Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

27/11/2009

O fator humano na construção de uma nova civilização
Lendo revistas antigas, gosto de fazer isso, descobri um texto interessante com o seguinte título "Tecnologia e informação são fundamentais para minimizar danos". Esse texto originou do Fórum de Riscos Bradesco Auto/RE e foi publicado na Revista Veja de 11 de julho de 2008.

O que chamou a minha atenção no texto foram as seguintes informações:

1- É matematicamente possível calcular todos os riscos de uma planta industrial e até elevá-los a uma potência máxima que dificilmente será atingida. O que não se pode prever matematicamente é o fator humano em situação de risco. A reação humana pode elevar os riscos. Esse caráter humano foge à percepção dos engenheiros.

2- A matemática é exata, enquanto o homem é imprevisível. Ele chegou a lembrar que, ao traçar rotas de escapes, alguns modelos matemáticos preveêm o espaço a ser ocupado por cada pessoa em caso de emergência. Exemplo: um incêndio em um auditório ou em uma fábrica. Para ilustrar, ele comentou que, se pegasse fogo em um auditório lotado, a tendência de reação das pessoas poderia quebrar esse antigo modelo matemático. Por isso, lembrou que qualquer estudo tem de levar em conta as reações humanas e procurar criar situações em que a aparente segurança predomine sobre o pânico (...)

3- O ser humano tende à dispersão diante de movimentos repetitivos e esse é um fato de amplificação do risco.

Essas considerações foram feitas pelo Prof. Celso do Amaral e Silva (USP) e pelo Prof. Moacyr Duarte (UFRJ). Portanto, especialistas no assunto.

O meu interesse nessa questão não é seguir o caminho deles, mas sim aplicar as informações que eles citaram em um outro campo, qual seja: o fator humano na construção de uma nova civilização.