Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

02/11/2008

Livro 1
Neste livro, movido e inspirado pelo Poderoso Deus de Abraão, reflito sobre uma nova percepção de Deus. Uma percepção mais adequada ao nível de conhecimento e de que cultura na qual a Humanidade se encontra neste momento.

Uma percepção nova porque baseada nas informações e nos saberes adquiridos pela humanidade nas últimas décadas, séculos e milênios. Uma percepção que não contraria, não diminui ou reduz o Grandioso Deus, mas sim, O exalta e glorifica ainda mais, pois fornece à consciência humana, centelha divina dada ao Homem, uma explicação racional e lógica para Deus, situando-O na quarta dimensão – a dimensão dos espíritos – e detalhando como ocorre a interação Homem/Divindade.

Não podemos continuar alimentando uma ingênua e rudimentar percepção de Deus, uma percepção que privilegia a ignorância e o fanatismo. Deus ama a sabedoria e o conhecimento, mais do que isso, Deus é a fonte de toda a sabedoria e conhecimento. Por isso, a busca humana pela compreensão de Deus, pelo entendimento de Deus, é movido e inspirado por Ele. Deus quer que o Homem O compreenda, teste, experimente e se aproxime Dele.

Somente pela compreensão de Deus e da dimensão onde Ele habita, o Homem consegue entrar em sintonia com a Divindade. Somente dessa forma a consciência se livra das travas, superando as limitações e as barreiras que a distanciam da Divindade. Compreendendo Deus e o Universo Divino, a consciência se ilumina e o Homem se aproxima de Deus, tornando-se parte Dele.

Hoje, a percepção de Deus que ainda predomina, na maioria das religiões, está fora de qualquer explicação humana. As religiões, em sua maioria, pregam a cegueira e a ignorância, impedindo e condenando quaisquer explicações racionais, ou lógicas, para a Divindade. Tornam Deus e sua natureza inexplicável, inatingível e incompreensível para o Homem. Separam e distanciam Homem de Deus e Deus do Homem, dizendo que a natureza Divina não pode ser compreendida. As bocas fanáticas insistem em dizer que Deus está fora de qualquer razão lógica, teoria ou compreensão humana.

Inclusive, assinalo que a razão não se contrapõe à fé. Elas não se excluem, mas se complementam. São dois mundos coexistindo dentro do Ser Humano. Algumas coisas a razão explica. Outras, somente a fé. Além disso, a fé, geralmente, apresenta uma saída, uma explicação, para os casos onde a razão, naquele momento, não tem elementos suficientes para explicar.

Deus e a natureza Divina não estão fora do alcance da razão ou da inteligência humana. Nunca estiveram, porém, a razão, até recentemente, não tinha os elementos necessários para fazer tal explicação. Por isso, predominava a explicação dada pela fé e os pressupostos de que Deus era inexplicável, inatingível e estava além, muito além, da compreensão humana.

Certamente, também havia o elemento “poder” envolvido nessa história. O Homem precisa de Deus, mesmo não acreditando nele. E Deus sempre esteve com os Homens, observando-os e, algumas vezes, interferindo por meio de seus profetas ou servos. Porém, a maior parte do poder da divindade sempre foi manejados pelos sacerdotes. Sacerdotes que nem sempre foram designados por Deus e que usavam a religião como fonte de poder.

Logo, quanto maior era a ignorância humana sobre Deus, maior era o poder daqueles que usam as coisas sagradas como meio para dominação e controle... Por isso, tornar Deus inatingível, inexplicável, incompreensível era um truque para reunir força e poder. Somente o sacerdote eleito falava e ouvia a divindade, portanto, todos, que temiam a Deus, deveriam seguir as ordens do sacerdote. Porém, as ordens dadas pelo religioso não provinham de Deus, mas sim dos seus interesses pessoais ou interesses do grupo do qual fazia parte.