É um erro pensar que cortes nas emissões de poluentes prejudicam o desenvolvimento do país. Basta observar que existem setores da economia que são altamente poluentes e pouco produtivos, ou seja, esses setores não tem uma representação significativa no crescimento da economia.
Inegavelmente, é nesse setores, altamente poluentes e pouco representativos para a economia, que os governos devem lascar as tesouras de cortes de emissões de poluentes. Inclusive, pode-se pensar na possibilidade de substituir as tecnologias desses setores por equipamentos que não poluentes.
Essa substituição de tecnologias, não causa impacto negativo na economia do país, pelo contrário aquece a economia, pois equipamentos não poluentes terão que ser produzidos, etc.
Além disso, também ouvi falar que os países ricos pensam em dar dinheiro para os países pobres reduzirem a poluição que geram. Considero isso um erro. Dar dinheiro para países pobres é dar dinheiro para a corrupção. O dinheiro vai ser desviados para contas pessoais dos burocratas e governantes desses países.
Ao invés de dar dinheiro, é melhor constituir uma equipe de pesquisadores e engenheiros que estudem e analisem os principais pontos de poluição nos países pobres, determinando a melhor solução, em seguida usam o dinheiro, disponibilizado pelos países ricos, para adquirir as tecnologias necessárias e implantá-las nos setores poluentes dos países escolhidos, ensinando os nativos a operarem essas tecnologias. Também devem ensiná-los a produzir tecnologias limpas, assim como projetos de recuperação ambiental, etc.
O melhor caminho é dar educação, saberes e conhecimentos. Dar dinheiro aos governantes locais para que façam isso, é inócuo e irrelevante, pois o dinheiro vai parar nas mãos do corruptos que preferem utilizá-los para projetos pessoais ou particulares.