É capaz, mas não o quer fazer? Então é malévolo.
É capaz e quer fazê-lo? Então de onde surge o mal?
Não é capaz nem quer fazê-lo? Então por que chamar-lhe Deus?”
Acho que o post abaixo seria uma boa resposta às palavras do velho Epicuro...
Post repetido 12/09/08
O dilema do bem e do mal é exclusivamente humano. Deus está acima do bem e do mal. Inclusive, existem passagem interessantes na Bíblia onde anjos, seguindo ordens divinas, praticam o mal. Contudo, o ponto diferencial está no resultado que se busca com a ação.
O mal pratica o mal pelo mal. Sua essência é maligna. A finalidade é oprimir, destruir, explorar, etc. Já quando Deus manda ou deixa que o mal seja praticado, a finalidade é punir ou retribuir uma conduta iníqua, é fazer justiça.
Isso aparece na Bíblia, por exemplo, no caso do censo feito por Davi. Censo que não teve autorização divina e que resultou na punição do povo. Aparece no caso do Profeta Eliseu que invocou o mal sobre as crianças que zombavam deles, sendo elas devoradas por uma fera. E também no caso de Jó, etc...
Portanto, o dilema do bem e do mal é exclusivamente humano. O homem, usando sua consciência e seu livre-arbítrio decide se quer seguir o caminho do bem ou o caminho do mal. Seguindo o caminho do bem ele alcança a iluminação e se aproxima de Deus. Seguindo o caminho do mal ele alcança a punição e se afasta de Deus...
Em um outro post eu quero refletir sobre a árvore do bem e do mal que foi colocada dentro do jardim do Éden. Por que esta árvore foi colocada lá ? Antes do homem comer o fruto dessa árvore ele tinha o livre-arbítrio... Porém, se a árvore do bem e do mal não estivesse lá, ele não teria exercitado esse livre-arbítrio.