O Código Jedi
Não há ignorância, há conhecimento.
Não há paixão, há serenidade.
Nao há caos, há harmonia.
Não há morte, há a Força.
A filosofia conhecida como o Código Jedi foi criada para manter alerta os jovens estudantes sobre o lado sombrio. Foi ensinado pelo Conselho Jedi a centenas de milhares de Jedi através dos tempos; Obi-Wan Kenobi e Mestre Yoda ensinaram partes dela a Luke Skywalker; Luke Skywalker transmitiu o que aprendeu aos seus estudantes da nova Academia Jedi que ele montou, em Yavin 4.
No seu íntimo, o Código Jedi dá simples instruções para os seres em contato com a Força. Um Jedi nunca usa a Força para lucro ou ganho pessoal. Invés disso, um Jedi usa a Força para conhecimento e iluminação. Raiva, medo, agressão e outros sentimentos negativos levam ao Lado Negro, por isso os Jedi são ensinados a agir apenas quando estiverem em paz com a Força.
Os Jedi são encorajados a encontrar soluções não violentas sempre que possível. Eles devem agir com sabedoria, usando persuasão e conselhos ao invés dos poderes da Força ou violência. Quando tudo isso falhar, ou para salvar uma vida, um Jedi deve algumas vezes recorrer à luta para resolver alguma situação particularmente perigosa. Embora o combate, algumas vezes, seja a melhor escolha, ele nunca deve ser a primeira opção a ser explorada.
Por causa da sua conexão com a Força, os Jedi sentem o seu fluxo e retiram sua energia. Ao fazer isso, algumas vezes, eles percebem distúrbios na Força. Essas perturbações podem ser explicadas pela presença de alguém poderoso na Força nas redondezas, ou emoções intensas que refletem na Força, como no caso do Planeta Alderaan quando foi extinto pela Estrela da Morte. Existem momentos em que tais perturbações resultam em sensações de urgência ou premonição que impelem o Jedi a um lugar ou situação na qual ele é necessário.
A primeira regra a se considerar: “Não há emoção; há paz”. É claramente um contraste, distinguir as confusas considerações emocionais do pensamento claro e da pacífica meditação, obviamente, uma qualidade valiosa.
Mas se a paz é baseada em simplesmente estar desatento a algum fator que poderia causar alguma reação emocional num Jedi, então isso não é paz, e sim ignorância. É por isso que o Código possui a segunda regra: “Não há ignorância, há conhecimento”.
Isto impulsiona o Jedi a tentar entender todas as situações – particularmente antes de agir – para evitar erros de julgamento. Mas conhecer uma coisa bem pode levar a outra complicação. Uma concentração obsessiva pode levar ao radicalismo (nublar a mente). Assim, vem a terceira regra: “Não há paixão, há serenidade”. Conhecer uma coisa objetivamente é conhecer como a Força a conhece.
Ainda sim, estudantes discutem que a única verdadeira objetividade é a não-existência – a morte. É por isso que existe a quinta regra: “Não há morte, há a Força”. A Força conhece todas as coisas objetivamente; é serena e não é balançada por emoções.
Assim, o Código Jedi ensina que antes de tomar qualquer ação, o Jedi deve considerar a vontade da Força. Se um Jedi for capaz de agir sem emoção, sabiamente e serenamente, então ele está agindo de acordo com a vontade da Força.
Existem alguns seres que são ligados a Força. Mesmo que eles não possam entendê-la, a Força flui dentro deles. Aqueles sensíveis à Força são capazes de aprender a manipular sua energia. Os Jedi se enquadram nessa categoria, usando seu conhecimento para obter os poderes através da Força.
Mas eles não são os únicos a poderem fazê-lo. Os Sith, as Irmãs Noturnas de Dathomir, e outros abraçam o lado sombrio da Força, enquanto uma variedade de culturas alienígenas, como os shamans Ewoks e os Padres Ithrian, invocam os poderes do lado bom por vários nomes. O entendimento da Força se manifesta de muitas maneiras.