Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

07/01/2008

Derrubaram a CPMF para derrubar o Brasil
Acada dia que passa fica mais evidente que a ação dos tucanos e do PFL visava atingir, não a CPMF, ma o Brasil. A meta deles, quando derrubaram a CPMF, era derrubar o Brasil. Pretendiam, e pretendem, parar o desenvolvimento social e a evolução da nação.

Derrubar a CPMF não foi apenas um jogo político, foi um ataque, um atentado, contra o povo, contra a coletividade. O PSDB e o PFL querem o poder a qualquer preço e não lhes interessa ver o custo de suas ações tresloucadas. Serão capazes de tudo para consegui-lo. Eles não querem governar para o povo, eles querem o poder para eles, para governar para eles, para suas classes, para os ricos.

A intransigência e o extremismo com o qual estão agindo acabará nos levando para situações como as vividas pelo Paquistão ou pelo Quênia. O muro que estão construindo vai separar, definitivamente, o Povo Brasileiro, uma vez que, depois de construído, será muito difícil derrubá-lo. De um lado, a minoria rica, que parasita o Brasil desde mil e quinhentos. E do outro, a maioria pobre que é explorada, oprimida, excluída e esfolada diariamente.

A intransigência e o extremismo tornará inevitável uma guerra civil, pois caminhamos para um nivel de discórdia e de problemas que a única forma de solução será a completa submissão ou destruição da minoria opressora, dos grupos dominantes. A classe dominante jamais conseguirá exterminar a maioria da população. Contudo, eles, como minoria, sempre foram massacrados e exterminados. Basta olhar para a história para se ver isto.

E estes massacres, estes extermínios, sempre tiveram como motivação e como fundamento a exploração, a opressão e a exclusão imposta por uma minoria sobre a maioria. Minorias não resistem a uma ação da maioria, à força da maioria. Mesmo que seja um minoria que controle as forças armadas, ela não consegue manter um sistema de opressão e de exploração funcionando por muito tempo.

E não adianta dizer que isto é um pensamento nazista, ou anti-semita, ou de extermínio, etc. O extermínio de grupos humanos só acontece onde existem grandes motivações para tais ações. Se não existir motivações o discurso da violência não cola, pois não é uma coisa meramente ideológica. A opressão, a exploração e a exclusão devem existir na realidade e deve atingir/sangrar a maioria da população por dezenas ou centenas de anos.
Olhem para a História e vejam o que a nobreza fazia antes da Revolução Francesa. Olhem para a Rússia e veja o que o Czar fazia antes da Revolução Russa. Olhem para a China e vejam o que o Imperador fazia antes do Mao, etc. As primeiras gerações se conformam com o mal, mas as gerações seguintes vão perdendo o medo e começam a se rebelar. Até que a última delas reúne coragem e força suficiente para tomar o poder. É nesta hora que o extermínio ocorre e os opressores de centenas ou dezenas de anos é massacrado e exterminado. O ódio social é uma construção da opressão e a única forma de eliminá-lo, depois que se instala, é pela vingança, pela violência.
O que eu estou vendo no Brasil é a intensificação do ódio social. Não é um ódio construído por uma ação ou em um dia. É um ódio que está sendo construído há vários séculos. São ações reiteradas de violência social, atentados contra os interesses da coletividade, exploração da maioria. Podem mascarar com a mídia, encobrir com os jornais, tampar com a peneira. Mas a panela está fervendo. E a cada dia fica mais evidente, para a maioria oprimida, o jogo e os truques dos grupos dominantes contra a coletividade. Quanto mais isto se evidencia, mais próximo eles chegam da forca que irá exterminá-lo.

São os próprios grupos dominantes, com sua intransigência e extremismo, que criam as condições necessárias para a destruição. Os revolucionários e subversivos apenas aproveitam o momento certo para agirem. Logo, não são os revolucionários que criam o ambiente para revolução. Quem cria o ambiente e as condições são os grupos dominantes. Quando mais eles sangram a coletividade, mais eles se aproximam da própria morte.