Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

06/12/2006

Fundação Leonildoc

Depois de analisar os principais pontos de minhas idéias e projetos, conclui que não devo transferi-los para grupos capitalistas, pois a busca desesperada de lucro infinito acabaria estabelecendo o domínio da coisa, objeto da criação, sobre o criador. Assim, idéias e projetos criados com um viés social seriam deturpados e desvirtuados para a exploração e opressão das classes hipossuficientes.

Portanto, penso que é prudente e sensato manter o domínio completo, absoluto, sobre minhas idéias e projetos, ou seja, o criador deve manter o poder de expandir ou suprimir os seus planos, dependendo da repercussão que ocasionem na sociedade.

A partir disso conclui que devo construir uma fundação, ou seja, uma organização social de interesse público, denominada Fundação Leonildoc, para abarcar e desenvolver as idéias e os projetos que concebo. Assim, terei um controle absoluto sobre meus planos, determinando seu alcance e suas repercussões. Lembro que as organizações sociais não estão impedidas de ter lucros, mas sim de distribuir dividendos, ou seja, tudo o que a Fundação arrecadar deve, obrigatoriamente, ser reinvestido em suas finalidades sociais.

Além disso, penso em contruir uma Fundação que seja uma Sociedade do Conhecimento que atue eficientemente na era da tecnologia, centralizando e disseminando, gratuitamente, informações e saberes, assim como produzindo e divulgando o conhecimento. Logo, utilizar-se-á, nessa empreitada, ferramentas típicas da globalização (tecnologia e Internet), gestando, moldando e direcionando capitais intelectuais.

É válido assinalar ainda que a Fundação Leonildoc terá duas linhas de ação com finalidades distintas: 1) Democratizar o Conhecimento, ou seja, universalizar o saber das universidades públicas; 2) Criar, gerenciar e manter mecanismos e ações de proteção a hipossuficientes, ou seja, democratizar a justiça e o acesso ao judiciário, fornecendo gratuitamente, aos cidadãos das periferias e das favelas, serviços jurídicos de qualidade.

Enfim, a grande missão da Fundação Leonildoc será: democratizar - o conhecimento, o saber, o acesso ao judiciário, etc. Democratizar para reduzir as desigualdades e as injustiças. Democratizar para dar oportunidades. Democratizar para dar esperanças e certeza de um futuro melhor.

Metas da Fundação Leonildoc são:

  1. Produzir conhecimento por meio de pesquisas científicas;

  2. Atualizar e corrigir conhecimentos produzidos;

  3. Democratizar e difundir o conhecimento, a informação, a tecnologia e a cultura, retidos nas Universidades e Centros de Pesquisa;

  4. Prestar consultoria nas áreas científica, educacional, jurídica e empresarial;

  5. Transformar idéias e teorias em produtos e serviços.

  6. Implantar uma rede de serviços de proteção a hipossuficientes (Educacional, Jurídica, Saúde, etc) dentro das favelas e periferias.

Leonildoc & Associados - Think Tank

Abrindo caminhos no desconhecido

A classe dominante financia uma série de estudos e pesquisas visando detectar, mapear e antecipar as movimentações sociais, assim como identificar os movimentos mais perigosos para a manutenção de sua ordem e de seus interesses. Pesquisam e estudam meios e temas que possibilitam a sua perpetuação no poder.

E, para elaborar estes estudos e pesquisas, as classes dominantes de alguns países, criaram os chamados "Think Tank" que, de acordo com Lucci:

(...) nada mais são do que grupos ou centros de pensamento para a discussão de idéias. Esses centros têm por objetivo a construção de um mundo, de uma sociedade mais saudável do ponto de vista econômico e social, que possa desfrutar de uma melhor qualidade de vida. A Terceira Via, uma tentativa européia recente de amenizar os aspectos negativos da globalização, sobretudo do ponto de vista social, é criação de um "Think Tank" inglês, dirigido pelo sociólogo Anthony Giddens.(Texto completo)

Certamente, a meta da classe dominante, com seus estudos e pesquisas, não é resolver os problemas em benefício do povo (a maioria dos cidadãos), mas sim beneficiando os integrantes de sua classe, ou seja, a elite que centraliza e controla o poder. Por isso se fala em amenizar os efeitos da globalização e não em reorientá-la, ou então, se fala em repressão da criminalidade e prisão de criminosos e não em resolver os problemas sociais que originam/acentuam a criminalidade e a violência, etc.

Contudo, os estudos elaborados pelos "Think Tanks" da classe dominante não ficam apenas no papel, pois são transformados em programas e metas políticas e disseminados por diversos países do globo. Um exemplo claro disso são as políticas neoliberais que contaminam e afetam a maioria das democracias em todos os continentes.

E do outro lado, ou seja, do lado do povo (a maioria dos cidadãos), da coletividade, o que têm ? Existem "Think Tanks" que tem a coletividade, o povo, como objetivo ? "Think Tanks" preocupados com a sociedade e com as causas originais dos problemas que a assolam ? Eu procurei, mas até hoje não encontrei nenhum. Nem mesmo as Universidades Públicas, por meio de suas pesquisas, estão interessadas em solucionar os problemas sociais, mas apenas em amenizá-los.

Vejam o caso da USP e a alternativa que apresentou à política de cotas na Universidade, ou seja, decidiram criar um Cursinho com 160 vagas para estudantes das escolas públicas. Essa alternativa dá a sensação social de que a USP tem uma política de inclusão social, quando na verdade, a meta é enganar o povo, mantendo a hegemonia dos brancos ricos dentro da USP. O Cursinho não funciona, não faz a inclusão social, não resolve o problema do ensino, não faz nada, a não ser enganar e dar a sensação de que algo está sendo feito. Além disso, não é possível falar em inclusão social em uma Universidade Pública, pois está tem que ser social por sua própria natureza. Se não é, é porque foi desvirtuada de suas finalidades e está servindo à classe dominante.

Além disso, o pensamento hegemônico tem que ser esmiuçado e analisado. É preciso saber quem diz, o que realmente diz e por que diz. Isso vai desmascarar e revelar os discursos embutidos, as mensagens indiretas, as cláusulas escondidas e as reais intenções do poder dominante. E se nada for feito continuaremos sendo vítimas de retóricas floridas e lágrimas de crocodilo. O discurso da classe dominante tem que ser traduzido para a linguagem popular e isso tem que ser feito por gente do povo e não por intelectuais ligados ao poder.

Por isso é urgente, e necessário, a criação de um "Think Tank" interessado em fazer o contraponto, questionar e desmascarar os estudos elaborados pelos "Think Tanks" capitalistas. É preciso elaborar um pensamento alternativo e um caminho fora dos padrões estabelecidos pela classe dominante e que são disseminados na sociedade como se fossem valores e virtudes universais, originados e evoluídos naturalmente. Quando, na verdade, são valores artificialmente construídos e montados para confundir o povo (a maioria dos cidadãos), levando-os a serem cidadãos dóceis, facilmente domesticáveis, assim como trabalhadores produtivos e extremamente obedientes.

Neste contexto pretendo transformar Leonildoc & Associados em um "Think Tank" com objetivos de:

  1. Democratizar o conhecimento retido e monopolizado pelas Universidades Públicas;

  2. Elaborar estudos e projetos que analisem a implantação da Democracia Direta, substituindo a Democracia Representativa, no Brasil, fornecendo um caminho detalhado para a implementação dessa meta;

  3. Elaborar estudos e projetos que analisem a descriminalização das drogas no Brasil, fornecendo um caminho, passo a passo, para a implantação dessa meta;

  4. E outros temas importantes para a coletividade e para a construção de uma grande nação brasileira, com níveis mínimos de desigualdades e níveis máximos de justiça e bem-estar social.

"Alguns homens vêem as coisas como são, e dizem 'Por quê?' Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo 'Por que não?'" - George Bernard Shaw

A Sociedade do conhecimento

Vivemos na era Pós-industrial, um novo mundo, onde o trabalho físico é feito pelas máquinas e o mental, pelos computadores. Nela cabe ao homem uma tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter idéias. (LUCCI, 2004). (Clique aqui para ler o texto completo).

A atualidade é uma época na qual a riqueza fixa (terras, equipamentos, imóveis, etc) está sendo cada vez mais substituída por riqueza móvel (pessoas, informação, competências, know-how, etc). Para comprovar isso, basta verificar as características de algumas empresas globais, por exemplo: a maior indústria de tênis do mundo, a Nike, não tem fábrica; a livraria de maior crescimento no mundo, a Amazon.com, não tem lojas; a Lotus foi vendida à IBM, por quinze vezes seu valor patrimonial; a Microsoft vale em bolsa cem vezes o valor do seu ativo tangível; a filial americana da Nokia fatura 200 milhões de dólares com 5 empregados. O tangível, cada vez mais, está cedendo lugar ao intangível. (TEIXEIRA FILHO, 2004).

A era Pós-industrial é conhecida também como a era da Informação e do Conhecimento. Contudo, é preciso saber distinguir informação de conhecimento, o que pode ser muito bem elucidado pelo trecho abaixo, extraído do livro Na Era do Capital Humano, de Richard Crawford:

Um conjunto de coordenadas da posição de um navio ou o mapa do oceano são informações, a habilidade para utilizar essas coordenadas e o mapa na definição de uma rota para o navio é conhecimento. As coordenadas e o mapa são as "matérias-primas" para se planejar a rota do navio. Quando você diferencia informação de conhecimento é muito importante ressaltar que informação pode ser encontrada numa variedade de objetos inanimados, desde um livro até um disquete de computador, enquanto o conhecimento só é encontrado nos seres humanos. (...) Somente os seres humanos são capazes de aplicar desta forma a informação através de seu cérebro ou de suas habilidosas mãos. A informação torna-se inútil sem o conhecimento do ser humano para aplicá-la produtivamente. Um livro que não é lido não tem valor para ninguém. (...) (CRAWFORD, 1994).

O Capital humano

Para acompanhar este novo processo de desenvolvimento do mundo onde os serviços e a criatividade dão o tom, o capital físico, que era a variável-chave do crescimento econômico, perde lugar hoje para o capital humano, representado pelo conjunto de capacitações que as pessoas adquirem através da educação, de programas de treinamento e da própria experiência para desenvolver seu trabalho com competência, bem como pelo desenvolvimento de várias competências do ponto de vista profissional. A teoria do Capital Humano foi desenvolvida na década de 60 por dois economistas que mais tarde receberiam o prêmio Nobel (Theodore Schultz e Gary Becker). Segundo essa teoria poderíamos dizer de forma resumida que o progresso de um país é alavancado pelo investimento em pessoas.

A educação e a escola — o pensar

Essa nova sociedade que está se formando, e que tem por base o capital humano ou intelectual, é chamada de Sociedade do Conhecimento. Nessa sociedade onde as idéias, portanto, passam a ter grande importância, estão surgindo em várias partes do mundo os Think Thanks, que nada mais são do que grupos ou centros de pensamento para a discussão de idéias. Esses centros têm por objetivo a construção de um mundo, de uma sociedade mais saudável do ponto de vista econômico e social, que possa desfrutar de uma melhor qualidade de vida. (LUCCI, 2004).(Clique aqui para ler o texto completo).

A Terceira Via, uma tentativa européia recente de amenizar os aspectos negativos da globalização, sobretudo do ponto de vista social, é criação de um Think Thank inglês, dirigido pelo sociólogo Anthony Giddens. O pensar é portanto o grande diferencial entre as pessoas e as sociedades. Por isso, o principal papel da educação nesse processo é o de fazer os alunos pensarem. Mas o que é o pensar?

Pensar é aprender a ser livre, responsável e honrado. Pensar é esforço e inconformismo, para com o mundo e também para consigo mesmo. Pensar é duvidar e criticar, não de forma altaneira ou presunçosa, senão por desejo do bem comum. Pensar é ter o tempo de poder fazê-lo. Pensar não é repetir ou reproduzir. Pensar é ativar o que de nobre há no ser humano, porque pensar e também sentir e intuir. A frase de Descartes não é de todo certa: não se trata de "penso, logo existo", mas penso, logo vivo. Viver é encontrar seu próprio caminho e evitar permanentemente a tentação do fácil. O fácil é não pensar.

ÁREA DE PUBLICAÇÃO

Democratizar e difundir o conhecimento e a informação (Pesquisas, Artigos e Textos).

Uma das formas mais perversas de controle social é fundada na ignorância, no controle do conhecimento. Um exemplo disso foram os mil anos de trevas - Idade Média - estabelecidos pela Igreja Católica sobre o planeta. A Igreja controlava e retinha todo o conhecimento produzido, deixando passar para a sociedade apenas aquilo que era de seu interesse. Por conta disso Galileu Galilei, que afirmava categoricamente que a Terra se movia, quase virou churrasquinho nas fogueiras da "maldita" inquisição, uma vez que as idéias desse cientista contrariava a estupidez da Igreja, que dizia que a Terra estava parada e o Universo girava em torno dela.

O mundo mudou, evoluiu. Veio o iluminismo e surgiram novas formas de conhecimento, assim como novas formas de dominação e controle. A Igreja do passado foi, eficientemente e eficazmente, substituída pelo Estado. Os padres fanáticos e incendiários, pela burocracia corrupta, arbitrária e dolosamente lenta.

Atualmente, o Estado controla o financiamento, a produção e a distribuição do conhecimento. Basta lembrar que as Universidades "top de linha" e mais produtivas cientificamente são públicas. Portanto, o conhecimento, principalmente aquele de interesse da coletividade, está sujeito a ação da burocracia estatal, assim como aos seus entraves.

Um exemplo cristalino deste fato são as teses de doutorado que são pagas com dinheiro público (bolsas de estudo) e custam caro, muito caro. E, após a apresentação da tese à banca examinadora, tudo termina com uma cópia do trabalho sendo enviada para a biblioteca, ou seja, paga-se caro para produzir um conhecimento que termina jogado às traças das bibliotecas universitárias. Pior do que isso, o autor da tese passa a ter domínio completo sobre o trabalho, podendo transformá-lo em livro e vender para o povo. Uma verdadeira privatização de recursos públicos.

Em outras palavras, o dinheiro público é desviado diretamente para o patrimônio particular do bolsista, que vende duas vezes o trabalho que fez: a primeira porque recebe para fazer o trabalho e a segunda passa a ter o domínio completo da publicação e se alguém quiser ler, tem que comprar. Um fato tão absurdo e grotesco, quanto o mensalão no Congresso Nacional.

Que o autor detenha os direitos autorais, tudo bem; mas que a Universidade não possa dar publicidade ao trabalho, fazendo cópias e distribuindo, gratuitamente, para outras bibliotecas públicas, assim como publicando a pesquisa na internet, para que todos os cidadãos do país, que pagaram a produção da pesquisa ou tese, tenham acesso gratuito ao seu resultado. Impedir isso é um absurdo, é um atentado contra a coletividade, contra a moralidade pública, contra os princípios constitucionais que protegem o patrimônio coletivo.

Neste contexto, cabe aos particulares criarem mecanismos e formas de acesso que democratizem e distribuam o conhecimento produzido com dinheiro público e retidos nas Universidades, tornando-o acessível a todos os cidadãos, que pagaram pela produção da pesquisa e do conhecimento.

Enfim, o conhecimento produzido nas Universidades se acumulam e desaparecem nas estantes e nos corredores das bibliotecas universitária, principalmente as teses, dissertações, monografias e trabalhos de conclusão de curso, etc. Em outras palavras, trabalhos importantes e relevantes para o conhecimento humano, que levaram anos e anos para serem produzidos, são catalogados e arquivados nas bibliotecas públicas. As consulta são possíveis, porém somente os pesquisadores das regiões próximas a estes centros de pesquisa usufruem desse conhecimento, uma vez que para os demais estudiosos a obtenção destas pesquisas é difícil e cara. Logo, é necessário e fundamental, para o bom uso do dinheiro público, que estes trabalhos sejam disponibilizados gratuitamente na internet e sejam usufruídos ao máximo pelos cidadãos.

ÁREA DE PESQUISA

Produzir conhecimento e transformar idéias e teorias em produtos e serviços.

A Sociedade do Conhecimento se constituiu e moldou a si mesma, por meio da realização e aplicação do conhecimento científico. Um exemplo claro disso reside nos países de primeiro mundo que chegaram a este patamar de desenvolvimento graças ao investimento pesado na produção do conhecimento e na sua disseminação por meio da educação.

Neste contexto, toda organização, ou empresa, da era do conhecimento deve possui um departamento de pesquisas científicas, que analisem sua estrutura, otimizem seus processos e desenvolvam novos produtos e serviços.

ÁREA DE CONSULTORIA

Emitir pareceres em temas dominados pelos cientistas da empresa.

A empresa símbolo da sociedade globalizada e da era do conhecimento é a consultoria, que utiliza o "saber" teórico para a solução de problemas práticos do cotidiano. Por isso as consultorias podem ser denominadas organizações de interface, que mediam a transformação do conhecimento teórico em soluções viáveis. otimizadas e aplicáveis.

Assim as empresas que possuem como matéria-prima o conhecimento e a informação tem, necessariamente, como um ramo lucrativo e inovador a prestação de serviços de consultoria.

ÁREA DE INOVAÇÃO

Assimilar e difundir conhecimentos e tecnologias que trazem benefícios para a coletividade.

A era do conhecimento tem tecnologias que eliminam as dificuldades de acesso ao conhecimento e à informação, assim como tecnologias que podem aproximar o governo do povo e resolver de forma simples problemas considerados complexos.

A globalização das informações tornou possível encontrarmos inspiração em quase todas as esquinas do mundo. O México, recentemente, introduziu um sistema avançado de disposição eletrônica de informações, e a Coréia está lançando um sistema eletrônico para processar requerimentos, permitindo aos requerentes acompanhar cada passo do seu caso via Internet. Nas Filipinas, um sistema de “tempo-flexível” e “lugar-flexível” - baseado na Internet - permite a um número de funcionários públicos trabalhar como eles querem e reportar ao escritório apenas duas vezes por semana poupando espaço, eletricidade e transporte. O Japão está embarcando em um programa de reforma extremamente ambicioso combinando uma completa reestruturação nos gabinetes de departamentos e no perfil dos ministérios com o objetivo de reduzir, dramaticamente, o número de funcionários civis. (WOLF, 2000). (Clique aqui para ler o texto completo).

Isso permite aos cidadãos interagirem com o governo de uma maneira coerente - e em horários e locais de acordo com as suas preferências individuais. Tecnologia é apenas uma pequena parte disto - para poder explorar por completo essas novas ferramentas, advindas com a globalização, necessitamos de uma abordagem ampla do governo e de organismos privados que trabalhem na interface entre a teoria e a prática, possibilitando a recuperação e a disponibilização, na rede mundial de computadores (internet), de conhecimentos e soluções produzidas e perdidas nas bibliotecas universitárias, assim como o acesso irrestrito e gratuito a tecnologias dominadas por pequenos grupos. Logo, a meta é tornar acessível a todos os cidadãos a tecnologia e a cultura, permitindo, assim, o pleno exercício de sua cidadania.