Não é uma coisa fácil de fazer. Algumas vezes porque é difícil identificar o interesse público, outras porque, às vezes, o interesse particular, o interesse pessoal, choca-se com o interesse público. É nesta hora que vemos se o indivíduo é republicano ou se é uma farsa. O republicano sacrifica a sua vontade particular em nome do interesse público.
O senado é um exemplo claro de instituição que faz esta pergunta: de que lado está o interesse público ? O problema é que eles, os senadores, após descobrirem que o interesse público está de um lado, eles ficam do outro lado, ou seja, ficam contra o interesse público, defendendo seus interesses pessoais, interesses privados, interesses da classe dominante, contra a vontade da coletividade, contra a vontade da maioria.
Portanto, a marca fundamental dos meus textos, dos meus projetos, das minhas idéias e da minha vida é a pergunta: de que lado está o interesse público ? E, após descobrir o lado, busco alinhar os meus pensamentos e a minha vontade pessoal com o interesse público, com a vontade da coletividade, com a vontade da maioria.