Democratizar o conhecimento e socializar os saberes como ferramenta para transformação social e econômica. Democratizar e socializar para reduzir as desigualdades regionais. Democratizar e socializar para dar oportunidades. Democratizar e socializar para dar esperanças e certezas de um futuro melhor. O poder transformador do conhecimento, monopolizado e retido nas melhores Universidades Públicas, tem que ser disseminado, gratuitamente, para toda a sociedade.

23/10/2008

Dissecando a Pedofilia
De repente resolvi falara do tema da pedofilia, pois cansei de ver e ouvir muita besteira, estupidez e hipocrisia nesta questão. Inclusive, a ação que promovem contra a pedofilia, supostamente visando combatê-la, tem servido mais como propaganda reversa, que dissemina o problema pela sociedade, do que como ação efetiva que o diminui. Sem contar a paranóia coletiva que está se abatendo sobre a sociedade.

Mas, antes de avançar, preciso dizer três coisas:
1- Nossos amores são as nossas fraquezas;
2- Negar os nossos impulsos é negar aquilo que faz de nós humanos (Filme Matrix). Certamente, isso não se aplica quando o impulso é um comportamento patológico;
3- Quem tem um corpo humano arrasta consigo toda condição humana.

Vamos imaginar a seguinte situação: um mocinha de minissaia sentada no banco na beira da rua. A mocinha está com a perna semi-aberta, mostrando parte da calcinha. Todos que passam podem mirá-la, porém ela tem 14 anos. Uma situação comum nos dias atuais, pois a erotização espalhada pela mídia é excessivamente intensa. Nessa situação, a maioria dos homens que passarem, senão todos, sentirão desejo pela mocinha e ficarão excitados, apesar da idade dela. A minha pergunta: posso concluir disso que todos os homens são pedófilos ???

O problema atual é que a CPI da pedofilia, com suas ações midiáticas, assim como a Polícia Federal, com suas ações políticas, e também midiáticas, estão dizendo para a sociedade que todos os homens que sentem atração por mocinhas, não sei por que excluíram as mulheres atraídas pelos mocinhos, são pedófilos, sofrem de distúrbios psiquiátricos, são psicopatas. Comparativamente, usam um assassino que matou com uma arma de fogo para dizer que todo aquele que tem uma arma de fogo também é um assassino.

Observando essas e outras hipocrisias é que conclui que as ações atuais servem mais para difundir e aumentar o problema do que para combatê-lo efetivamente. A estupidez daqueles que abordam essa temática é tão grande que chegaram a falar em construir uma figura típica, para o crime de pedofilia, com uma pena maior do que a do homicídio. Essa é a brilhantíssima idéia da CPI da pedofilia. Esquecem-se que fazendo isso, os indivíduos que abusam de crianças, patologicamente desequilibrados, ao invés de só abusar, vão matá-las e queimar o corpo, pois assim responderão por um único crime menor: só pelo homicídio.

Eu conheço bem o tema da pedofilia, pois já o estudei detalhadamente, com método e ciência. Na época eu queria saber se era pedófilo ou não, pois diziam que quem tinha atração por menina de 15 anos era pedófilo, e eu tinha uma namorada de 15 anos. Porém, descobri que a minha atração fisíca era normal, como a de qualquer outro homem por uma adolescente. No meu caso pela minha namorada. Por isso, citei o exemplo no início do texto. A pedofilia é uma doença que se caracteriza por atração sexual por criança, não por adolescente maduras emocional e biologicamente.

Contudo, o meu namoro com a mocinha não deu muito certo, a diferença intelectual, devido a diferença de idade, é muito saliente. Como um relacionamento exige outros elementos, além do sexo, a tendência desse tipo de namoro é não evoluir, mas acabar. Além disso, é preciso que ambos olhem para um mesmo lado e, até hoje, nenhuma das minhas namoradas olhavam para o mesmo lado que eu. Uma olhava para esquerda, outra para a direita, outra para trás...e, para piorar, elas queriam impôr-me a visão de mundo que possuíam... Como eu sou determinado em seguir adiante, não hesitei nenhum pouco em finalizar a relação, assim como elas também não hesitaram nenhum pouco em me chutar... Um relacionamento só dá certo quando existe um alinhamento de interesses e de visão de mundo, quando haja sintonia entre as partes...

Na época do meu namoro com a mocinha fiz uma pesquisa sobre o tema da pedofilia. Isso foi em 98 e 99, eu estava no início da casa dos vinte, depois, no final de 2002 e 2003, voltei a mirar o tema e a rastrear redes de pedofilia pela internet. O objetivo da minha pesquisa era descobrir se eu tinha essa patologia. E, certamente, se tivesse teria iniciado, imediatamente, tratatmento médico... Porém, como já disse, descobri que eu era tão normal quanto os outros, na questão da sexualidade.

Inclusive, nessa época encaminhei uma série de denúncias para a Polícia Federal, assim como outros órgãos responsáveis pelo combate à pedofilia pela internet. Sempre ignoraram as minhas denúncias, pois nenhuma das redes, naquela época, foi tirada do ar. Inclusive, as redes que denunciei em 98 e 99 continuavam funcionando normalmente em 2002 e 2003.

A maior de todas as denúncias que fiz foi no final de 2003, ao passar por Brasília, retornando de Manaus, quando estive pessoalmente em um órgão do Ministério da Justiça, onde relatei informações detalhadas sobre a ocorrência do problema na região norte do Brasil. Mais uma vez, como sempre, reduziram a minha denúncia a termo e jogaram o texto em alguma gaveta.

Hoje a Polícia Federal fala muito em pedofilia, etc. Faz isso por razões políticas, não porque se preocupa com o tema. Possivelmente devem estar ameaçando ou chantageando alguém importantes. Por isso falam tanto e fazem tanto barulho. Se se preocupassem realmente com a coisa, na época em que fiz as denúncias, teriam tomado alguma providência, porém ignoraram completamente a coisa. Inclusive, passei-lhes informações detalhadas de sites, etc.

A CPI da pedofilia também não tem nenhum interesse real em resolver o problema. Querem apenas aparecer, estar na mídia, banalizar ainda mais o problema. Se pretendessem resolvê-lo atacariam a causa, a raiz do problema, não os sintomas.

A raiz do problema da pedofilia está na mídia. A erotização das crianças e dos adolescentes é feita pela mídia e disseminada pela publicidade. Propagandas com ninfetas, coelhinhas da playboy, etc, fazem parte do problema da pedofilia. São partes do mesmo problema, pois espalham a erotização das crianças e adolescentes por toda a sociedade. Um exemplo disso é a menina que usa minissaia, calcinha vermelha, batom vermelho e bota de couro. Uma menina, uma prostituta ou apenas moda ?

A mídia e a propaganda transformam as crianças e adolescentes em elementos de desejo, colocando estes grupos na mira daqueles que não controlam seus impulsos sexuais. Inegavelmente, o problema da pedofilia não é tão grave e acentuado nos países islâmicos, onde a erotização é combatida com mãos de ferro e as mulheres usam burka.

Contudo, a antropóloga americana Helen Fisher (Texto completo aqui), diz que:

"Também acredito que estamos ficando mais eróticos, não menos. Diz-se dos adolescentes de hoje que eles estão expostos a zilhões de megabytes de informações sobre sexo e que essa overdose irá atrofiar seu senso de exploração e experimentação. Não é verdade.

De uma perspectiva antropológica, durante milhões de anos os filhos de nossos ancestrais estiveram expostos à cena de seus pais fazendo sexo, lado a lado, apertados na pequena cabana que abrigava a família inteira. Estavam expostos às cenas em que seus pais comemoravam o sucesso de uma caçada com danças sexuais explícitas ao redor do fogo e a todos os tipos de comunicação sobre sexo e adultério quando estavam reunidos com suas mães. É difícil ter privacidade quando se viaja em pequenos bandos e o sexo é uma parte muito visível da vida.

Em seu cotidiano, as crianças aprenderam coisas valiosas sobre a sexualidade. Nossos parentes próximos, os chimpanzés, dificilmente se tornam parceiros sexuais aceitáveis se crescem numa atmosfera em que não há sexo. Nos primatas mais desenvolvidos, simplesmente observar e absorver o que se passa ao seu redor, sexualmente falando, é fundamental para a escolha do parceiro.

Não me surpreende que haja uma grande dose de sexualidade nos anúncios, na televisão, nas nossas canções, em filmes e livros. Na verdade, precisamos de mais educação para o sexo. As aulas de educação sexual oferecidas nas escolas são artificiais. A televisão vive mostrando cenas de romances tórridos, mas raramente vemos mães contando para suas filhas as coisas boas da vida sexual, e os pais também pouco falam com seus filhos sobre o assunto. Apesar das aparências de uma overdose de erotismo no mundo cultural, o que vejo é uma tremenda mostra de puritanismo."
(Texto completo aqui)

A visão de Fisher está correta. Para as crianças e adolescentes as doses diárias de erotismo podem até ser benéficas, fazer parte da estrutura familiar, contudo, desaguam em banalização do sexo e da família e, pior, disseminam, na sociedade, um desejo incontrolável pelas ninfetas que passam a ser associadas ao prazer e à felicidade. Inclusive, entre os homens há a máxima de trocar uma de 45 por três de 15, ou então, uma de 40 por duas de 20.

Além disso, o mercado da erotização de crianças e adolescentes, assim como a publicidade envolvida no negócio movimenta muito dinheiro. Por isso ninguém mexe com os caras, a CPI da pedofilia vai atrás de pé-rapado e a Polícia Federal pega um ou outro desprevido... Mexem com o sintoma, só com o sintoma, não com a raiz do problema.

Inclusive, há dois filmes que evidenciam bem a hipocrisia dos pseudos-moralistas atuais. O filme "Kids" e o filme "Beleza Americana". Acho que os membros da CPI da pedofilia deveriam assistir esses filmes, pois assim entenderiam melhor a realidade com a qual estão lidando e falariam menos besteiras, seriam menos estúpidos.

Inegavelmente, é um erro nivelar o tema da pedofilia por baixo. Meu avô casou-se com uma mocinha de 13 anos, a minha avó. Ele tinha 18 e ela 13. Meu irmão de 15 anos, casou-se com uma menina de 13. Hoje ela tem 14 anos e tem um filho. Moram juntos e ele trabalha para sustentar a casa. Isso é pedofilia ? Posso tipificar os casamentos de menores de 18 anos como crimes de pedofilia ? Como a CPI da pedofilia diz que tudo aquilo que envolve sexo com menores de 18 anos é pedofilia, logo, devendo ser punido com pena maior do que a do homicídio, posso dizer que esses casamentos são crimes e merecem pena maior do que a do homicídio ?

Percebam que há um erro gravíssimo nessa história toda. O erro é tratar a problemática da pedofilia como uma questão simples, coisa repulsiva por si mesma, etc. Analisam o problema a partir das exceções que envolvem violência grave. Os envolvidos são qualificados como pessoas desequilibradas e psicopatas. Esquecem de observar que há um outro lado da história. Um lado que não envolve violência e que se alinha à regra natural da espécie humana: a reprodução.

Não se pode analisar temas complexos com emoção a flor da pele. Pior, não se pode legislar com emoção e a partir de exceção, casos particulares, etc...Tratam o tema com pura emoção, pegando os casos mais violentos que existem para nivelar a situação e construírem suas figuras típicas... Por isso falam em pena maior do que a do homicídio para a pedofilia. Vai acontecer exatamente o que aconteceu com a Lei dos crimes hediondos, ou seja, o indivíduo que falsificava xampu de cabelo cometia crime hediondo, sofrendo toda a severidade da lei. Isso aconteceu porque a Lei dos crimes hediondos foi feita com o sangue quente, com emoção. Não foi feita racionalmente, analisando a complexidade da realidade que a norma iria formatar...

Mas afinal, o que é pedofilia ? Ter desejos sexuais por adolescentes não é pedofilia, pois se for todas as pessoas que tem impulso sexual serão pedófilos, pois basta ter impulso sexual para ter desejo. E basta ver uma adolescente erotizada para desejá-la. Isso porque o desejo é carnal, é biológico, nasce com a visão do objeto. O limite do desejo é colocado pelos olhos, não pelo documento de identidade que diz a idade. A idade é um elemento cultural, criado pela instituição. Ninguém pergunta para a pessoa quanto anos ela tem para depois desejá-la, mas sim deseja-a quando a vê, olhando para ela, vendo seus contornos, suas características, seu cheiro, etc...

É interessante observar que os responsáveis pelo desejo são os sentidos. E os sentidos captam características biológicas. E a pessoa se torna desejada quando, na maioria dos casos, já está madura biologica e sexualmente, quando já pode acasalar e gerar filhos, quando está pronta para reproduzir. É nesse momento que ela reúne todas as características que a torna desejável aos olhos do outro. Inegavelmente, hoje, grande parte dessas características são cobertas por produtos construídos pela indústria da erotização precoce (maquiagem, roupas, etc), elementos que tornam as adolescentes, mesmo aquelas que ainda não estão prontas para acasalar e reproduzir, fruto de desejo, evidenciando, ou dissimulando, sua sexualidade. A mídia e a publicidade exploram tudo isso.

Os sentidos captam essas características e dispara o desejo. A idade é um elemento cultural, insignificante para o desejo e para o impulso sexual. Ninguém fica excitado vendo uma revista que só tem idade de pessoas. Mas a maioria ficará excitado se nessa revista houver fotos dessas mesmas pessoas nuas ou em trajes sensuais.

É interessante observar que os pedófilos são atraídos pelas características da criança e não pelas características sexuais de uma pessoa pronta para reproduzir. Por isso é que a pedofilia é uma patologia, um distúrbio psicológico, que envolve crianças e não uma patologia que envolve adolescentes. Crianças não estão preparadas para reproduzir, enquanto que as adolescentes, maduras sexualmente, emitem sinais buscando um parceiro para acasalar. Quem tem impulso sexual, está ativo sexualmente, pode captar esses sinais e respondê-los, independentemente da idade. E cada vez mais a maturidade sexual tem chegado mais cedo, em torno dos 13 ou 14 anos, talvez menos...

A tipificação da pedofilia tem que estar ligada à exploração, à prostituição, à mercantilização das crianças e dos adolescentes, à violência. Principalmente, à violência. Inclusive, hoje há um entendimento bem sofiscado sobre a violência nos relacionamentos. Por exemplo, é perfeitamente aceitável a tese de que o marido, na vigência do casamento, possa estuprar a esposa. Isso ocorre nos casos em que ela não quer ter relação e o marido a obriga a praticá-la mediante violência ou grave ameaça.

Essa é a forma correta de entender e resolver o caso. A lei tem que punir a violência, a grave ameaça, a coação, etc... E a barreira que deve existir, para determinar se o caso é de pedofilia ou não, é a maturidade biológica, emocional, assim como o consentimento, a vontade e a intenção dos envolvidos. Toda violência tem que ser punida, não importa a idade, mas presumir que todo namoro ou casamento envolvendo menor de 18 anos, e maior de 14, é presunção absoluta de pedofilia é uma estupidez gigante.

Outra grande estupidez da CPI da pedofilia e da Polícia Federal, não sei como eles arranjam tanto espaço para serem tão estúpidos, é destruir as redes de pedofilia na internet. Deveriam deixar as redes rodando, enquanto identificavam e prendiam os pedófilos que se conectassem nessas para distribuir materiais que produzem. Destruindo as redes e dando excesso de publicidade a tais ações, obrigam os pedófilos a se reorganizarem, ou seja, a passarem a usar redes com criptografia militar, etc, ou coisas muito mais difíceis de detectar e infiltrar. E aí, vão prender os pedófilos como, com reza braba ???

Observando um conjunto de vídeos e fotos que eu tinha reunido sobre o tema, percebi padrões interessantes e duas causas para a explosão da pedofilia na internet. Por exemplo, em 98 e 99, grande parte das fotos e dos videos de pedofilia na internet eram feitos por adolescentes de classe média-alta. Filmavam e fotografavam seus colegas e amigos. A maior parte dessas fotos e vídeos vinham dos países ricos, onde o acesso à tecnologia para fotografar e filmar, assim como o acesso à internet era mais fácil e comum. Além disso, havia muita montagem nas fotos, vídeos e textos. Havia também simulação, adultos vestidos de crianças para produzir os vídeos e as fotos, etc... Nessa época havia uma clara distinção entre o mercado pornográfio comum e os conteúdos de pedofilias.

Contudo, os sites que possuiam materiais envolvendo sexo e adolescentes começaram a ser mais acessados do que os sites pornográficos comuns, acarretando uma diminuição desses últimos e uma explosão dos primeiros. E aquilo que era produzido em fundo de quintal por adolescentes, passou a ser produzido em estúdio, por profissionais... Além disso, a disseminação das máquinas digitais acarretou um novo crescimento exponencial nesse tipo de material... E, como sempre acontece no submundo, as máfias da prostituição viram nesse ramo uma grande oportunidade, logo, assumiram o controle de tudo, principalmente a máfia especializada em atender clientes ricos e autoridades públicas com gosto exóticos...

Depois disso, a corrida se deu em termo de idade... As adolesentes acima dos 15 cederam lugar àquelas que tinham entre 13 e 14 anos, mantendo-se nessa faixa. Isso porque abaixo dos 14 e 13 anos trata-se de crianças e são poucos aqueles que sentem atração por esse tipo de materiais. Logo, abaixo disso há apenas grupos extremamente especializados, grupos que reúne os verdadeiros pedófilos, pessoas patologicamente desequilibradas. Para a maioria essas fotos e esses videos são brochantes e nojentos...

Contudo, uma minoria, quando contada entre a população mundial, representa muita gente. É contra essa minoria que utiliza a violência, explora e prostituí as crianças e adolescentes, principalmente nos países pobres, que a lei e a justiça devem alcançar... São eles que devem ser enquadrados no crime de pedofilia. Certamente, as máfias também devem estar na mira da polícia, assim como aqueles que produzem esse tipo de material para a internet...

Coisa parecida ocorre com os videos, fotos e textos sobre incesto, que são distribuídos na internet. A maioria, talvez 70% ou mais, é montagem, é mentira cabeluda. Eles pegam textos eróticos com histórias comuns e substituem os personagens, colocando o título: "pai e uma filha", "um tio e uma sobrinha", etc. Mas basta ler o texto para descobrir as montagens. Certamente, existem os casos reais, mas são insignificantes diante da quantidade de material que existe sobre isso...

Outra coisa extremamente preocupante que vi na tal CPI da pedofilia foi a quebra em série de sigilos do orkut. Uma violação grave de direitos fundamentais realizada em série. Quebra de sigilo tem que ser feita ponto a ponto, caso a caso, pessoa por pessoa. Não existe quebra de sigilo indeterminada ou realizada em grupos... Bastaria o dono do blog inserir centenas de endereços de pessoas quaisquer em seu blog para que todas pessoas tivessem seu sigilo violado. Inclusive, isso já me deu uma idéia: vou criar uma comunidade com o título de pedofilia e vou cadastrar todos os políticos de Brasília, talvez assim eles entrem lá e quebrem o sigilo de todo mundo... Assim, os podres dos políticos vão aparecer...

Essa quebra de sigilo de um grupo inteiro é ilegal e constitui uma violação grave de direitos fundamentais. Se isso for válido, quando a CPI quebrar, novamente, o sigilo de um político, devemos exigir que quebrem o sigilo de todos os políticos ligados a ele... Não sei como o google não conseguiu parar isso na justiça ??? Mas, fiquei estarrecido com o caso... Não pelos pedófilos, pois quero que eles se lasquem e paquem por seus crimes, mas pela violação do Estado Democrático de Direito, pelo atropelamento da lei e da Constituição. Não aceitamos violações de direitos fundamentais, de direitos humanos, nem na questão do terrorismo, por que aceitaremos na questão da pedofilia ???