Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

17/04/2013

Produção agrícola diversificada

O centro-oeste até Rondônia e outros Estados produtores tem que ter uma produção agrícola diversificada.

O excesso de monocultura desestabiliza os mercados, uma vez que quando colhem, colhem muito, e o preço cai p/ todos. Quando ocorre quebras, ocasionadas por problemas climáticos, por exemplo, todos quebram, uma vez que plantaram a mesma coisa.

Portanto, uma produção agrícola diversificada impede que esse tipo de coisa aconteça. Inclusive, essa questão de inflação tem relação com produção agrícola mal planejada e sem controle.

O tomate sobe ou desce se a produção de tomate for reduzida, seja de forma proposital, seja por questões climáticas. Porém, na maioria dos casos eles colocam a culpa no clima.

Entretanto, fazendo um sistema de produção planejado, com produção em estufas e produções hidropônicas não haverá mais o problema climático e toda redução de produção intencional será descoberta, ou seja, não terão mais a desculpa de quebra de produção agrícola e aumento de preço de alimentos. Logo, a inflação sumirá e não aparecerá mais.

Outro método eficiente, que controla de forma definitiva os preços dos alimentos, são os mercados estatais aliados a aquisição de produtos da agricultura familiar.

Mercados estatais podem vender produtos agrícolas a preço de custo. O que impede o uso do preço de alimentos em cálculos de inflação, uma vez que preço de custo é preço de custo. E tudo o que a agricultura familiar produzir, o governo pode adquirir e vender nos mercados estatais.

Estou falando de alimentos básicos, ou seja, alimentos essenciais. O que não for alimento básico continua sendo comercializado nos mercados comuns. Além de impedir o aumento da inflação na alimentação básica, isso também satisfaz um direito humano fundamental que é a garantia de alimentação a todas as pessoas.

Alimentação é um direito humano fundamental, uma vez que ninguém vive sem alimentos. E se a vida é direito humano fundamental, logo, tudo o que é necessário à existência de vida também é direito humano fundamental.

Viajando por esses lados, estou em Porto Velho - Rondônia, e atravessei São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, o que mais vi foi plantação de milho. Porém, o mercado nacional e o mercado internacional não consomem só milho, muito milho. Entretanto,  o mercado nacional e internacional também consomem arroz, feijão, soja, trigo, frutas, etc. Também há a possibilidade de se plantar ervas medicinais, chás, ervas aromáticas, etc.

E o mercado consumidor de tudo isso pode ser a América do Norte, Europa e Ásia com exportação pelos portos do lado pacífico.

Frutas naturais, frutas tropicais tipo exportação, e sem nenhum tipo de conservante ou produtos químicos, ou seja, alimentos orgânicos serão produtos de alta rentabilidade e lucratividade em um futuro próximo. E esta região norte, usando as terras que já estão abertas, pode produzir tudo isso.

Derrubar floresta p/ fazer produção agrícola é estupidez. Deve-se usar as terras que já foram abertas e estão sendo utilizada p/ pecuária extensiva. Basta usar as terras que já estão abertas, com sistemas de produção intensiva e alta tecnologia, que se obtém altíssima produtividade.

Além disso, fazenda que tem pasto e tem bovinos, também pode ter, de forma simultânea caprinos e ovinos, multiplicando e diversificando a produção e os rendimentos.