Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

02/01/2008

O truque do Ministro Marco Aurélio
O truque do Ministro Marco Aurélio se chama incitação a adin. A coisa funciona da seguinte maneira: o STF não pode agir de ofício, ou seja, ele não pode começar uma ação de inconstitucionalidade. Ele depende da propositura da ação. E isto somente pode ser feito pelos legitimados pela Constituição...

Como o Ministro Marco Aurélio não tem o que fazer e sendo ele uma pessoa que gosta muito de trabalhar, ele fica procurando arranjar afazeres para ele e para os seus colegas. Então ele vai na mídia e fala: se alguém propor a ação, nóis dirruba...". Logo, os legitimados pela Constituição, incitados pelo "nóis dirruba" do Ministro, crescem o olho, ou seja, falam baixinho: "UUUUhhhhhmmmm, que interessantiiii !!! É um caso ganhuuuu !!! A sentença já foi dada !!! É só apresentá que eis dirrubam !!! Vamuuu apresentá, uai !!!". E assim, o círculo se fecha e o plano do Ministro se concretiza.

Este plano se chama incitação a Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e é o segundo método que o STF utiliza para governar. O primeiro método sãos as ameaças que impedem o governo de praticar certos atos. Por exemplo, "não mexam com os crimes da ditadura", etc.

Portanto, no Brasil, o STF julga, legisla e governa. Além disso, o Supremo Tribunal tem ares de império e o imperador, como disse, se chama Marco Aurélio...

Pare e pense um pouco: o que acontecerá na sociedade se os Magistrados começarem a ir nos jornais incitar a propositura de ação e a prolatarem sentenças antes de analisarem os casos...

Certamente, ocorrerá um caos social, primeiro porque o número de ações vai crescer exponencialmente; segundo porque haverá uma completa perda da imparcialidade do órgão julgador. Os juízes vão julgar as sentenças que eles pediram para propor. Logo, a sentença é aquela que foi prolatada quando fizeram o pedido. Ao invés da parte pedir ao Magistrado, agora é o Magistrado que está pedindo para parte... Isso é coisa de gente Macunaíma !!!