Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

24/09/2006

Copiaram o meu HD (Hard Disk)

Invadiram o meu computador pela internet e copiaram o meu HD. Além disso, suspeito que grampearam os meus emails e que estão modificando o conteúdo de minhas páginas na internet. Certamente, ficaram decepcionados, pois não encontraram nada relevante ou criminoso. Isso porque eu sempre trabalhei com a hipótese de que uma dia invadiriam o meu computador, assim como grampeariam o meu celular e os meus emails. Portanto, estou limpo e não encontrarão nada contra mim. E se encontrarem algo é porque plantaram.

Além disso, enquanto eu estiver na legalidade não pretendo praticar atos ilícitos ou criminosos, pretendo agir de acordo com as regras da legalidade e do Estado Democrático de Direito. Acredito que a maior estupidez que um indivíduo comete é tentar conciliar uma vida na legalidade com a prática de atos ilegais. Essa conciliação não é possível, pois, mais cedo ou mais tarde, a verdade aparece, os fatos vem à tona e o indivíduo é derrubado, traído, etc...

Contudo, dada a importância das idéias que defendo, assim como o peso dos projetos que alavanco, não descarto a possibilidade de ter que mudar de vida e entrar definitivamente para a ilegalidade ou clandestinidade. Às vezes, acho que o único meio de romper a barreira da opressão imposta pela classe dominante, assim como o único meio de enfrentar e destruir os interesses poderosos que impedem a supremacia e o governo da coletividade, é a violência.

Resumindo, às vezes, acho que a única forma possível de implantar um governo da coletividade, da maioria dos cidadãos, é quebrando a espinha dorsal da classe dominante, é cortando o mal pela raiz e eliminando os inimigos da coletividade de dentro do sistema. A escravidão da coletividade gera a riqueza da classe dominante. A fome e a miséria dos oprimidos cria e alimenta o luxo dos ricos.

Certamente, o caminho da clandestinidade e da ilegalidade é uma via sem retorno, um caminho de violência e de morte. Por isso, se algum dia eu criar um movimento armado, para implantar definitivamente um governo da coletividade, as primeiras vinte e quatro horas de existência desse grupo serão marcada pela eliminação seletiva de todos os opressores e detentores do sistema, assim como de seus sucessores. A meta é não dar tempo para reação, ou tempo para que a classe dominante se organize e utilize a violência estatal para responder, ou se proteger, dos ataques. O inimigo tem que ser pego despreparado e de surpresa.

Portanto, eu não sou uma pessoa boa. Não quero e nem pretendo ser uma pessoa boa, passiva e resignada. Eu nasci para defender os oprimidos contra os opressores, os fracos contra os fortes, a coletividade contra a classe dominante. Nasci para responder à violência com violência, para enfrentar o mal com a maldade, o ódio com o ódio. Somente a força pode parar a força. Somente a violência pode parar a violência. Por isso, eu tenho que dominar e manejar, com grande maestria e precisão, as armas dos opressores, utilizando-nas contra seus criadores.

Pessoas boas não fazem isso. Pessoas boas não tem coragem para combater o mal e destruí-lo no ninho, na sua essência. Pessoas boas preferem morrer a matar, preferem a opressão à guerra, preferem o campo de concentração ao terrorismo, etc. Contudo, alguém tem que fazer o serviço sujo, alguém tem que manejar os instrumentos do mal contra os malfeitores.

Certamente, a grande dificuldade nesta questão é determinar, com precisão, quem são os inimigos, quem é a classe dominante , quem manipula o sistema, quem são os opressores, etc. Isso porque a violência é um instrumento dolorido e letal que não pode ser manejado contra inocentes, contra a coletividade ou contra os mais fracos. Por isso, o inimigo tem que ser identificado e estudado, antes de ser abatido. Por isso, o conhecimento deve fundamentar e balizar as ações contra o inimigo.

Além disso, assinalo que enquanto o governo estiver com o Presidente Operário, há esperanças para a coletividade, o diálogo continuará fluindo e a violência não se manifestará. A coletividade acredita no Presidente Lula, pois ele é "gente como a gente". Ele sabe o que é passar fome ou comer marmita fria, o que é trabalhar de sol a sol, trabalhar na enxada ou no chão de uma fábrica, etc...

É importante ter em mente que a força é um meio de defesa de todas as áreas e planos, inclusive as escrituras falam do Arcanjo Miguel, o anjo de Deus que protege os céus contra os ataques do diabo e que enfrentará a grande serpente no final dos tempos:

"Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro." (Dan. 12:1).

"Houve peleja no céu. Miguel e seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seu anjos. Todavia não prevaleceram, nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o sedutor de todo mundo, sim, foi atirado para a terra e, com ele, seus anjos.". (Apocalipse 12:7-9).

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