferecer, garantindo que os propósitos mais amplos nos unirão a todos, como obrigação sagrada, com uma unidade de dever até agora só evocada em épocas de luta armada.

Assumindo esse compromisso, assumo sem hesitar a liderança do grande exército do nosso povo, dedicado a um ataque disciplinado aos nossos problemas comuns.

A ação nesta imagem e com este fim é factível na forma de governo que herdamos de nossos maiores. Nossa Constituição é tão simples e prática que sempre se pode satisfazer a necessidades extraordinárias com mudanças de ênfase e de arranjo sem perda da forma essencial. Foi por isso que o nosso sistema constitucional se revelou o mecanismo político mais soberbamente durável que o mundo moderno já produziu. Enfrentou todas as tensões de uma vasta expansão do território, de guerras estrangeiras, de renhida luta interna, de relações internacionais.

Espera-se que o equilíbrio normal da autoridade executiva e legislativa seja totalmente adequado a enfrentar a tarefa sem precedentes que se nos antolha. Mas pode ser que uma exigência sem precendentes e necessidade de ação imediata exija um desvio temporário desse equilíbrio normal de procedimento público.

Estou preparado, no cumprimento do meu dever constitucional, para recomendar as medidas que pode requerer uma nação ferida no meio de um mundo ferido. E com minha autoridade constitucional, procurarei adotar sem demora essas medidas, ou outras que o Congresso, estribado em sua experiência e sabedoria, venha sugerir.

Mas se, porventura, o Congresso deixar de seguir um desses dois caminhos, e se a emergência nacional ainda for crítica, não fugirei ao claro curso do dever que terei diante de mim. Pedirei ao Congresso o único instrumento que me restará para enfrentar a crise - amplo poder executivo, tão amplo quanto o que me seria de fato concedido se fôssemos, de fato, invadidos por um inimigo estrangeiro.

À confiança que me for concedida responderei com a coragem e a devoção que a ocasião exigir. Nõ poderei fazer por menos.

Enfrentaremos os árduos dias que nos esperam na quente coragem da unidade nacional; com a clara consciência de estar procurando antigos e preciosos valores morais; com a limpa satisfação que vem do severo cumprimento do dever tanto por parte dos velhos quanto dos jovens. Colimamos a segurança de uma vida nacional perfeita e permanente.

Não duvidamos do futuro da democracia essencial. O povo dos Estados Unidos não falhou. Em sua necessidade, mostrou que quer ação direta, vigorosa. Pediu disciplina e direção debaixo de uma liderança. Fez-se o atual instrumento dos seus desejos. Com o espírito da dádiva, aceito-a. Nessa dedicação de uma Nação pedimos humildemente as bênçãos de Deus. Possa Ele proteger cada um de nós e todos nós. Possa Ele guiar-me nos dias que virão.

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Lei de Assistência Civil à Conservação e ao Reflorestamento (1933):

Lei do Congresso, que criou um órgão destinado a proporcionar a jovens desempregados trabalho em projetos federais de construção e conservação.

Lei Federal de Socorro de Emergência (1933):

Lei do Congresso, que criou a Administração Federal de Socorro de Emergência, a fim de fornecer ajuda financeira a Estados e municipalidades para que estes pudessem tomar medidas assistenciais.

Lei de Ajustamento Agrícola (1933):

Lei do Congresso, que criou a Administração de Ajustamento Agrícola e a autorizou a pagar subsídios a lavradores que restringiram a área de suas colheitas excedentes ou o número de suas reses exedentes. Os fundos para esses subsídios foram obtidos tributando-se os processadores de produtos agrícolas.

Em 1937 a Suprema Corte (Estados Unidos v. Butler) declarou a lei inconstitucional, sob a alegação de que o tributo não era lançado para o bem-estar geral, mas para controlar a agricultura. Entretanto, uma segunda Lei de Ajustamento Agrícola (1938), que provia à distribuição das áreas, aos pagamentos do Tesouro às medidas de conservação do solo e aos empréstimos sobre excedentes de colheitas, foi mantida.

Fonte: Documentos Históricos dos Estados Unidos - Harold C. Syrett (Organizador) - Editora Cultrix - São Paulo

15/11/2008

A Palavra do Senhor (Isaías 10: 1-4)
1 Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que prescrevem opressão.
2 Para desviarem os pobres do seu direito, e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo; para despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!
3 Mas que fareis vós no dia da visitação, e na desolação, que há de vir de longe? A quem recorrereis para obter socorro, e onde deixareis a vossa glória,
4 Sem que cada um se abata entre os presos, e caia entre mortos? Com tudo isto a sua ira não cessou, mas ainda está estendida a sua mão.

Metafísica da Consciência
Livro I - Deus é Energia Consciente
(...)
Mas na Bíblia há descrição de Deus disfarçado de Homem, por exemplo, quando visitou Ló, para ver as abominações de Sodoma e Gomorra… Como isso pode ser explicado? E os demais seres da quarta dimensão (anjos, demônios, entidades, etc), podem ser representados?

Nesta perspectiva, quando o Espírito de Deus assume a forma humana, na verdade, Ele se incorpora, conecta-se, na Consciência de um Humano, assumindo, completamente, o controle daquele corpo e usando-o para caminhar entre os Homens. Como a consciência humana movimenta uma centelha da Energia de Deus, é um mecanismo que suporta, sem maiores problemas, a presença divina.

Já as demais entidades do mundo dos espíritos podem ser representadas, desde que tenham sido vistas. É o caso dos querubins representados no Templo ou colocados sobre a Arca da Aliança. Podem ser representados, não adorados ou venerados. São apenas seres, entidades, do mundo dos espíritos, não são Deus.
Pai, Filho e Espírito Santo são apenas um. Apenas uma força energética, a mesma Energia Consciente, manifestando-se de forma distinta.

Jesus era um corpo físico, um corpo material com uma Consciência Divina. Consciência Divina é uma consciência que movimenta a Energia Consciente. Deus é Energia Consciente. Deus estava em Jesus, pois a Consciência do corpo físico de Jesus era Deus... Jesus era uma Consciência Divina sofrendo as dores do corpo físico do Homem. Era uma Energia Consciente suportando e assimilando as dores do corpo humano, do corpo físico... Era uma Consciência Divina carregando/suportando a condição humana. Este foi o sacrifício...

Cruzando a história de Jesus com a criação do Homem, no Gênesis, e observando as outras manifestações divinas, onde o Espírito de Deus assumiu a forma humana, confirmamos o que foi dito anteriormente, ou seja, o Espírito de Deus conecta-se na consciência daqueles que estão em sintonia com a divindade, manifestando-se nesta dimensão.

Isso porque o procedimento de construção do Homem, no Gênesis, foi especial e, possivelmente, sem repetição. Eva não seguiu o mesmo procedimento. Foi feita de uma parte do Homem que já estava pronta. E Jesus, quando Deus resolveu viver/sentir a condição humana, transformando-se em Homem, não foi feito de barro com um sopro nas narinas, igual ao procedimento original, mas nasceu de uma mulher. Contudo, se o corpo era material, igual ao de outro Homem, a Consciência de Jesus era Deus. Um corpo humano com a Consciência de Deus. Aqui não havia apenas uma centelha de Energia Consciente, mas sim uma parte do próprio Deus.

O que estou dizendo é: Deus, para se manifestar nesta dimensão material, conecta-se na consciência humana, conecta-se na centelha divina que há no Homem. Essa conexão pode ser simples, quando a pessoa se torna inspirada pelo Espírito de Deus, passando a mensagem divina para os demais homens, caso dos profetas; ou pode ser complexa, quando a pessoa empresta seu corpo para o Espírito interagir nesta dimensão, caso, por exemplo, da visita feita à casa de Ló, antes da destruição de Sodoma e Gomorra.

Certamente, além do Espírito de Deus, outras entidades da quarta-dimensão podem ter autorização para manifestar entre os homens. Inclusive, podem usar os mesmos canais de comunicação. Podem manifestar na forma de fenômeno energéticos, por conexão nas consciências que estão em sintonia com eles, possuindo os corpos, etc…Isso explica, por exemplo, os fantasmas e assombrações, o fenômeno mediúnico, os endemoniados, etc.. Manifestações de entidades da quarta-dimensão entre os homens. Contudo, é válido assinalar que, para que ocorram, essas manifestações exigem, geralmente, sintonia entre o canal receptor com a entidade invocada. Não havendo sintonia, a manifestação/invocação não se concretiza. Quem invoca o mal precisa estar em sintonia com ele para que obtenha resposta.

Ilustrativamente, uma descrição atual desse mecanismo pode ser visto no filme Matrix. Lembra dos agentes da Matrix? Lembra de como eles usavam as pessoas, que estavam conectadas na Matrix (em sintonia com o sistema), como instrumentos para suas ações, incorporando-se nelas, dominando e usando seus corpos? O mecanismo descrito nesse filme é parecido com o mecanismo utilizado pelos espíritos. A diferença entre eles é que, no filme, os espíritos controlam as pessoas, enquanto na realidade, as pessoas é que estão no controle, pois os espíritos, só e somente só, assumem o controle da consciência humana se o indivíduo deixar, se entrar em sintonia com as entidades e passar a invocá-las.

Como o Homem tem livre-arbítrio para decidir sobre todos os aspectos de sua vida, nenhum espírito pode dominá-lo ou usá-lo, sem o seu consentimento. Certamente, certos estilos de vida e comportamentos da atualidade são armadilhas dissimuladas que colocam o indivíduo em sintonia direta com as entidades do mundo dos espíritos. Truque utilizado, principalmente, pelas entidades do mundo sombrio que, dessa forma, laçam seus adeptos e militantes.

Além disso, as manifestações e ações dos espíritos, nessa dimensão, dependem de autorização do Poderoso Deus para que ocorram. Contudo, quando essas manifestações envolvem os homens, entra em ação o fator livre-arbítrio. Como Deus deu ao homem o livre-arbítrio, se o homem invoca e busca as entidades, seja do bem ou do mal, geralmente, a autorização é concedida, pois o Homem, livre e espontaneamente, buscou contato com a entidade. Porém, se o homem não buscou ou não invocou a entidade, esta não tem nenhum poder para assumir sua consciência, incorporando-se nele. Mais do que isso, o homem tem poder para repelir e afastar os espíritos dessa dimensão. Precisa apenas ter fé e estar em sintonia com o Altíssimo.

Certamente, Deus é Energia Consciente em estado puro. Já o Homem tem apenas uma centelha divina que busca, incansavelmente, tornar-se Consciente para aproximar-se do Criador. Deus é a perfeição completa. Ele não necessita de um corpo material e nem de um sistema orgânico para movimentar a energia que o constitui. É uma consciência em forma de energia. É Energia Consciente. Além disso, ele não habita esta dimensão na qual estamos, mas sim a quarta dimensão, a dimensão da energia, a dimensão do espírito. Já o Homem é uma centelha divina presa em um corpo material. O corpo humano é parte deste planeta, é terra, é pó. Foi feito aqui e aqui ficará.

Portanto, nessa visão, a parte divina, que há no Homem, está na consciência. A nossa essência divina é a Energia Semi-consciente que gira a nossa consciência. A energia que movimenta a consciência humana é uma centelha da Energia Consciente que constitui Deus. Esta energia foi o sopro de Deus nas narinas do Homem.

Uma energia que movimenta a consciência humana e realiza os processos mentais. Uma energia que constitui os nossos pensamentos. Resumindo: pensamentos são processos mentais energéticos que movimentam a consciência humana. E esta energia é o sopro de Deus que foi dado ao Homem, é a nossa porção divina. É a nossa essência divina.

Controlar as grandes empresas, para libertar a democracia
Michael Marx, Marjorie Kelly -- Le Monde Diplomatique
http://diplo.uol.com.br/2007-10,a1960
Após meses de estudos, organizações norte-americanas propõem uma estratégia concreta para evitar que as corporações continuem colonizando os governos, e levá-las a agir em sintonia com as comunidades, os direitos sociais e o meio-ambiente.

Na vasta galáxia de temas que apaixonam e mobilizam os Fóruns Sociais, podem estar nascendo algumas novas estrelas, de grande magnitude. Nos Estados Unidos, movimentos sociais e think-tanks (centros de estudos) progressistas estão lançando um conjunto de propostas para estabelecer o controle social sobre as corporations – grandes empresas que atuam em muitos países, oligopolizam vastos setores da produção e exercem enorme influência sobre governos, parlamentos e instituições internacionais.

Apresentado em detalhes, na última edição da revista Yes! (inglês http://www.yesmagazine.org/ - castelhano http://www.yesmagazine.org/default.asp?ID=187 ) e baseado em estudos e consultas que se estenderam por dezoito meses, o projeto sugere três grandes linhas de ação.

No plano político, quer a separação radical entre Estado e empresas – uma revolução equiparável à conquista do Estado laico, na Revolução Francesa. No terreno da economia, propõe transformar em Bens Comuns vastos setores da atividade humana, hoje tidos como mercadorias.

A lista vai das florestas e vida selvagem aos oceanos, água doce, ciberespaço, espectro hertziano, conhecimento, gens, sementes. Finalmente, o projeto avança sobre a própria vida empresarial. Grupos sociais que não detêm ações, mas são diretamente afetados pelo comportamento das corporações (como os trabalhadores e as comunidades) deveriam ter assento em seus conselhos.

Além disso, as empresas deveriam ser submetidas a rankings, de acordo com o respeito que dedicam aos direitos sociais e ao ambiente. O Estado atuaria beneficiando as companhias éticas com incentivos e redução da carga tributária. As que pressionam os sindicatos e devastam a natureza seriam punidas com medidas de sentido inverso – e submetidas a um Tribunal Internacional para Crimes Corporativos.

A proposta não surge do nada. Nas duas últimas décadas, a sociedade civil procurou focar as ações das empresas por meio de duas formas de ação distintas.

Lançou-se o conceito de responsabilidade social empresarial, que sustenta a necessidade de as corporações deixarem de se preocupar apenas com os lucros, e incorporarem temas da cidadania. No Brasil, esta trilha é seguida, destacadamente, pelo Instituto Ethos ( http://www.ethos.org.br/ ) Ao mesmo tempo, ONGs como Corp Watch http://www.corpwatch.org/ (EUA) e Corporate Watch http://www.corporatewatch.org/ (Reino Unido) passaram a acompanhar sistamaticamente, numa postura de denúncia, violações cometidas pelas corporações contra direitos humanos e a natureza.

A nova postura tenta um passo adiante. Ela vê a responsabilidade empresarial como algo muito importante, para ser tratado apenas por empresários... Não propõe um ataque em bloco às corporações. Sugere, ao contrário, que terão espaço mesmo num mundo regido por valores opostos aos hoje hegemônicos.

Mas afirma: deve-se impedi-las de continuar colonizando governos e parlamentos, influindo nas eleições e na elaboração das leis, pressionando permanentemente em favor de políticas que submetem a sociedade ao “Fundamentalismo dos Mercados”. Para tanto, é preciso inverter a própria lógica das corporações — que hoje prioriza, acima da preocupação com o bem-estar e da sustentabilidade, os lucros, o acúmulo de riquezas e a expansão permanente.

A proposta que acaba de nascer também não se limita à denúncia. Até o momento, diz em certo ponto um dos textos de Yes!, os cidadãos têm se preocupado apenas com os sintomas dos abusos das empresas – entre outros, devastação de ecossistemas, o ataque a comunidades, o trabalho em condições degradantes. Trata-se, agora, de agir sobre as causas. Uma parcela majoritária da opinião pública (mais de 80%, nos EUA, segundo pesquisas) considera que as corporações têm “demasiado poder”. É hora de encontrar alternativas que permitam aparar suas garras, e colocá-las sob controle social.

Le Monde Diplomatique reproduz abaixo a matéria de abertura da ampla série de artigos de Yes! sobre o tema. É possível ter acesso, por internet, a todos os demais textos (inglês http://www.yesmagazine.org/article.asp?ID=1825 - castelhano http://www.yesmagazine.org/default.asp?ID=237 ). A publicação sinaliza uma importante novidade em nosso Caderno Brasil. Além dos textos produzidos por colaboradores brasileiros, ele trará, a partir de hoje, artigos de publicações destacadas da imprensa alternativa em todo o mundo.

Em contrapartida, elas estamparão textos do Caderno, numa permuta permanente, sem contrapartida financeira. Yes! é o pontapé inicial:integrarão nossa rede de parceiros jornais e revistas de muitos países. Além de oferecer ao leitor informações e análises inéditas, o sistema será um sinal permanente de que é possível contruir formas de jornalismo baseada no direito à livre circulação do conhecimento.

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O poder das corporações está por trás de todos os principais problemas que enfrentamos – dos salários estagnados e do preço preço da saúde até o consumismo e o aquecimento global. Em alguns casos, é a causa do problema; em outros, é um obstáculo para soluções abrangentes. O poder empresarial é tão invasivo que chegamos a vê-lo como incontornável. E é tão onipresente que não conseguimos enxergá-lo. Mas está bloqueando soluções para alguns dos problemas mais urgentes do nosso tempo.

Em quase todos os países, a maioria dos cidadãos percebe, por exemplo, que o aquecimento global é uma enorme ameaça para o planeta — e deseja que algo seja feito a respeito. Por que os governos demoram tanto para agir? Em grande medida porque os lobbies das corporações investem pesado para evitar saídas que signifiquem redução de lucros.

Por que as deslocalizações de empresas reduzem os salários e agravam o desemprego? Entre outros motivos, porque os tratados de comércio, redigidos a portas fechadas e com grande influência das corporações, mudaram as regras da economia mundial, permitindo que a globalização tomasse um rumo favorável às empresas — às custas dos trabalhadores, comunidades e do ambiente.

Atacam ambiente, demitem em massa, controlam a mídia


Por que os sindicatos estão declinando e suas conquistas desaparecendo? Em grande parte, porque o poder das corporações anula drasticamente o poder de trabalhadores e governos. Coloca os países e regiões uns contra os outras e quebra a força dos os sindicatos, para manter rebaixados os custos do trabalho, aumentar lucros e promover, em conseqüência, uma corrida duradoura aos mercados de ações.

Por que a distribuição eletricidade, as telecomunicações, o transporte aéreo e outros setores críticos da economia estão desregulados e submetidos a colapsos ou tragédias, cujos custos são pagos pela sociedade? Em grande parte, porque a teoria do "livre mercado", incentivada por contribuições a campanhas eleitorais e lobbies, seduz parlamentares e os convence a confiar na "auto-regulação" da economia.

Se tudo isso acontece, por que nos não lemos mais sobre a capilaridade do poder das corporações? Um dos motivos é que o próprio “Quarto Poder” — a mídia — pertence majoritariamente a um punhado de mega-corporações.

Grandes corporações tornaram-se governos de fato, e a ética que as comanda pretende dominar a sociedade. Maximizar lucros, manter os salários comprimidos e transferir custos para o ambiente tornou-se a dinâmica central da economia e, virtualmente, de toda a sociedade. O que se perde é o bem público, a noção de que a vida é mais do que consumo e o entendimento de que o mercado não pode administrar todos os aspectos da ordem social.

Bases para um movimento para o Bem Público

A solução é colocar as corporações sob controle dos cidadãos e a serviço do bem público. Os principais componentes para encarar tal desafio já existem: trabalhadores organizados; ambientalistas; ativistas em favor dos direitos humanos e do consumidor; grupos de juventude; movimentos camponeses; ativistas da saúde; associações comunitárias e, em alguns países, ativistas que compram ações de empresas, para denunciar suas práticas nocivas nas assembléias gerais.

Em momentos como os protestos de Seattle, em 1999, a ação conjunta de grupos como esses foi capaz de enfrentar a Organização Mundial do Comércio (OMC). Outros resultados importantes têm sido alcançados com ações que freiam o consumo de produtos fabricados em condições desumanas, limitam a publicidade do cigarro, desafiam práticas predatórias dos bancos e protegem florestas ameaçadas — para nomear apenas alguns êxitos.

Outra tendência atual é a difusão de projetos econômicos de perfil comunitário, como empresas controladas por trabalhadores, cooperativas e assentamentos de agricultores, que, por suas própria natureza, estão muito mais voltados para o bem-estar humano e ambiental que para os lucros.

Todos estes movimentos defendem sociedades saudáveis, uma economia ética e o bem comum. Se agissem juntos, teriam enorme poder coletivo. Mas ainda não há um todo, apenas partes desconexas. Apesar de muitas realizações, a desigualdade de poder entre corporações e forças democráticas tem crescido muito, nas últimas décadas.

Sonhar alto, somar forças em alguns temas decisivos

Ativistas e cidadãos estão começando a mudar isto. É possível somar forças. Mas as estratégias precisam evoluir, para que seja possível reduzir o abismo de poder entre a cidadania e as corporações. É preciso sonhar mais alto, somar forças em torno de alguns temas decisivos, agir mais estrategicamente. O foco deve ser repensado: ao invés de se concentrar nos sintomas de abuso das corporações, pode deslocar-se para suas causas, relacionadas com o poder excessivo das empresas. É importante reconhecer que, em última instância, nossa luta é por poder. Não apenas para tornar as corporações mais responsáveis, mas para colocá-las a serviço da sociedade, como parte do serviço público.

Faltam, hoje, a nossos movimentos, uma visão coerente sobre o papel que atribuímos às corporações, em nossa sociedade, e uma estratégia para concretizar esta visão. Trata-se de colocar Nós, o Povo, no comando do nosso futuro — em lugar dos robozinhos poderosos, que enxergam apenas o crescimento a curto prazo e os lucros elevados, sem se importar com as conseqüências.

É preciso que a diversidade de pequenos movimentos hoje existentes flua para um movimento global, capaz de colocar as corporações sob controle dos cidadãos e seus governos eleitos. A necessidade urgente de uma ação unificada levou um pequeno grupo de organizações a iniciar uma Iniciativa Estratégica sobre Corporações (SCI, em inglês), de qual a revista YES! é parte.

Um caminho diante de nós, com três eixos

Nos últimos 18 meses, a equipe do SCI entrevistou dezenas ativistas de movimentos sociais e executivos progressistas, para construir uma estratégia coerente visando controlar as corporações. Emergiram, destes encontros, três objetivos principais:

1. Restaurar a democracia e constituir forças que possam controlar o poder das corporações:

No plano local, significa ampliar os direitos dos municípios sobre as corporações. As comunidades devem ter o direito de determinar que empresas vão se instalar em sua jurisdição, além de estabelecer exigências como padrões de salário e proteções ambientais.

No plano nacional, restaurar a democracia significa separar o Estado das corporações. Não é possível continuar permitindo que elas, e os mais ricos, dominem os processos legislativos e eleitorais.

Na esfera internacional, a tarefa é criar acordos e instituições que transformem os direitos sociais, ambientais e humanos em parte integrante das regras da economia global.

2. Restringir severamente os terrenos em que operam as corporações orientadas pelo lucro:

A maioria das indústrias de extração (pesca, óleo, carvão, mineração, madeira) extraem riqueza do meio-ambiente comum. Danificam ecossistemas, esgotam recursos e pagam apenas um valor simbólico para os governos. A solução é desenvolver fortes instituições que tenham direitos de posse sobre a riqueza coletiva. Nas situações em que esta for escassa ou estiver ameaçada, é preciso limitar seu uso, atribuindo direitos de propriedade a empresas ou autoridades públicas. Se houver limites claros para a ação das empresas, os conflitos sobre os bens comuns se alteram. Ao invés de poderosas corporações globais contra um setor público impotente, podemos ter disputas reais, resolvidas com base no princípio do respeito ao bem comum.

3. Redesenhar as corporações em si, e o sistema de mercado no qual elas operam:

As dinâmicas internas das empresas funcionam hoje como uma fornalha, cujo ponteiro de temperatura só pode ser girado para cima. Todos os fluxos internos exigem agir mais rápido, expandir a atuação, obter mais lucros a curto prazo. Tudo isso conduz a demissões, às pressões contra os sindicatos, à exigência de subsídios dos governos, a tensões crescentes que o consumismo impõe sobre os eco-sistemas.

Para desmontar tal dinâmica, as corporações precisam da presença consistente de acionistas não-financeiros. São eles que poderão contrabalançar as demandas por lucro, sustentando como objetivos importantes o respeito aos direitos dos trabalhadores, da comunidade e do meio-ambiente.

Para acabar com a tentação pelo curto prazo, os incentivos oferecidos pelas empresas — incluindo a remuneração dos executivos — devem estar condicionados a seu desempenho em relação ao bem-comum. As remunerações extra pagas aos executivos por meio de ações da própria empresa (stock-opitions) devem ser proibidas ou reconcebidas. As aplicações especulativas nas bolsas de valores precisam ser tributadas com alíquotas substantivamente maiores que os investimentos de longo prazo. As empresas podem ser ranqueadas com base em seu comportamento em relação ao trabalho, meio-ambiente e comunidade. Os governos usariam seu poder financeiro — impostos, compras, investimentos e subsídios — para recompensar os bem-comportados e punir os vilões.

Ao mesmo tempo, é preciso celebrar e encorajar projetos empresariais alternativos, como cooperativas, sistemas de crédito ético e empresas controladas por empregados.
Os trajetos assinalados aqui não são utopias irreais. Com um movimento de cidadãos, em vinte anos podemos fazer destes planos, realidade.

Construindo um Movimento Global de Cidadãos

Como podemos mudar as leis que regulam o comportamento das corporações, se elas dominam o processo político? A resposta é que as mudanças sempre começam entre as sociedades, não a partir de seus governos. As organizações da sociedade civil e as comunidades podem articular seus interesses para produzir uma onda na qual um governo pode tanto surfar quanto se afogar.

As sociedades são a fonte da legitimidade, e nenhum sistema pode se sustentar sem ela por muito tempo, como demonstrou a queda dos déspotas do século 20. As corporações já perderam muito de sua legitimidade moral. Nos Estados Unidos, uma pesquisa da revista Business Week revelou, em 2002, que mais de 80% dos entrevistados acreditavam que as corporações eram poderosas demais. Uma enquete nacional feita pela empresa Lake, Snell, Perry e Mermin, há dois anos, concluiu que mais de três quartos dos norte-americanos não acreditam nos executivos-chefes, e os culpam por eliminação de empregos. Uma pesquisa internacional feita pelo Globe Scan mostrou recentemente que as pessoas confiam muito mais nas ONGs do que nas corporações.

Alguns processos podem acelerar as mudanças. Infelizmente, é provável que o aquecimento global continue a produzir manchetes; os preços do petróleo e energia podem chegar a patamares inacessíveis; e não se deve duvidar de novos escândalos corporativos. Embora indesejáveis, estes fatos podem ajudar as pessoas a juntar os pontos: a encontrar os nexos, por exemplo, entre o pagamento excessivo dos executivos-chefes, o olhar a curto prazo das empresas, e a inabilidade do setor privado para administrar problemas estratégicos, como a crise da energia e o aquecimento global.

Os conceitos que ajudam a sociedade a perceber

Podemos lançar novos conceitos. "Economia ética", por exemplo, coloca em xeque a demissão de milhares de empregados, simultânea à concessão de bônus multimilionários aos executivos. Sugerido por Fred Block, do Longview Institute, o conceito de Economia Ética convida a introduzir um novo sistema de forças nas dinâmicas do mercado. Visa neutralizar o comportamento imoral, de curto prazo, interessado apenas em si mesmo, promovido pelo Fundamentalismo do Mercado.

Outros conceitos, como a Comunidade e os Bens Comuns desafiam a supremacia do individualismo e egoísmo, típicos do Fundamentalismo de Mercado. O bem-estar da Comunidade se torna o padrão pelo qual as práticas de negócios são julgadas; e as próprias comunidades, os árbitros que avaliam o cumprimento dos padrões. Os Bens Comuns representam nossa propriedade e riqueza compartilhadas, que não podem ser exploradas para benefício egoísta de poucos.

Novos quadros conceituais, fatos que aceleram mudanças, crise da legitimidade do Fundamentalismo de Mercado. Elementos como esses podem ajudar a construir um movimento de cidadãos para controlar as corporações. Mas não podemos simplesmente esperar que ele surja espontaneamente. No plano internacional, precisamos que organizações regionais articulem-se para chegar a acordos sobre prioridades comuns. Em cada pais, igualmente, é possível definir prioridades compartilhadas. No plano local, é preciso criar redes de organizações que atuem juntas para desafiar os interesses das corporações, promover formas de negócios alternativos, fazer o levantamento das riquezas comuns e reivindicá-las. As comunidades também podem organizar rankings sociais e ambientais das empresas e exigir que as decisões locais de investimento os levem em conta.

Agendas compartilhadas não significam que cidadãos ou organizações abandonem seus temas e os troquem por novos — mas que possamos somar nossas agendas específicas a outras, que as reforcem. Podemos nos ligar a um grande movimento adotando conceitos comuns e integrando, às campanhas existentes, prioridades de estratégia compartilhada.

Estados: “ineficientes” ou colonizados?

Como indivíduos, podemos deixar nossas identidades de consumidores e investidores num segundo plano, priorizando em seu lugar nossas identidades como cidadãos e membros de comunidades: pessoas com responsabilidade pelo mundo natural e com obrigação moral com os outros. Diante da velha ladainha, segundo a qual, os Estados são ineficientes e esbanjadores, é preciso lembrar que, na grande maioria dos casos, as grandes corporações e o sistema financeiro controlam os governos.

As mudanças de que precisamos não estarão nas agendas dos partidos até que um movimento de cidadãos as exija. Como a redução do poder subterrâneo das corporações poderia ajudar outros movimentos? O fim das doações das empresas às campanhas eleitorais seria extremamente benéfico aos grandes interesses públicos. Com que freqüência iniciativas tão diversas como a proteção de florestas, a ampliação da reciclagem de materiais, ou a garantia de melhor atendimento por parte dos planos de saúde têm sido abatidas pelas corporações, que têm recursos incomparavelmente maiores que os da sociedade civil para influenciar os parlamentos?

Além disso, se fosse possível reduzir o enorme exército de lobbystas corporativos que atuam em qualquer Legislativo, e fechar as janelas de promiscuidade entre empresas e agências reguladoras, o sistema financeiro, as empresas de energia, de transporte ou cigarros ainda estariam desreguladas — ou não reguladas? As empresas aéreas ainda poderiam dirigir a política aeroportuária? Um punhado de grandes empresas poderia dominar a mídia?

Imagine que, em vinte anos, nossos esforços sejam bem sucedidos e as sociedades possam governar a si mesmas. Haveria, então, uma barreira clara entre as corporações e o Estado, reduzindo a influência financeira sobre as eleições e as leis, tornando possível o surgimento de uma geração de parlamentares e funcionários públicos qualificados, progressistas e comprometidos com a transformação social.

Um dos grandes desafios do novo século


Imagine que, em vinte anos, seja possível reorganizar as instituições da economia global, de modo que os direitos dos trabalhadores e o ambiente estejam integrados a políticas de negócios, e as nações empobrecidas estejam livres do pagamento de dívidas externas. As regras de negócios e investimentos promoveriam o comércio justo, e os governos nacionais teriam o espaço político para propor e alcançar metas sociais e ambientais. As corporações transnacionais que promovessem ações destrutivas responderiam a uma Corte Mundial para Crimes Corporativos.

Imagine que, em vinte anos, o auto-governo das comunidades tenha se tornado a nova norma. As empresas não poderiam mais abrir novas filiais onde não fossem desejadas, nem poderiam jogar comunidades umas contra as outras, para obter subsídios públicos ilegítimos. Protegeríamos e valorizaríamos nossas riquezas comuns, os bens ecológicos comuns como o ar, a água, a pesca e as sementes, e os bens culturais comuns, como a música e a ciência.
Imagine que, em vinte anos, torne-se violação da responsabilidade, para as as empresas, pagar remunerações obscenas a executivos-chefes, pressionar agressivamente os sindicatos ou promover lobby contra proteções ambientais.

Empresas responsáveis protegeriam o ambiente como se houvesse amanhã, e veriam, como seu maior recurso, os conhecimentos dos empregados e a reputação da companhia nas comunidades onde opera. Imagine que tais empresas recebam um tratamento preferencial nas compras do governo, e se beneficiem de tributação e políticas de investimento público favoráveis, enquanto empresas irresponsáveis vejam-se proibidas de firmar contratos com o governo.

Imagine que tenhamos políticas nacionais para fazer da propriedade dos trabalhadores sobre a empresa algo comum. E que projetos empresariais alternativos — como cooperativas e empresas novas, voltadas para o bem das comunidades — cresçam e floresçam.
Imagine, em outras palavras, que [Nós, o Povo] sejamos capazes de recuperar nossa economia e sociedade do controle das corporações. Ousar pensar que tais eventos são possíveis — e fazer um mapa do caminho para chegar lá — é um grande desafio de nosso novo século.

Tradução: Gabriela Leite Martins
gabileite89@gmail.com
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Este artigo foi publicado originalmente na edição de Outono da revista Yes http://www.yesmagazine.com/ .

O mesmo tema é desdobrado em um conjunto de outros textos, que podem ser acessados em inglês

http://www.yesmagazine.org/article.asp?ID=1825 ou castelhano

http://www.yesmagazine.org/default.asp?ID=237 .

No mesmo site é possível ler números anteriores da revista (inglês http://www.yesmagazine.com/article_list.asp?Type=5&ID=0 - castelhano- http://www.yesmagazine.org/default.asp?ID=187 ).