Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

27/05/2008

A internacionalização da Amazônia
As manifestações neste momento, principalmente nos EUA, sobre a internacionalização da Amazônia, é um ardil ou armação, visando enfraquecer Obama, inclusive o próprio discurso de Obama, sobre esta questão, foi envenenado por algum assessor infiltrado da parte contrária.

O ardil é o seguinte, havendo manifestações nos EUA, sobre a internacionalização da Amazônia, ocorrerá, necessariamente, uma reação na América do Sul. Uma reação que pode ser interpretada como hostilidade. E uma América do Sul hostil merece um "big stick". Inclusive há na América do Sul dois "supostos" inimigos dos EUA: o Chavez e o narcotráfico da Colômbia.

Disseminando nos EUA a idéia de internacionalização da Amazônia, estes países tenderam a se aproximar, formando uma frente anti-EUA. Dessa forma se criará um "suposto" grande inimigo sul-americano.

Este "suposto" grande inimigo sul-americano precisará ser combatido por um Presidente dos EUA que tenha experiência no manejo do "big stick". Mais precisamente por um veterano de guerra que tenha sido, inclusive, prisioneiro de guerra em terras subdesenvolvidas. Por exemplo, o Vietnã...

Resumindo, as discussões sobre a internacionalização da Amazônia, inclusive feito no discurso irrefletido e envenenado de Obama, pode fortalecer os republicanos.

Neste contexto encaixa-se perfeitamente o editorial do New York Times. Inclusive, a midia americana tem um sério problema, a gente nunca sabe se está lendo um texto elaborado por um jornalista verdadeiro e isento ou se é um texto plantado pela CIA para atingir objetivos de interesse da Casa Branca.

De uma forma ou de outra, a discussão sobre a internacionalização da Amazônia, neste momento, deve ser ignorado pela América do Sul, pois é um momento de definição nos EUA. E nós não queremos que um veterano de guerra vire presidente e continua espalhando guerras pelo mundo.

Além disso, os eleitores americanos precisam ficar atentos às reportagens sobre terrorismo, etc. Certamente, vão tentar, mais uma vez, amedrontar a população, para eleger o veterano de guerra como presidente. Logo, deverá haver, se já não está ocorrendo, um aumento de reportagens falando do Afeganistão, Taleban, Osama, etc. Inclusive, o próprio Osama pode mostrar a cara para pedir votos ao veterano de guerra...

O perfil de Dilma Rousseff, feito "supostamente" por um consulado dos EUA no Brasil, mas, certamente, obra da CIA, também deve ser compreendido neste contexto de eleições nos EUA. Desde quando o Departamento de Estado dos EUA faz perfil de autoridades públicas de países estrangeiros para ser publicado em jornais do país onde estão estas autoridades ? Fizeram isto esperando uma resposta forte e o aumento de críticas aos EUA...

Porém, acho que quebraram a cara, pois a tentiva de manipulação foi percebida e não surtiu os efeitos esperados.

A verdade se revela para quem observa padrões.