A primeira consideração: o processador mais avançado que existe, tanto em termos de processamento, quanto de armazenagem de dados, é o cérebro humano... E esse processador, o cérebro humano, não usa base binária... O sistema de processamento do cérebro utiliza outra base...
Segundo, o processamento quântico de informação, em cima de uma base binária, pode ser comparada à instalação de um motor de ferrari em um carro de boi feito de madeira... No populacho: o processamento quântico de informação não é muita areia para o caminhãozinho da base ???
Terceiro, a base binária é uma limitação, não uma solução... Inclusive, a instabilidade do chip pode derivar, justamente, da base que está sendo utilizada... O desenvolvimento da inteligência artificial carece de outra base, mais próxima do cérebro humano...
Talvez eu devesse ir pesquisar isso, mais detalhadamente, no "MIT's Department of Brain and Cognitive Sciences"... (Clique aqui para acessar as aulas desse Instituto publicadas pelo Projeto OCW MIT)
SÃO PAULO - Um grupo de pesquisadores da Universidade de Yale criou o primeiro processador quântico em estado sólido, avançando no projeto de construção de um computador quântico.
Os cientistas também usaram o chip ainda rudimentar para rodar algoritmos básicos, demonstrando pela primeira vez o processamento quântico de informações. A descoberta foi relatada na edição da revista Nature de 28 de junho.
O grupo conseguiu fabricar dois qubits – ou bits quânticos –, que funcionam como dois átomos artificiais, ocupando dois estados de energia diferentes.
Esses estados de energia equivalem aos valores 1 e 0 dos bits tradicionais, mas por causa dos efeitos quânticos, um qubit pode valer 1 e 0 ao mesmo tempo – o que amplia dramaticamente a capacidade de processamento e armazenamento de informação.
Nos testes feitos anteriormente, os pesquisadores conseguiam criar qubits, mas eles duravam muito pouco tempo – cerca de um nanossegundo.
O grupo de Yale conseguiu aumentar a duração do estado quântico para um microssegundo, o que já é suficiente para a execução de alguns algoritmos simples.
O próximo desafio do grupo é aumentar ainda mais a estabilidade do chip e também aumentar o número de qubits na placa, para poder assim avançar para operações mais sofisticadas.