Socialismo do seculo XXI - fim do proletariado e das aposentadorias

- O primeiro ponto importante, neste projeto, é esclarecer que são os homens que dirigem as máquinas e não as máquinas que dominam os homens.

- A disseminação do trabalho eletrônico, trabalho a distância, eliminará as migrações, por razões econômicas e de emprego, entre as nações;

- Esse é o primeiro problema grave, enfrentado pela humanidade, que será resolvido.

- A possibilidade de trabalho global, em outros países, sem sair da própria residência elimina parte do problema do desemprego mundial;

- Um país supre a sua necessidade de mão-de-obra usando trabalhadores a distância de outro país;

- Além disso, o trabalho a distância, no próprio país, multiplica os postos de trabalho, pois aumenta o número de novas empresas.

 

- Fim da classe proletária - trabalhadores de indústrias e fábricas passam a trabalhar da própria residência, direto da própria residência;

- Automação das indústrias e fábricas, veículos, táxi, ônibus, caminhões, tratores, etc passam a ser dirigidos a distância. A pessoa entra em uma cabine (igual aos simuladores usados p/ treinar pilotos de avião), em sua própria residência e dirige o veículo que está em algum lugar do planeta. Câmeras instaladas no veículo, em todas as direções, vistas por quem está na cabine, permite ao motorista ver tudo o que está ocorrendo com o veículo ou próximo dele, em todas as direções. As câmeras a direita, são vistas em telas a direita da cabine. As câmeras a esquerda, são vistas nas telas a esquerda da cabine. As câmeras da frente, mostram a frente do veículo. Há ainda as câmeras que funcionam como retrovisores, etc. Tudo visto pelo motorista que está na cabine.

Portanto, qualquer tipo de veículo, trem, avião, navio, etc poderá ser dirigido a distância. Direto da residência da própria pessoa.

 

- O esforço físico, o trabalho repetitivo e desgastante, passam a ser realizados por máquinas dirigidas a distância;

- O trabalhador fica longe de todo tipo de barulho e agentes poluentes;

 

- Disseminação do trabalho criativo. ( ver texto Trabalho criativo)

- Trabalha da própria residência, ao lado da família em horário específicos e flexível;

- O trabalho deixa de ser uma obrigação e passa a ser uma atividade prazerosa e flexível;

-   ver textos: Sistema de Trabalho a distância  - Trabalho a distância no Governo Eletrônico - Governo Eletrônico -  Para estabilizar o capitalismo

- Erradicação da fome e da desnutrição

 

- Esse mesmo sistema resolve o problema das aposentadorias que ameaça quebrar muitos países;

- O problema das aposentadorias é resolvido investindo em um novo tipo de trabalho: o trabalho a distância;

- Além disso, o piso estabelecido para estabilizar o sistema capitalista contribui de forma definitiva p/ o fim das aposentadorias;

- Ver texto: Para estabilizar o capitalismo  

 

- Atividades a distância remuneradas desde a infância;

- Atividades ao lado da família, trabalho a distância, sem esforço e sem desgaste físico ao longo de toda a vida;

- Mesmo em idade avançada a pessoa pode continuar exercendo uma atividade remunerada;

- Ocorrerá o que já acontece hoje nas universidades: professores com 70 anos, ou mais,  que querem continuam ministrando aulas e são aposentados compulsoriamente;

- Seja a atividade que for, a pessoa continuará exercendo uma, sem nenhuma obrigação, mas como forma de ocupar o tempo;

- Surgirá uma nova linha de atividades: atividades da terceira idade: um novo grupo de atividades da nova sociedade;

- Atividades manuais ou intelectuais realizadas sem obrigação e remuneradas;

- Além disso, o emprego deixa de ser local e passa a ser global: trabalho a distância, sem sair da própria residência, em qualquer país.

 

Estabilizar o capitalismo

 

O capitalismo somente se estabilizará quando garantir, para todos as pessoas, que vivem nesse sistema, alimentação, educação, saúde, moradia, emprego e lazer.

Não importa o local onde o indivíduo esteja, se estiver dentro do modelo capitalista, deve ter garantido um mínimo vital para viver, crescer e evoluir.

Deve haver um patamar abaixo do qual é garantido o mesmo para todos, independentemente das condições físicas, e acima do qual pode haver a livre-concorrência, livre iniciativa, desigualdades econômicas.

Hoje, esse patamar mínimo é 0, ou seja, o mínimo é a pessoa miserável, que nada possui, nem mesmo para a própria sobrevivência, ou seja, não há nenhuma garantia de mínimo vital. Por isso uns tem muito, enquanto outros não tem nada ou tem tão pouco que é como se não tivesse nada.

Enquanto o sistema estiver nesse nível, ou seja, não dá garantias de mínimo vital, será instável, cheio de conflitos, violência e revolução. Continuará existindo miséria e pobreza. E os oprimidos famintos vão lutar, e com razão, para destruir o sistema maligno.

O mínimo vital é garantia de alimentação, educação, saúde, moradia, emprego e lazer para todos. Como ocorre, por exemplo, em alguns países desenvolvidos.

Ilustrativamente, uns podem ter um bilhão, outros dez bilhões. Porém, todos terão um mínimo vital de um milhão. Em outras palavras, há uma linha abaixo do qual a renda é uniforme, sendo permitida a concentração de renda somente acima dessa linha econômica. A classe mínima que deve existir é a média.

Se não quiserem mais do que isso, poderão viver felizes. Se quiserem mais, terão que lançar mão da livre-iniciativa para subir. Porém, abaixo da linha do mínimo vital ninguém pode estar.

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Anthony Giddens - Sociologia - 4 Edição - Pag. 538:

Habermas reconhece que muitas das idéias de Marx tornaram-se obsoletas e conta com Weber como uma fonte de idéias alternativas. Entretanto, ele também sugere que alguns dos princípios básicos que inspiraram o trabalho de Marx precisam ser mantidos. Não existe nenhuma alternativa para o capitalismo, nem deveria existir: o capitalismo provou a sua capacidade de gerar um enorme volume de riquezas.

Mesmo assim, alguns dos problemas fundamentais identificados por Marx em uma economia capitalista ainda estão presentes no capitalismo - como sua tendência a gerar depressões ou crises econômicas.Precisamos restabelecer nosso controle sobre os processos econômicos que chegam a nos controlar mais do que nós os controlamos.Um dos principais caminhos para se conseguir ampliar esse controle, propõe Habermas, é por meio do renascimento do que ele chama de "esfera pública".

A esfera pública é essencialmente a estrutura da democracia. Os procedimentos democráticos ortodoxos que envolvem Parlamentos e partidos, afirma Habermas, não nos fornecem uma base suficiente para a tomada de decisões coletivas.

Podemos renovar a esfera pública por meio da reforma de procedimentos democráticos e do envolvimento mais consistente dos organismos comunitários e dos grupos locais.A mídia moderna das comunicações de fato traz alguns dos resultados observados por Baudrillard e outros.

Todavia, ela também pode contribuir de modo fundamental para a promoção da democracia. Onde a televisão e os jornais, por exemplo, estiverem dominados pelos interesses comerciais, esses veículos não servirão como um foco para a discussão democrática.Porém, o sistema público de rádio e televisão, ao lado da internet, oferece muitas possibilidades para a abertura de diálogo e de discussões.