Olá Vandinha, tudo bem ?
Estou em Capurganá - Colômbia, divisa com o Panamá, e estou esperando a Vivi, a Vilma e outros me enviarem R$ 2.000,00 (dois mil reais) ou mil dólares para mim, uma vez que para entrar no Panamá eles exigem que mostre dinheiro vivo. Se não mostrar o dinheiro, eles não deixam passar.
Tem que mostrar o dinheiro vivo na imigração onde carimbam o passaporte de viagem. E sem carimbar o passaporte pode ser considerado ilegal no país. Por isso tem que mostrar o dinheiro, carimbar o passaporte e seguir viagem.
Por isso preciso que me enviem o dinheiro o mais depressa possível porque não é possível trabalhar neste lugar e ganhar dinheiro. Serviço tem, porém, os elementos malignos dizem que não tem serviço.
Estou na casa do Miguel Correia, um artesão de madeira que mora aqui em Capurganá - colombia e que está me ajudando. Porém, preciso receber dinheiro e pagá-lo pela ajuda e continuar a viagem.
O outro caminho que tem por aqui é seguir a pé pelo meio do mato. São três dias de caminhada pela mata até chegar em uma cidade do Panamá chamada de Al Darien. Se não receber o dinheiro daí vou ter que ir por esse caminho.
Porém, esse caminho pelo meio do mato, dizem os colombianos, que é muito perigoso. Há ladrões, paramilitares e guerrilheiros que roubam e assassinam as pessoas que usam esse caminho a fim de furtar as coisas que a pessoa está levando.
Portanto, preciso receber o dinheiro o mais depressa possível, a fim de seguir viagem e chegar até os EUA. E tem que ser a quantia certa porque tem que mostrar dinheiro vivo para que eles liberem a passagem. Exigem isso na Cidade de Puerto Obaldia - Panamá.
Os panamenhos não querem deixar os colombianos e outras pessoas da América do Sul entrarem na América Central e chegar até os EUA. Por isso dizem que exigem esse tipo de coisa. Eles chamam isso de solvência.
Tem outras pessoas paradas aqui nesta Cidade que estão na mesma situação. Chegam aqui com pouco dinheiro e ficam paradas aqui por causa dessa exigência estúpida que estão fazendo, ou seja, tem que mostrar dinheiro vivo. E se a pessoa viaja com cartão de crédito ou coisa parecida ou tem dinheiro no banco fica na mesma situação, ou seja, tem que sacar o dinheiro a fim de mostrar dinheiro vivo na imigração panamenha.
Por isso preciso receber dois mil reais ou mil dólares aqui. Mostrar o dinheiro na imigração e seguir viagem. Se eles verem o dinheiro, deixam a pessoa passar. Se não mostrar o dinheiro, não deixam a pessoa passar. Fazem isso na Cidade panamenha de Puerto Obaldia.
Recebi o dinheiro aqui, apresento a quantia exigida´na imigração e sigo viagem até os EUA. Eu já tenho visto de entrada nos EUA. Se continuar de ônibus e barco, em uma semana chego nos EUA. Se for de avião em dois ou três dias estarei nos EUA. Já estou na fronteira com o Panamá, daqui até os EUA é bem próximo.
Se eu tivesse seguido pela Venezuela, já estaria nos EUA e teria pago apenas R$ 650,00 (seiscentos e cinquenta reais) porém, não recebi todo o dinheiro necessário para viajar por lá e tive que sair da casa do irmão da congregação onde estava trabalhando porque começaram a desfazer de mim e falar mal de mim. Sai de lá e viajei, uma vez que o dinheiro que estava ganhando era para a viagem.
Vim por esse caminho com a finalidade de chegar na Rodovia Panamericana e seguir viagem pela rodovia. Porém, não existe rodovia Panamericana. Não tem ligação entre a Colômbia e o Panamá por meio de rodovia. Todos os mapas que dizem que existe a rodovia Panamericana estão errados.
Não tem rodovia que liga a Colômbia ao Panamá. Tive que usar barco até Capurganá, na fronteira Colombia-Panamá, e daqui terei que usar barco daqui até Colón, no Panamá, onde há rodovias que vão até os EUA, passando pelo México, ou ir direto de avião.
As moedas mudaram, agora tem que ser dólar, e o caminho é cheio de perigo e ameaças. Por isso as coisas tem preço alto.
Eu tenho que sair da Colômbia o mais depressa possível. Aqui não há trabalho para que se ganhe dinheiro e continue a viagem. E os colombianos são paranóicos. Só falam em terrorismo, violência, etc. Além disso, eles pensam que todos os estrangeiros que passam por aqui são traficantes ou coisa do tipo.
Além disso, aqui não tem banco do Brasil, por isso o dinheiro tem que ser enviado por Western & Union. É a única forma de receber dinheiro aqui e seguir viagem. Não tem nem banco colombiano aqui. A Cidade é pequena. Acho que não tem nem três mil habitantes.
A conta Western & Union que que me passaram aqui a fim de receber o dinheiro é:
A Madinha, a Vilma e o Sebastião podem fazer uma vaquinha e arranjarem o dinheiro que preciso. Já passei a procuração e os papéis do seguro dpvat como garantia e preciso receber dois mil reais ou mil dólares aqui a fim de seguir viagem.
E preciso receber o dinheiro logo porque ficar aqui, na casa de pessoas estranhas, sem ter um trabalho remunerado, ouvindo ofensas, também não é uma coisa agradável. Tem um outro brasileiro que vem aqui e que fica falando tontices e fazendo ofensas.
E pior, daqui continuo ouvindo as besteiras e tontices que estão fazendo em território brasileiro. Os elementos malignos que estão no Brasil ficam brigando p/ ver quem vai ficar com a minha casa ou mandar nas coisas que tenho no território brasileiro. A minha resposta é única: nas minhas coisas quem manda sou eu, estejam onde estiverem. Eu não passei e não passarei as minhas coisas a ninguém. Ninguém herdar o que me pertence, uma vez que tenho um sistema específico para gerenciar as minhas coisas.
Os magos, maçons, bruxos, etc, sabem muito bem do que estou falando. E não adianta se arrebentarem, virarem cambota, etc, que eu não mudao e não mudarei a minha posição. Quem é que tem a competência, a inteligência e a sabedoria que eu tenho e que age da forma que eu ajo ? Ninguém.
o Zenóbio maligno e outros elementos malignos que agem na Globo continuam andando atrás de mim a fim de me atormentar e sabotar a viagem e as coisas que estou fazendo, ou seja, tentam atrapalhar e prejudicar as minhas coisas. E esses elementos malignos tem dinheiro e usam o dinheiro que tem a fim de prejudicar, sabotar e conspirar contra as pessoas que não fazem parte dos grupos e ordens malignas que eles pertence. E pior, corrompem os estrangeiros e fazem eles me atacarem e prejudicarem. Eles andam de avião, ficam nos hotéis caros e armam os ardis e ataques que nos prejudicam.
Estou seguindo esta rota de viagem por causa da perseguição que esses brasileiros malignos, ordens e grupos malignos, fazem contra mim. Eu poderia embarcar em um avião e descer direto nos EUA, igual as outras pessoas. Porém, quando fiz isso, embarquei em um avião em Macapá a fim de descer na Cidade do México, esses elementos malignos, grupos e ordens malignas, me desembarcaram em Guarulhos - São Paulo, mais de dez mil quilômetros de distância do destino onde deveria chegar.
Isso não é brincadeira e não é jogo. São ações malignas, injustiças e opressão que geram dinheiro de reparação e vingança. Eu tenho direito de reparação e vingança contra esses elementos malignos, contra esses grupos e ordens malignas.
Voltar para trás eu não volto mais. Voltar a morar no Brasil eu também não volto mais. Isso é fato e já está determinado, enquanto eu estava em território brasileiro fizeram muito mal para mim e por mais terrível que seja a situação fora do Brasil, é menos pior do que o mal que fizeram contra mim em território brasileiro.
Ficar morando na Colômbia é impossível. Não vim morar aqui. Aqui estou em trânsito, só estou passando de viagem. As minhas coisas serão construídas nos EUA. É lá que tenho que chegar. E não existe meio termo.
Já passei do meio da viagem, estou na fronteira Colômbia - Panamá, e um pouco mais estarei chegando nos EUA. E não importa o perigo que tem pela frente ou dizem ter pela frente. Eu seguirei viagem até os EUA. Nem que tenha que andar vários dias pelo meio do mato, seguir rotas paralelas, pedir ajuda a narcotraficantes e guerrilheiros, eu seguirei viagem. E em muito casos direi: ainda bem que existem esses grupos marginais e essas rotas paralelas, porque foi um único meio e forma de seguir viagem.
Inclusive, já fiz até xarope para tirar a tosse que ataca esse artesão. É uma pessoa de idade, cerca de oitenta anos, que necessita de ajuda e cuidado. Inclusive, os trabalhos que faz em madeira são muito importante.
Portanto, necessito que me enviem o dinheiro que necessito, cerca de dois mil reais ou mil dólares, a fim de seguir viagem, uma vez que tenho que mostrar o dinheiro na imigração panamenha a fim de que carimbem o meu passaporte e possa seguir viagem. E também tenho que retribuir a ajuda que o Miguel Correia, artesão de madeira, em Capurganá - Colômbia.
Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.
26/07/2013
Relatòrio de Viagem - email que enviei a parentes
Postado por Leonildo Dias Garcez Correa Bento de Jesus e Silva às sexta-feira, julho 26, 2013