Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

27/03/2009

Observações do post abaixo
Atualmente encontramos uma concentração muito maior de pessoas honestas, retas e justas entre religiosos e seguidores sérios de uma religião do que em quaisquer outro meio...

A plataforma apregoada por muitas religiões, e seguidas por seus adeptos, constituem os grandes anseios da sociedade atual, por exemplo, justiça social, integridade nos negócios, etc...

Inegavelmente, algumas correntes que se dizem religiosas não o são verdadeiramente... São apenas empresas capitalistas disfarçadas de religião... Essas correntes usam a religião como um negócio, por isso, a competição por seguidores, o marketing, etc... Deus não habita nesse meio !!! Deus habita/está na geração dos justos (Salmo 14:5).

Além disso, a maioria das religiões atuais precisam passar por um processo de racionalização e eliminação de fanatismos e inutilidades que servem mais para dividir do que para ajuntar... Precisam cortar aquilo que é dogma de homem, aquilo que não constitui uma revelação divina ou que confronta com a essência daquela religião...

O fanatismo é cegueira religiosa. Assim como a corrupção degenera e destrói a política, o fanatismo degenera e destrói a religião.

Outra observação interessante é que a Ágora Grega pode ser mais facilmente reconstruída no meio religioso, entre pessoas que possuem um elemento comum, no caso a religião, do que entre indivíduos que não possuem um vínculo tão forte... Inclusive, há a expressão:"pessoas que se reúnem religiosamente..." para indicar uma sequência contínua e séria de reuniões...

Em uma época no qual os espaços públicos estão sendo dissolvidos e desaparecendo, as pessoas sendo fragmentadas e dispersas (nas palavras de Hannah Arendt: "indivíduos atomizados") as Igrejas resistem como espaço de vínculo, encontro, reunião e adoração... Certamente, esses liames estão sendo atacados e enfraquecidos, mas ainda servem como resistência contra a banalidade do mal, contra a atomização dos indivíduos... Resistem como meio e caminho para preservar o homem e os direitos humanos...

Nesse contexto, consciências limpas, justas e retas florescem, frutificam e se perpetuam com muito mais vigor e força no meio religioso, numa família religiosa, por exemplo, do que no meio daqueles que não acreditam em nada, não temem nada e não respeitam ninguém, nem o Criador e nem a Criação !!!