E os dados viciados não podem ser separados dos demais. Assim, os disquetes com os dados que devem ser transmitidos, enviam os dados normalmente, sem nenhum problema e sem nenhuma fraude... Certamente, enviam os dados viciados.
Essa fraude não envolve só programadores, mas envolve também partidos políticos, a empresa que faz a instalação dos programas ou alguns de seus funcionários, ou algém que invade a empresa e troca os disquetes originais por disquetes bichados, e os centros de pesquisa de opinião. As pesquisas de opinião devem antecipar os dados fraudados e as urnas confirmá-los.
Além disso, possivelmente, os testes das fraudes foram feitas nestas eleições de 2008, ou em alguma eleição anterior, mas o grosso será aplicado em 2010, na eleição para presidente.
A saída será usar, além da urna eletrônica, cédulas de papel com leitura ótica, ou seja, o indivíduo passa, vota na urna eletrônica e, em seguida, preenche a cédula de papel que já vem identificada com os dados do candidato em código de barras, igual prova de concurso público. Assim, os votos da urna eletrônica podem ser reconferidos, confrontados, com os votos em papel. Certamente, o custo aumentará, mas teremos mais transparência no processo.
Além disso, é uma grande estupidez realizar a eleição num dia só. Deve-se autorizar, também, que as eleições possam começar antecipadamente.
Também deve-se considerar a possibilidade de rodar os programas direto em servidores do TSE, sem rodá-los nas urnas eletrônica, ou seja, a urna deve ter somente um programa de conexão que acessa o servidor e roda o programa que estiver lá. Certamente, usando uma conexão criptografada. Contudo, aqui, a fraude pode ser feitas nos programas que estão rodando no servidor.
Também deve haver a possibilidade de votar pela internet. O indivíduo entra no site e vota. Em seguida imprime uma cédula com os dados do voto, criptografados, certamente, para preservar o sigilo, e leva até a Justiça eleitoral, depositando o voto, em papel, na urna. A criptografia impressa só pode ser aberta com uma chave exclusiva do TSE, assim o sigilo do voto só será quebrado quando houver necessidade de confirmação do voto.
Enfim, idéias para garantir a segurança do processo democrático são inúmeras. Basta ter bom senso e vontade para garantir um pleito limpo e saudável. Certamente, trancar cópia de programa em cofre não é uma idéia muito inteligente.
Portanto, quem quer vencer a eleição fraudando o pleito, não vai ter muito sucesso. Certamente, quem faz isso deve ser punido com uma pena que deve torná-lo ineligível por 20 anos ou mais. Ouviram cambada de larápio ?