Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

14/11/2009

PEC da Alimentação
Disseram que havia uma PEC da alimentação tramitando no Congresso, que fim levou ? A alimentação tem que ser um direito fundamental do indivíduo, afinal não há vida humana sem comida.

Inclusive, eu defendo a idéia de que deveria existir grandes mercados estatais que vendessem produtos a baixo custo para a população de baixa renda. Certamente, venderia somente produtos básicos e essencial.

Aqueles que tem renda mais alta, podem procurar produtos mais elaborados, etc. Já os que tem renda baixa, compram o essencial nos mercados estatais. Esta é uma forma inteligente de garantir a alimentação básica da população de baixa renda. Além disso, criará a possibilidade das pessoas e economizarem recursos para investir em outras áreas.

Além disso, seria uma forma muitíssimo eficiente de se promover e multiplicar a agricultura familiar, pois os mercados estatais poderiam ser abastecidos pelos agricultores de pequeno porte e cooperativas de agricultores familiares. Os grandes agricultores, em sua maioria, produzem para exportação. E os grandes mercados vendem produtos mais elaborados, mais variedades, etc.

Alimentação, educação, saúde, trabalho e lazer devem ser garantias fundamentais de uma sociedade evoluída, ou seja, o Estado tem que possuir mecanismos que assegurem isso para toda a população, sem quaisquer tipos de distinção.

É válido observar que a alimentação tem demanda inelástica, ou seja, esse tipo de bem não aumenta na mesma proporção que a renda do consumidor, pois garantido o abastecimento essencial (roupa, comida, habitação), o consumidor que dispuser de excedente de renda não comprará mais comida ou outros produtos básicos, mas procurará bens mais sofisticados. Isso significa que a demanda por esses bens (básicos) é inelástica (varia pouco) em relação a renda do consumidor.

A quantidade de comida que deve ser produzida para alimentar o Brasil e o mundo é fixa. Em outras palavras, há uma produção ótima que satisfaz todas as necessidades, ou seja, não se aplica aqui, a máxima: quanto mais comem, mais vão comer e mais terá que ser produzido.

O uso da alimentação como meio de dominação e controle é uma das formas mais cruéis de opressão que existem. Isso tem que acabar.