Certamente, existem professores que questionam e lutam contra este tipo de coisa dentro da Universidade, mas estes professores são minoria. Logo, são massacrados e pisoteados pelo bando da reitora. Além disso, alguns professores da USP são referências para as minhas pesquisas, estudos e pensamentos. Portanto, tiro fora da máfia da USP, estes docentes.
No cartaz de horário da graduação aparece o nome do docente titular, mas quem acaba, efetivamente, dando aulas são alunos de pós-graduação (mestrandos e doutorandos). Os alunos ficam ultra-revoltados, pois ele não entrou na USP para ter aulas com pós-graduando... Porém, a coisa acaba sendo abafada pelos docentes.
Inclusive, isto é um costume antigo na FD. Um costume tão tradicional quanto falsificar nomes nas listas de presença. Algumas aulas tem menos de dez alunos e as listas de presença sai da sala com cento e poucos nomes assinados. E, a novidade dos últimos anos, foi a introdução do "pague cinquentinha e o bedel assina para você"...
Outro ponto interessante é o fato da FD não ter sala de professores. Cada departamento possui uma ou duas salas com os nomes de vários professores titulares. Como ninguém usa estas salas, não há problema acumular nomes. Certamente, algo está terrivelmente errado nesta história, pois se o Professor tem dedicação integral, ele deveria estar o tempo todo trabalhando/pesquisando na Unidade. A dedicação integral do professor, hoje na USP, é feita nos seus negócios particulares (consultoria ou escritórios de advocacia, etc) existentes em seu nome ou camuflado em nome de terceiro. A Universidade que se dane.
Pessoas que tem talento, criatividade e ousadia para a pesquisa e para fazer a Universidade crescer são tiradas fora da instituição para dar lugar aos medíocres e idiotas que só querem usar o nome da USP para aumentar o valor de seus pareceres ou o número e clientes de suas empresas. Por isso, ao invés de se dedicarem integralmente à pesquisa e aos estudos, dedicam-se integralmente aos seus negócios particulares. A Universidade é deixada de lado...
Inclusive, acho que os professores que tem este tipo de comportamento, ou seja, que fogem da Universidade no horário de trabalho, não possuem nenhum talento para a pesquisa ou criatividade para descobrir algo novo, elaborar novas teorias, etc... Este tipo de gente apenas repetem e traduzem o que os europeus falam e vomitam...
Eu estou revoltado, muito revoltado com alguns docentes da Faculdade de Direito da USP, incluindo o Diretor da FD, pois além de sabotarem os projetos sociais que eu estava elaborando para a Democratização do conhecimento e socialização dos saberes, também prejudicaram a continuidade dos meus estudos na pós e fizeram de tudo para tirar-me da Universidade... Eu saí, pois estava sendo envenenado dentro da USP, contudo, agora vou contar tudo o que sei e vi enquanto estive lá... A meta é clara: enfraquecê-los e tirá-los da USP, pois são parasitas da coisa pública, não fazem nada de relevante para a coletividade, a não ser explorar, excluir e oprimir. Logo, são nocivos aos interesses públicos...
Não se esqueçam da Reitora e dos Diretores das Unidades da USP aceitando, alegremente, a quebra de autonomia da Universidade, ou seja, dando de mão-beijada os recursos públicos, destinados à USP, UNESP e UNICAMP, para o Joselito Serra.
O erro da ocupação da Reitoria da USP foi não ter derrubado a reitora e os diretores das unidades. Se isto tivesse sido feito, a coisa teria avançado muito mais... Haveria mais liberdade na Universidade e os métodos da ditadura, ainda vigente hoje na USP, seriam mais facilmente quebrados... A USP está nas mãos de uma minoria tucana. Uma minoria branca e rica. Uma minoria que impede as cotas, que impede a democratização e a socialização dos conhecimentos e saberes retidos na Universidade, uma minoria que impede a abertura da USP e a eleição direta dos reitores e diretores...
Inclusive, apesar de ter concluído o curso de Direito, acho que terei que entrar com mandado de segurança para conseguir colar grau...