Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

04/10/2011

Reflexões e idéias rápidas

É sabido que eu tenho idéias e projetos um pouco avançados p/ o período no qual vivemos. Porém, são essenciais p/ o futuro que virá. Neste contexto continuo escrevendo, independentemente do que dizem por aí.

Só p/ efeito de nota. Não gosto de palavras com "mente", pois não estou mentindo. Prefiro usar, no lugar de mente a palavra consciência, quando se refere a cérebro, por exemplo.

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Não estou derrubando ninguém e nem tirando a autoridade de ninguém, porém, quanto às taxações das transações e dos capitais internacionais que circulam entre os países, sou favorável. Acho que essas taxações poderiam ser destinadas a ONU. Serviriam p/ financiar essa instituição e seus projetos.

Dessa forma, o peso dos países que financiam a ONU seria amenizada e essa instituição internacional alcançaria mais independência. Ficaria menos vinculada a este ou àquele país. Teria mais efetividade em implantar os seus projetos e ações.

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Também penso numa nova estrutura p/ as corporation e S/A. Uma estrutura que evite as quebradeiras e fraudes, facilite a captação de recursos, inclusive o uso da poupança nacional p/ financiar projetos produtivos, com a emissão de títulos aos poupadores, etc.

Preciso detalhar melhor tudo isso.

Inclusive, construir uma estrutura legal que evite o envolvimento dessas empresas com regimes de opressão, sistemas de escravidão de seres humanos, corrupção de governos, etc.

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Além disso, eu não vejo oposição entre a Comunidade Européia e a ONU. Ambas são necessárias p/ a pacificação mundial. O que a União Européia é hoje, a ONU poderá ser amanhã. Dessa forma, as indústrias de armas terão que produzir arados, p/ não fecharem as portas. E arados dirigidos a distância, caso contrário, ninguém vai comprá-los.

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Também precisaríamos de um serviço de disque-denúncia internacional. Há muitos terroristas e criminosos refugiados em diversos países. Se esses elementos tivessem seus rostos expostos em todas as nações não praticariam o mal que fazem. Não teriam onde se esconder.

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Outro ponto importante, você não chega em um local, por exemplo, uma empresa montadora de automóveis, e distribui uma bola p/ eles jogarem enquanto trabalham; não chega em uma consultoria e distribui outra bola p/ eles jogarem enquanto estudam e pensam. Não faz isso porque cada coisa tem que estar em seu devido lugar e certas coisas não podem ser misturadas porque distraem e mudam a visão p/ o lado errado.

Portanto, entre aqueles que estão pensando ou dirigindo a humanidade rumo a um novo futuro isso também não pode acontecer. Tudo o que precisamos é de novas idéias e projetos, não de distração para manter tudo como estava no milênio passado.

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Diz o Le Monde Diplomatique (Le Monde Diplomatique ---- 11/2006):

Estamos condenados a um mundo onde a comunicação será cada vez mais concentrada, mais submetida ao poder econômico e, portanto, mais atomizante e... incomunicativa? Embora capitalista até a medula, a revista britânica The Economist acaba de admitir que a resposta é não. Na edição de 20 de abril, ela dedicou um estudo especial [1] de sete matérias ao que chamou de emergência da “comunicação personalizada e participativa”.

O estudo vê na internet – e em particular nas novas ferramentas que permitem compartilhar conteúdo, como wikis, blogs e podcasting – o início de uma revolução semelhante à desencadeada em 1448, quando Johannes Gutenberg inventou a imprensa de tipos móveis. Nos novos tempos, prevêem os textos, “ao invés de um punhado de gigantes ultra-capitalizados da mídia, disputando entre si, haverá pequenas empresas e indivíduos, competindo ou, mais freqüentemente, colaborando uns com os outros”.

(Texto da The Economist: Among the audience)