Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

13/07/2009

Acervo da Biblioteca Britânica já está disponível na internet
Endereço: http://www.bl.uk/


É só clicar e conhecer. A segunda maior biblioteca do mundo caiu na rede de computadores.

Mais uma fonte de informação confiável na internet. É a biblioteca britânica que disponibilizou na web um acervo gigante de livros, jornais, artigos.

Não é à toa que o prédio, no centro de Londres, ficou conhecido como ''a catedral do conhecimento''. A famosa biblioteca britânica, a segunda maior do planeta só é menor do que a biblioteca do congresso americano. São nove andares num edifício do tamanho de quatro campos de futebol, três andares para cima e seis para baixo.

No subterrâneo, protegido de radiação, de umidade e de vandalismo, está guardado o tesouro que ocupa nada menos que 630 km de prateleiras, o equivalente a distância entre Salvador e Maceió.

Livros, mapas, jornais... Tudo catalogado, organizado, fácil de ser encontrado pelos bibliotecários que trabalham no acervo.

Os leitores escolhem os livros num menu, no computador. Os bibliotecários recebem o pedido na hora e enviam os livros para o andar de cima, por meio de um sistema mecânico. É a tecnologia transportando cultura.

São aproximadamente 150 milhões de fontes de informação. Imagina ter acesso a tudo isso instantaneamente e sem ter que viajar à Londres. Afinal, a segunda maior biblioteca do mundo está acessível pela internet.

De casa, do escritório, de qualquer canto do planeta, qualquer pessoa pode ler, pesquisar, aprender com esse gigantesco acervo.

Novidade é poder acessar agora também as 750 milhões de páginas dos 49 principais jornais britânicos publicados desde janeiro de 1800. Matérias, artigos, tudo o que a imprensa britânica contou nesses últimos dois séculos, na tela do computador.

Para pesquisas que dependem de download, ou seja, quando o leitor tem que baixar um arquivo ou mesmo imprimir algum documento, há um custo equivalente a R$ 25 e o acesso vale por 24 horas.

O responsável pela publicação na internet, Ed King, conta que todos os documentos foram microfilmados, assim podem ser acessados em segundos.

Por exemplo, a Independência do Brasil. A imprensa britânica publicou vários artigos em 1822. Outro assunto histórico que deu o que falar foi a abolição da escravatura, em 1888.

São apenas exemplos, diz o organizador do acervo digital. O conhecimento não tem limites e graças à internet, o acesso a esse tesouro cultural também se tornou ilimitado.