Molestar cetáceos

Inclusive, a questão que eu citei abaixo não é descontextualizada e nem improcedente. Estudei na Faculdade de Direito da USP, no último ano do Curso, na disciplina Direito Ambiental, essa questão de inventar crimes e criminosos em áreas novas e visando limitar novas condutas.

Naquela disciplina tratava-se do Direito Penal Ambiental e um dos exemplos citados pelo Professor da disciplina era este: Lei de 87 que proibia a pesca e o molestamento de cetáceos (golfinhos , etc). O problema é que no direito penal o verbo "molestar" tem outro significado ou conotação, ou seja, no direito penal a conotação é sexual, enquanto que no direito ambiental tem outro significado.

Isso é um exemplo simples do que a invenção de crimes e criminosos pode fazer quando entram, com velhas idéias, em uma nova área p/ limitar condutas e liberdades, p/ manter velhas engrenagens de dominação e controle funcionando em uma nova era.

O custo de produção de um livro eletrônico é baixíssimo. Não precisa de editora e nem de distribuidoras. O próprio autor pode ter o seu próprio sistema de produção e distribuição dos livros que produz, p/ diversas línguas inclusive, desde que possua tradutores de sua confiança.

Livros eletrônicos basta produzir um. O resto é copia do mesmo. O custo de produção está em produzir um único exemplar. Isso não ocorre com o livro de papel onde cada livro tem um custo de produção embutido. Todos os livros que produzem tem um custo de produção embutido.

Sem nenhuma dúvida, as editoras vão tentar parar o avanço da produção de livros eletrônicos da mesma forma que a indústria petrolífera tenta parar a produção de carros elétricos e de outros automóveis movidos a energias alternativas.

Porém, a evolução da humanidade está do lado do livro eletrônico, dos automóveis solares e de energias alternativas, etc. Isso não é a minha vontade, é a direção da evolução da humanidade.