Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

15/09/2006

Eu tenho idéias imperialistas

A Bolívia tem soberania dentro do seu território. Contudo, isso não lhe dá o direito de expropriar investimentos estrangeiros no país. O confisco, pelo governo boliviano, de investimentos da Petrobrás, sem a respectiva indenização, é um atentado à soberania brasileira.

Eu acredito na construção de uma federação latino-americana, contudo com governantes como Evo Morales, Hugo Chaves e Fidel Castro, que está partindo desta para a pior, a coisa fica meio complicada. Não dá para confiar nesta gente e nem sei se é possível ajudá-los. Vejam: o Brasil estendeu a mão para ajudar a Bolívia e agora a Bolívia quer cortar a mão do Brasil.

Contudo, o que mais me preocupa é a forma como as coisas estão sendo feitas na Bolívia. Evo Morales manda o exército invadir as refinarias da Petrobrás. Por que o exército ? O que o governo boliviano quer dizer com isso ? Se são países amigos por que estão botando o exército no meio do negócio ?

Nós temos que respeitar a soberania boliviana, mas a Bolívia também tem que respeitar a nossa soberania e os investimentos brasileiro no país. A Petrobrás é uma empresa estatal de capital misto. É dinheiro do povo brasileiro, dinheiro público, patrimônio da coletividade. Esse dinheiro não pode ser perdido e confiscado à revelia dos contratos e do Direito Internacional.

Hoje, Evo Morales, aliado a Hugo Chaves e a Fidel Castro, está testando limites e observando as reações do Brasil. Se abaixarmos a cabeça para estes excessos, depois teremos que usar a força para recuperar o respeito perdido. Se deixarmos por isso mesmo, ele vai querer tomar o Acre de volta, invadir o Mato Grosso, etc. Além disso: o que garante que eles cumprirão as determinações dos tribunais arbitrais internacionais ? Se não cumprirem, o que faremos ?

Ressalto ainda que a Petrobrás deve tomar cuidado, muito cuidado, com os negócios que está fazendo com a estatal venezuelana, principalmente naqueles projetos que envolvem investimentos brasileiros na Venezuela. É bom lembrar ainda que o "companheiro" Chaves está armando o país. Por que será ? Medo de gringo ou o Simon Bolívar resolveu voltar de ré e, ao invés de libertar os povos, quer juntar tudo de novo ? Tudo embaixo das botas do camarada Chaves.

Enfim, eu sou radical quando pisam no povo brasileiro e acham que nós somos idiotas. Temos que conversar quando é possível conversar. Se não é possível, a questão tem que ser resolvida de outra maneira. Assim, primeiro devemos tentar resolver a questão pacificamente, executando os contratos nos tribunais arbitrais internacionais e se a Bolívia não cumprir o que foi determinado, ou seja, não pagar as indenizações devidas, o governo brasileiro tem que bater pesado. Eu não gostaria de ver nenhum povo sofrendo ou sangrando, mas se tenho que escolher entre o povo brasileiro e um povo estrangeiro, que sofram os estrangeiros.

Assim, se eu fosse Presidente do Brasil, na próxima reunião com Evo Morales, levaria os ministros militares para fazer companhia, assim como convidaria o Presidente Boliviano para assistir a alguns treinamentos de combate das forças armadas brasileiras na região do Mato Grosso e de Rondônia.

E para aqueles que gostam de comparações exóticas, descabidas e esquizofrênicas vou fazer uma: a China invadiu e anexou o Tibet e cresce a 10% ao ano, se o Brasil anexasse a Bolívia e a Venezuela cresceria a quantos por cento ? Contudo, é importante considerar que o mapa do Brasil com mais dois Estados, Bolívia e Venezuela, ficaria meio feio, mas seríamos o rei do gás e do petróleo.

PS: é bom o governo brasileiro agir rápido, antes que iniciem, no Brasil, o movimento: Mate um boliviano e ganhe um botijão de gás.

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