Inegavelmente, a matéria é uma forma de energia, contudo, é uma energia diferente, uma energia que tem natureza diferente, não é Energia Consciente, não é Energia Divina.
Mas por que estou dizendo isso ? Estou dizendo isso porque se Deus se materializasse nessa dimensão, transformando-se em homem, assumindo um corpo humano, a idolatria seria parcialmente validada, pois haveria uma imagem de homem, um DNA humano, uma face de homem, um cabelo de homem, uma cor de olhos humanos, um sexo humano, etc que seria a pessoa de Deus ou a pessoa assumida por Deus. Aquele biótipo humano seria o biótipo de Deus. Logo, esse biótipo poderia ser reproduzido, venerado e adorado. As pessoas ficariam confusas, ligando Deus a um tipo humano, um formato de corpo, um rosto, um cabelo, uma cor de olhos, etc.
Portanto, apontar alguém e dizer que aquela pessoa é Deus, também é uma grotesca idolatria. É rebaixar a natureza de Deus, Energia Consciente, ao plano humano, ou seja, transformar Deus em matéria, em terra. Pode-se dizer que o Espírito de Deus está com aquela pessoa, o Espírito de Deus visita/dirige/orienta aquela pessoa, etc... Essa é a forma correta de falar. Mas nunca, jamais, dizer que aquela pessoa é Deus.
Basta olhar as escrituras para se encontrar falas como: O Espírito de Deus estava com ele... O Espírito de Deus o movimentava, ou então, Deus dizendo que pôs em tal pessoa o Seu Espírito, etc.
Portanto, Deus, o Espírito de Deus, se move no meio dos homens, entre os homens, visitando e iluminando as consciências humanas, dando inspiração, sabedoria e conhecimento. Deus se movimenta no âmbito das consciências. Deus não se materializa em corpos humanos, mas entra em sintonia, conversa, com a centelha de Energia Consciente, centelha divina, que há em todas as consciências humanas.
Inclusive, eu me lembro do dia em que escrevi esta frase: "Deus é Energia Consciente." Não tanto pela frase, que aos olhos materiais parece não ter muita coisa, mas pela sensação de que, quando Ela se revelou nesta dimensão, uma barreira foi rompida... Lembro-me da frase mais pelos relâmpagos, trovões e chuva de pedra que caiu em cima de mim, assim que publiquei o texto. Se não me engano, acho que escrevi, naqueles dias, posts sobre isso...
Essa concepção de "Deus como Energia Consciente" movimentou o mundo dos espíritos. Esta concepção fará com que a Glória e a Justiça do Poderoso Deus de Abraão encha toda a Terra... E a minha função é disseminá-la pelos quatro cantos do planeta. Portanto, tenho que escrever, reunir e sistematizar o que já foi escrito e publicar em forma de livros, sejam de papel, sejam virtuais... Todos os meios são necessários...
Outra coisa que eu queria falar é: há uma razão lógica, talvez até científica, para a idolatria. Certamente, ela não respalda e nem valida a idolatria. A idéia de Deus, revelada ao Povo de Israel, o Poderoso Deus de Abraão, é tão abstrata quanto equação diferencial de grau n. O simples fato de se acreditar em um Deus Poderoso e invísivel, um Deus que é Energia Consciente, exige uma grau de evolução do cérebro humano. O cérebro tem que ser capaz de grande abstração...
Será que se sentássemos com os antigos que desenvolveram a matemática e a geometria e explicássemos as moderníssimas noções de cálculo tensorial, topologia, etc, eles entenderiam alguma coisa ??? Eu acho que eles não iam entender nada... Por isso, muitas coisas não foram reveladas para eles ou se se revelaram foram de forma simbólica para que eles entendessem...
Em outras palavras, é fácil acreditar em idolatria. Afinal, o pseudo-Deus está ali, na sua frente, você está vendo ele, ele existe, você pode pinicar ele (ops !!! quebrou um pedaço), etc... A idolatria não exige muita evolução do cérebro nem pensamento excessivamente abstrato. Certamente, entra abstração na suposição de que aquela coisa de barro e pedra, feita por mãos humanas, tem algum poder e vai resolver alguma coisa.
Disso já decorre outra coisa... Quem acredita em idolatria tem capacidade mental e nível de abstração para acreditar no Verdadeiro Deus, no Poderoso Deus de Abraão, porém, por engano, erro, fanatismo, etc, dobra-se e acredita na idolatria. Contudo, a consciência tem elementos para se corrigir sozinha, para que a pessoa pense e se volte para o Verdadeiro Deus. Certamente, a regra do livre-arbítrio é universal e continua imperando, ou seja, o homem é livre para acreditar no que quiser, quando quiser e como quiser... É livre para escolher e, inclusive, negar o Verdadeiro Deus.
E o mais interessante é observar que o Povo de Israel, a milhares e milhares de anos atrás, já eram capazes dessas grandes abstrações de pensamento (a fé de Abraão) e de religarem a consciência humana ao Verdadeiro Deus. Certamente, essa deve ter sido a principal condição de terem sido escolhidos para receber, guardar e disseminar a Palavra Deus do Poderoso Deus de Abraão...