Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

14/01/2008

Não podem impedir o nascer do Sol
Podem furtar ou roubar a água da fonte. Mas não podem furtar ou roubar a fonte. Portanto, não adianta furtar ou roubar os projetos e as idéias que eu estou escrevendo e desenvolvendo, pois somente eu sei como funcionam. Somente eu tenho a sequência de procedimentos e a forma como eles interagem com os demais sistemas. E o que importa não é a idéia ou o projeto em si, mas sim as conectividades. São elas que levarão a outros projetos e a outras idéias ainda mais grandiosas e mais importantes.

Além disso, há muita inveja no ar. As coisas que eu escrevo, as idéias e os projetos que estou fazendo, estão gerando muita inveja e ambição ao meu redor. E isto me afeta violentamente. Não só isto, esta inveja e ambição fazem com que as pessoas atuem, trabalhem descaradamente, principalmente os burocratas, contra as idéias e os projetos.

Quando olham e vêem o nome "Leonildo" mandam arquivar. Como a minha consciência está alinhada com o interesse público e meus projetos visam beneficiar a maioria da população, principalmente os de baixo, quando eles paralisam e sabotam o que eu estou fazendo, eles paralisam e sabotam o interesse público, a vontade da maioria, o interesse social.

Democratizar o conhecimento e socializar os saberes, a cultura, etc, não beneficia a classe dominante. Os grupos dominantes não precisam disso, pois não são excluídos. Eles tema cesso a tudo. Quem ganhará com estes projetos são os excluídos, aqueles que não tem acesso a nada.

Não tem acesso porque os grupos dominantes transformaram os conhecimentos, os saberes e a cultura em mercadorias, em coisas vendidas no mercado, logo, só tem acesso a elas, a estas mercadorias, quem tem poder aquisitivo. Eles ligaram a evolução intelectual ao poder econômico. Criaram uma barreira contra a evolução.

Vejam que na natureza somente o mais forte sobrevive. E os grupos dominantes querem inserir na evolução cultural que, na sociedade, somente quem tem poder econômico pode evoluir. Como a maioria da população não tem poder aquisitivo, a exclusão econômica determina e dissemina a exclusão intelectual e paralisa a evolução cultural. É, sem dúvida nenhuma, uma ação dos grupos dominantes contra a natureza, principalmente, contra a natureza humana.

Essa sequência de dominação tem que ser quebrada. Todas as pessoas possuem o direito de evoluir, adquirindo livremente, sem nenhum empecilho econômico ou de qualquer natureza, os conhecimentos, os saberes e a cultura. O acesso tem que ser aberto.

Portanto, o acesso ao conhecimento, aos saberes e à cultura é um direito humano fundamental. Não se pode impedir uma pessoa de crescer fisicamente. Da mesma forma é inconcebível, intolerável e desumano impedir ou restringir o crescimento intelectual de uma pessoa. A evolução cultural da humanidade depende do compartilhamento gratuito de idéias, conhecimentos e saberes.