Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

06/06/2013

Projeto Ilumineti: produção de alimentos em Roraima, Amazonas e Venezuela

Nesta região norte acima do Rio Amazonas tem grandes áreas propícias a produção agrícola, pecuária, etc. E atravessando a fronteira o Estado de Bolívar e outros Estados da Venezuela também tem grandes áreas que são ótimas a produção agrícola e pecuária.

Inclusive, o tempo que trabalhei na mina de Ouro, próximo de Las Claritas, observei a ótima qualidade do solo, seja no tamanho das florestas, com árvores medindo entre um e dois metros de diâmetro e cortando o barranco percebi que a camada de humus tem cerca de meio metro ou mais, ou seja, são terrenos ótimos a produção agrícola.

Além disso, o regime de chuva é adequdo a produção agrícola, ou seja, não há falta de chuvas, mas chuvas em abundância.

E as áreas onde tem a minas, dizem os garimpeiros, que são áreas que não tem dono, ou seja, os garimpeiros estõ lá, morando e trabalhando no meio do mato por causa do ouro. Acabaram de tirar o minério eles se mudam e vão p/ outras minas, igual ciganos.

Quem tem interesse em montar fazendas e sítio pode ir até lá  e começar a abrir as propriedades e delimitar a área que quer trabalhar. Depois que estiver estabelecido informa o governo onde está trabalhando e registra a propriedade.

Onde há área de mineração são poucas pessoas que querem fazer produção agrícola, porém, a maior riqueza está na produção agrícola e não nas minas. Acabou o minério, se a região não tiver outro tipo de produção, entra em decadência.

Por isso é necessário montar fazendas e sítios nessas áreas que tem mineração a fim de ter sistemas produtivos alternativos e impedir a decadência desses locais depois do fim da mineração.

E o método correto de abrir essas propriedades, respeitando e preservando a natureza, é manter em cada fazenda ou sítio as áreas de reservas naturais, ou seja, não pode derrubar todas as florestas. Devem manter 50% da propriedade com florestas intactas.

Isso por causa do regime de chuvas e preservação biológica.

Tem áreas em Roraima e na Venezuela que já são campos sem florestas, áreas planas com um tipo específico de capim rasteiro nativo. Basta entrar com arados e grades e fazer o plantio.

Igual a região de campos que tem no Rio Grande do Sul ou próximo de Ponta Grossa.

O que falta em Roraima e Venezuela é visão agrícola, interesse em fazer produção agrícola e a estupidez de considerar áreas de campos ou áreas desmatadas como áreas indígenas.

Areas indígenas tem que ser áreas de florestas. Florestas grandes, com rios, pássaros, peixes, etc. Colocar áreas índigenas em locais desmatados e campos é estupidez porque nessas áreas não existem caça, pesca e coleta, ou seja, não há os recursos necessários a sobrevivência dos indígenas.

Por isso as áreas de campos e areas desmatadas podem ser destinadas e utilizadas de forma normal pela gricultura e pecuária que produzem alimentos, geram empregos e rendas, etc.