Não estou falando em interferência, mas sim em monitoramento.
Isso porque, atualmente, as mídias globais estão caminhando para uma área extramente perigosa: saíram do caminho da disseminação de notícias e entraram na área de construção de notícia, produção de factóides e mentiras.
Esse tipo de coisa, nos países autoritários, nas ditaduras, são comuns. O Estado produz e controla as notícias. Contudo, nos países democráticos, esse tipo de coisa é inaceitável e pode transformar a mídia em um instrumento de dominação da coletividade, produzindo e controlando as consciências e as ações coletivas.
Em outras palavras, as pessoas acham que estão agindo baseados em fatos verdadeiros, quando percebem que tudo aquilo foi uma construção para dominá-las, controlar comportamentos.