Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

18/11/2009

Sistema Eleitoral
Observa-se, claramente, que um dos grandes problemas do mundo é a corrupção nos sistemas eleitorais, na eleição de novos governantes. Além disso, também se observa que a comunidade internacional sempre acompanha as eleições nos países, a fim de validá-la, ver se as mesmas foram justas e honestas.

Nesse aspecto, uma idéia interessante, que poderia afastar a corrupção dos sistemas eleitorais, seria transferir a resposabilidade pela realização das eleições para uma organização internacional.

Certamente, cada país estabeleceria as regras dessa eleição em suas constituições, porém, quem realizaria a eleição seria uma organização internacional especializada nesse procedimento.

Certamente, estou falando de eleições que escolhem governantes do país. Mas também poderia ser aplicada a outras eleições, por exemplo, ao Congresso, etc.

Isso porque a eleição divide o país em dois, ou mais, lados. Mesmo no caso do Brasil onde existe uma justiça especializada para a realização das eleições, ainda ocorrem falhas, pois, os responsáveis pela eleição sempre tem um lado.

Contudo, se a realização do pleito estiver a cargo de uma organização internacional, as possibilidades de corrupção são reduzidas ao mínimo. É igual jogo de futebol: quando A joga contra B, o Juiz não é nem de A e nem de B, mas sim de C.

Não há perda de soberania por parte do país, há apenas terceirização da realização do pleito. Inclusive, há países onde o modelo eleitoral é o mesmo do século passado.

Além disso, a organização internacional, pode usar um sistema de tecnologia para contagem rápida dos votos e declaração do vencedor. Declaração que seria, automaticamente, validada pela comunidade internacional, pois, afinal, a eleição foi realizada por essa comunidade.

Mais uma vez ressalto, o objetivo não é interferir nas regras de eleição de cada país. Essas regras são de competência das constituições locais, são estabelecidas pelos cidadãos por meio das leis que construíram. A idéia é passar a execução do pleito e a fiscalização do mesmo para uma organiação internacional independente, de fora do país. Uma organização que seja imune ao poder de corrupção e corrosão dos interesses locais, uma organização que fique ao lado do povo, seja imparcial e legitime o pleito democrático.

Inegavelmente, é uma idéia bem avançada para a atualidade. Porém, pode ser implantada facilmente, principalmente, considerando que existem tecnologias de ponta para isso.

Certamente, isso deve passar por uma discussão interna em cada país, pois as constituições locais devem autorizar essa terceirização. Onde o sistema eleitoral é eficiente e imparcial, não há razão para mudar. Nada deve ser imposto de cima para baixo. A última palavra deve ser dada, inegavelmente, pelo Povo. Porém, essa idéia é uma forma eficiente de dar mais legitimidade, imparcialidade e segurança à vontade do Povo, tirando poder dos corruptos e fechando portas para a corrupção.

A construção de ferramentas globais eficientes podem ajudar as comunidades locais a darem um salto de desenvolvimento, libertando-os de círculos viciosos, de estruturas arcaicas, que os impedem de evoluir e participar da sociedade global.